A Política Nacional de Atenção Oncológica de 2005 foi revista para dar lugar à Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde, instituída em 2013. “É preciso ter integração para ter qualidade no cuidado ao paciente com câncer”, diz Patrícia Sampaio (foto), do Ministério da Saúde, ao ilustrar a proposta de uma nova lógica que passa a pautar a atenção oncológica: a integração em rede.
Hoje, são 283 serviços públicos em atividade no país (CACONS/UNACONS). A rede cresceu 10% nos últimos quatro anos, mas ainda é insuficiente para fazer frente aos grandes desafios que confrontam a oncologia. Para 2015, um dos grandes desafios é melhorar a espera na fila”, reconhece Patrícia. “Quem está esperando por uma hipótese diagnóstica, quem está esperando para fazer rastreamento tem que ter tratamentos diferentes dentro da regulação”, ilustra.
| “É preciso ter integração para ter qualidade no cuidado ao paciente com câncer” |
“E os hospitais habilitados em oncologia precisam cumprir o seu papel de apoiar a rede e fechar o diagnóstico. Eles não podem receber só os pacientes com diagnóstico fechado”, explica.
A nova dinâmica começou com a revisão do marco legal e agora depende do apoio de cada Estado para dimensionar a oferta e organizar a rede de serviços da atenção oncológica no SUS.