Onconews - Geniturinário

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  • ASCO atualiza diretriz para terapia sistêmica em pacientes com câncer de próstata

    Daniel Herchenhorn (foto), oncologista do Instituto D’Or e pesquisador do LACOG-GU, é coautor da diretriz recém-publicada pela ASCO para atualizar as recomendações de terapia sistêmica para pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração (CPRCm). A íntegra das recomendações está no Journal of Clinical Oncology(JCO).

  • Rastreamento de variantes germinativas patogênicas em genes de predisposição ao CA de próstata

    Vinícius Marques Rocha (foto), do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), é primeiro autor de estudo selecionado em poster no AACR 2025. O trabalho buscou calibrar um escore de risco poligênico para câncer de próstata (CaP) em uma coorte brasileira. Os resultados preliminares, a partir de dados de 557 pacientes, sugerem que a prevalência de variantes patogênicas em genes de alto/moderado risco em pacientes com CaP é semelhante à de outras populações em todo o mundo.

  • LITESPARTK-004: resultados de longo prazo confirmam benefício de belzumitan no câncer renal associado à doença de VHL

    Belzutifan é aprovado para carcinoma de células renais associado à doença de von Hippel-Lindau (VHL), hemangioblastomas do SNC e tumores neuroendócrinos pancreáticos, com base nos resultados iniciais do estudo LITESPARK-004. Resultados atualizados após acompanhamento mediano de quase 50 meses estão no Lancet Oncology, em artigo de Srinivasan et al.

  • Metanálise conclui que radioterapia moderadamente hipofracionada isodose deve ser padrão no câncer de próstata

    Pesquisa que comparou os perfis de eficácia e toxicidade da radioterapia moderadamente hipofracionada (MHFRT) isodose e da MHFRT dose-escalonada em estudos randomizados do Consórcio MARCAP mostra que MHFRT com dose escalonada foi associada a maior toxicidade intestinal e conclui que regimes de isodose devem ser o padrão de MHFRT para câncer de próstata localizado.

  • Subtipos moleculares do carcinoma de células renais diferem entre brancos e negros

    O carcinoma de células renais (CCR) está entre os cânceres mais frequentemente diagnosticados, com mais de 80.000 novos casos e quase 15.000 mortes estimadas nos Estados Unidos em 2024. Estudo de pesquisadores da Johns Hopkins, relatado na Cancer Research Communications, traz dados que associam indivíduos brancos e negros a subtipos moleculares distintos de CCR de células claras e destacam a importância dos classificadores moleculares na estratificação da doença.

  • BARCODE1: escore de risco poligênico mostra resultados no rastreamento do câncer de próstata

    A incidência de câncer de próstata está aumentando. Pesquisa com participação da Royal Marsden NHS Foundation Trust publicada na New England Journal of Medicinemostra que um escore de risco poligênico aplicado a um programa de rastreamento melhorou a detecção precoce do câncer de próstata clinicamente significativo na comparação com o rastreamento por PSA ou ressonância magnética.

  • Dados de consórcio internacional mostram que consumo de chá de ervas pode reduzir risco de câncer de bexiga

    As evidências sobre a associação entre o consumo de chá e o risco de câncer de bexiga são inconsistentes. Estudo de Zhang et al. relatado na Nutrition and Cancer buscou ampliar a base de evidências, utilizando dados internacionais do Consórcio de Epidemiologia e Determinantes Nutricionais do Câncer de Bexiga (Bladder Cancer Epidemiology and Nutritional Determinants Consortium). Os resultados não demonstram associação significativa entre o consumo de

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  • NeuroSAFE: método melhora a função erétil e a continência urinária após prostatectomia assistida por robô

    Poupar os feixes neurovasculares periprostáticos durante a prostatectomia radical assistida por robô (RARP) melhora a função erétil pós-operatória e a recuperação precoce da continência urinária. Dineen et al. apresentam dados do primeiro ensaio clínico controlado randomizado a demonstrar que a cirurgia guiada pela técnica NeuroSAFE melhora as pontuações de função erétil relatadas pelo paciente e a recuperação precoce da continência em comparação com a prostatectomia radical

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  • Anvisa aprova durvalumabe perioperatório no câncer de bexiga músculo invasivo

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o tratamento com durvalumabe neoadjuvante mais gemcitabina e cisplatina, seguido por durvalumabe adjuvante como agente único após cistectomia radical, para adultos com câncer de bexiga músculo invasivo (CBMI). A decisão é baseada nos resultados do estudo de fase 3 NIAGARA.

  • Percepções, conhecimento e atitudes da população sobre fatores de risco associados ao câncer de próstata

    Revisão sistemática explorou as percepções, o conhecimento e as atitudes da população em geral em relação aos fatores de risco relacionados ao câncer de próstata. “Idade, histórico familiar e raça/etnia estão entre os fatores de risco reconhecidos pela população-alvo para o câncer de próstata. Os participantes demostram incerteza em relação às influências do estilo de vida”, destacaram os autores. Os resultados foram publicados no periódico Current Oncology Reports, em artigo com

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  • Biópsia guiada por microultrassonografia vs. biópsia guiada por ressonância magnética no diagnóstico do câncer de próstata

    A biópsia guiada por microultrassonografia de alta resolução é uma alternativa à biópsia guiada por fusão por ressonância magnética para diagnóstico do câncer de próstata clinicamente significativo, descrevem pesquisadores do ensaio OPTIMUM, em artigo no JAMA. Os resultados têm implicações importantes para médicos, pacientes e sistemas de saúde.

  • Radioterapia hipofracionada em pacientes idosos

    O câncer de próstata (CaP) é a segunda principal causa de morte por câncer em idosos (≥75 anos). Resultados de longo prazo da radioterapia hipofracionada em pacientes idosos com CaP localizado a partir do banco de dados IPOPROMISE estão em artigo na Prostate Cancer and Prostatic Disease (Nature). A análise confirma o papel da radioterapia na cura de pacientes idosos saudáveis ​​afetados por doença localizada.

  • Avanços e desafios no manejo do câncer de próstata avançado

    “A terapia de privação de andrógeno (ADT) é a pedra angular do tratamento para homens com câncer de próstata avançado. A monoterapia com ADT não é mais considerada o padrão para o tratamento inicial do câncer de próstata metastático sensível a hormônios (mHSPC) e a associação de ADT com uma das mais novas vias inibidoras de sinalização do receptor de andrógeno (ARSI) é atualmente recomendada”. É com essa assertiva que o urologista Marcus Sadi (foto) inicia editorial na Frontiers in

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  • Crioablação parcial primária da glândula mostra resultados encorajadores no câncer de próstata

    Estudo de coorte prospectivo mostrou resultados oncológicos e funcionais encorajadores cinco anos após a crioablação parcial primária da glândula em homens com câncer de próstata de risco intermediário. A íntegra do estudo está em artigo de Herbert Lepor e colegas, na Urology. O oncologista Eduardo Zucca (foto), diretor de ensino e pesquisa do Instituto do Câncer Brasil, analisa os resultados.

  • Estudo brasileiro avalia índice de massa corporal como fator de risco no câncer de pênis

    Roberto Dias Machado (foto), urologista do Hospital de Câncer de Barretos, é o primeiro autor de estudo que avalia a associação da obesidade com câncer de pênis e o risco de metástases linfonodais em pacientes submetidos à linfadenectomia inguinal. O trabalho foi relatado na BMC Cancer e tem a participação do urologista Rodolfo Borges dos Reis (na foto, à direita).

  • iNDUCT: durvalumabe neoadjuvante no câncer urotelial de alto risco

    Após a nefroureterectomia radical para carcinoma urotelial do trato superior, o prognóstico é ruim para pacientes de alto risco. Embora não tenha atingido o desfecho primário em nenhuma das coortes, o estudo iNDUCT mostrou que a combinação de durvalumabe e quimioterapia à base de platina, especialmente cisplatina, apresentou resultados promissores nessa população de pacientes em termos de downstaging, com bom perfil de segurança e sem aumentar o risco cirúrgico.

  • Pesquisa brasileira aposta em aprendizado de máquina e biomarcadores para prever a recorrência do CaP

    Prever resultados clínicos ainda é um desafio no tratamento do câncer de próstata (CaP) e a recorrência da doença afeta entre 20% e 40% dos pacientes. “À medida que os estudos continuam a explorar a importância de biomarcadores, integrar a expressão genética com dados clínicos através de aprendizado de máquina pode facilitar previsões mais precoces e precisas de recorrência da doença”, destaca estudo brasileiro de Antunes et al. que enfatiza a importância de incorporar NETO2, HPN,

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  • TALAPRO-2 mostra ganho de SG com talazoparibe e enzalutamida no CPRCm

    O estudo de Fase III TALAPRO-2 atingiu seu desfecho primário, mostrando melhor sobrevida livre de progressão radiográfica (rSLP) para a combinação de talazoparibe e enzalutamida (TALA+ENZA) versus placebo+ENZA como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração (CPRCm) não selecionados para alterações genéticas de reparo de recombinação homóloga (HRR) (todos os participantes; coorte 1). No ASCO GU 2025, dados finais de sobrevida global

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  • NIAGARA: durvalumabe perioperatório melhora os resultados no câncer de bexiga

    No estudo de fase 3 NIAGARA, que inscreveu pacientes com câncer de bexiga com invasão muscular (MIBC), durvalumabe perioperatório mais quimioterapia neoadjuvante (NAC) demonstrou benefício clínico e estatisticamente significativo na sobrevida global (SG) e livre de eventos (SLE) em comparação com NAC exclusiva, com perfil de segurança administrável e sem prejuízo à capacidade de se submeter à cistectomia radical. Análise exploratória apresentada no ASCO GU 2025 mostra que pacientes que

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  • EPIC-A: resultados apoiam cemiplimabe + QT como opção de primeira linha no câncer de pênis avançado

    O inibidor de PD-1 cemiplimabe é aprovado para pacientes com carcinoma espinocelular cutâneo localmente avançado ou metastático. No ASCO GU 2025, resultados do estudo de Fase II  EPIC-A apresentados pelo oncologista Amit Bahl (foto) apoiam o tratamento com cemiplimabe e quimioterapia baseada em cisplatina como opção de primeira linha em pacientes com câncer peniano localmente avançado/metastático. Em 12 semanas, a taxa de benefício clínico foi de 62,1%, cumprindo o principal desfecho

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