Onconews - Radio-oncologia

Radio-oncologia

  • Resultados relatados por pacientes tratados com IMRT após prostatectomia radical

    Quais são as toxicidades relatadas por médicos e os resultados relatados por pacientes (PROs) tratados com radioterapia estereotáxica corporal do leito prostático (SBRT) após a prostatectomia radical? Ensaio clínico não randomizado publicado no JAMA Oncology demonstrou que a SBRT pós prostatectomia radical foi bem tolerada, sem declínios nos PROs urinários ou intestinais em comparação com a radioterapia fracionada convencional.

  • ENRT mostra benefício de sobrevida no câncer de próstata

    Estudo de Ost et al. avaliou duas abordagens de tratamento para oligorrecorrências de linfonodos pélvicos detectadas por PET-CT em pacientes com câncer de próstata, comparando radioterapia eletiva de linfonodos pélvicos (ENRT) com radioterapia direcionada à metástase (MDT). “Ao demonstrar benefício de sobrevida livre de metástases com a ENRT, este estudo estabelece a ENRT como potencial abordagem de tratamento padrão para esses pacientes, aguardando estudo de fase 3 que confirme

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  • Radioterapia torácica de alta dose versus dose padrão aumenta sobrevida no CPPC em estágio limitado

    A radioterapia torácica (RTT) de 60 Gy/40 frações, duas vezes ao dia, foi bem tolerada e prolongou a sobrevida em comparação com a RTT estabelecida de 45 Gy/30 frações em pacientes com câncer de pulmão de pequenas células (CPPC) em estágio limitado. É o que mostram resultados de Grønberg et al. no Journal of Thoracic Oncologyno primeiro ensaio clínico randomizado a demonstrar benefício de sobrevida com o aumento da dose de RTT nessa população de pacientes.  A

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  • Estudo mostra fatores que influenciam a radioterapia paliativa no câncer avançado

    Pesquisa de mundo real que avaliou uma coorte de quase 700 pacientes com câncer avançado mostra o que influencia a administração da radioterapia paliativa próxima ao fim da vida (≤30 dias antes do óbito). O estudo fornece insights valiosos sobre as práticas e tendências atuais em radioterapia de fim de vida para auxiliar os médicos no complexo processo de tomada de decisão.

  • Metanálise conclui que radioterapia moderadamente hipofracionada isodose deve ser padrão no câncer de próstata

    Pesquisa que comparou os perfis de eficácia e toxicidade da radioterapia moderadamente hipofracionada (MHFRT) isodose e da MHFRT dose-escalonada em estudos randomizados do Consórcio MARCAP mostra que MHFRT com dose escalonada foi associada a maior toxicidade intestinal e conclui que regimes de isodose devem ser o padrão de MHFRT para câncer de próstata localizado.

  • Estudo valida pontuação PORTOS como preditor de resposta à dose da radioterapia no câncer de próstata

    A pontuação de 24 genes dos resultados da radioterapia pós-operatória (PORTOS, da sigla em inglês) pode ser utilizada para personalizar a dose de radiação para pacientes com câncer de próstata, permitindo a seleção daqueles com maior probabilidade de benefício do escalonamento de dose. O estudo foi selecionado para apresentação em sessão oral no ASCO GU 2025. Robson Ferrigno (foto), médico especialista em Radioterapia, comenta os resultados.

  • Resultados relatados pelo paciente: análise compara técnica de radioterapia 4D e RT padrão no câncer de pulmão

    Poiset et al. analisam os resultados relatados pelos pacientes (PROs), comparando a prevenção funcional baseada na tomografia computadorizada quadridimensional (4DCT), também conhecida como técnica de radioterapia 4D, com os padrões históricos de radioterapia no câncer de pulmão. "Esse conceito é muito interessante e precisa ser melhor estudado para sua aplicação", avalia o radio-oncologista Rodrigo Hanriot (foto), diretor do Departamento de Radioterapia do Hospital Alemão

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  • Metanálise mostra interação entre toxicidade aguda e tardia na RT do câncer de próstata

    Metanálise de dados individuais de participantes de seis ensaios clínicos randomizados buscou caracterizar a relação entre toxicidade geniturinária e gastrointestinal aguda e tardia em pacientes tratados com radioterapia (RT) de próstata fracionada ou moderadamente hipofracionada. Artigo de Nikitas etal. publicado no Lancet mostra que a toxicidade aguda após a RT foi significativamente associada à toxicidade tardia. Robson Ferrigno (foto), médico especialista em

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  • Pesquisa mostra disparidades globais na oferta de radioterapia

    Fabio Ynoe de Moraes (foto) é primeiro autor de estudo publicado no Lancet Oncology, com dados que revelam disparidades importantes na disponibilidade de radioterapia e ressaltam a necessidade urgente de investimento na capacitação em radioterapia, particularmente em países de baixa e média renda.

  • Realidade da radioterapia é problema global

    Um esforço global colaborativo de toda a comunidade oncológica é necessário para superar o déficit significativo na educação para a radioterapia e garantir o acesso equitativo a um dos pilares do tratamento do câncer. O alerta é da Agência Internacional de Energia Atômica em levantamento que considerou 90 países em todas as regiões e indica discrepâncias nos padrões de formação profissional e a falta de serviços de oncologia de radiação, particularmente em países de baixa e média renda.

  • Estudo de Fase II mostra resultados de SBRT seguida por quimiorradioterapia e imunoterapia adjuvante no CPCNP avançado

    Pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) localmente avançado frequentemente apresentam toxicidade sinérgica da quimiorradioterapia e taxas modestas de controle locorregional. Heinzerling et al. avaliaram a atividade da radioterapia estereotáxica corporal (SBRT) do tumor primário seguida por quimiorradioterapia convencional para os linfonodos e imunoterapia de consolidação em pacientes com CPCNP localmente avançado irressecável.  Embora o estudo não tenha

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  • Estudo analisa impacto do tratamento do câncer na fertilidade masculina

    Questões relacionadas à fertilidade estão entre as principais preocupações após o câncer infantil. Estudo que avaliou a influência das exposições à terapia do câncer nos volumes testiculares da puberdade até a idade adulta, espermatogênese na idade adulta e resultados de paternidade em coortes envolvendo grande número de sobreviventes traz novos insights que podem orientar o aconselhamento precoce sobre fertilidade no tratamento do câncer.

  • Radioterapia  e risco de segundo câncer primário

    Análise que considerou dados de cerca de 250 mil mulheres, a partir de 9 registros de base populacional, é o primeiro estudo a apresentar a dinâmica de risco e o prognóstico do segundo câncer primário após radioterapia (RT) em sobreviventes de câncer de mama. “Nossos resultados sugerem que cerca de 6,6% dos segundos cânceres sólidos podem estar relacionados à RT para o primeiro câncer. A RT foi considerada um fator de risco importante para o desenvolvimento de câncer de mama, câncer no

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  • Estudo mostra importância de melhorar o acesso global à radioterapia para enfrentar o desafio do controle do câncer

    Análise que considerou a incidência de 29 tipos de câncer em 183 países estimou as demandas globais de radioterapia em 2022 e 2050. Os resultados mostram que nem a capacidade instalada, nem a força de trabalho atendem às necessidades de radioterapia para enfrentar o desafio do controle do câncer. “Estratégias urgentes são necessárias para capacitar a força de trabalho global de assistência médica e facilitar o direito humano fundamental de acesso à assistência médica adequada”, alertam os

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  • ASTRO 2024:Pacientes relatam qualidade de vida com PBT e IMRT no câncer de próstata

    Pacientes com câncer de próstata localizado têm várias opções de tratamento, incluindo radioterapia de feixe externo com fótons ou prótons. A terapia de feixe de prótons (PBT) tem certas vantagens dosimétricas, com o potencial de reduzir a morbidade associada ao tratamento e melhorar os resultados oncológicos, mas geralmente é mais intensiva em recursos do que a radioterapia de intensidade modulada (IMRT). Gustavo Nader Marta (foto), especialista em radioterapia do Hospital Sírio Libanês,

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  • Fracionamento na radioterapia adjuvante do câncer de mama reduz risco de malignidades secundárias

    Em estudo de simulação, o (ultra-)hipofracionamento demonstrou potencial para reduzir o risco de malignidades secundárias em comparação a um esquema de 5 semanas na radioterapia adjuvante do câncer de mama. “A maior redução absoluta do risco devido ao (ultra-)hipofracionamento foi observada para câncer de pulmão e mama”, destacaram os autores em artigo publicado na The Breast.

  • Alliance mostra resultados da radioterapia hipofracionada pós-mastectomia na prevenção da recorrência do câncer de mama

    Um curso mais breve de radioterapia pós-mastectomia (PMRT) foi seguro e eficaz para pacientes com câncer de mama submetidas à reconstrução mamária e provou ser não inferior a um curso mais longo de tratamento, como demonstram resultados do estudo de fase 3 RT CHARM (Alliance A221505) apresentado na ASTRO 2024 por Matthew M. Poppe (foto), da Universidade de Utah.

  • Revisão da IASLC recomenda cautela na RT hipofracionada no CPCNP localmente avançado

    O brasileiro Daniel Przybysz (foto) é coautor de artigo publicado no Journal of Thoracic Oncology, em revisão que discute as evidências da radioterapia hipofracionada no câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) localmente avançado. Os resultados mostram que apesar do uso crescente do hipofracionamento acelerado nesse cenário de tratamento, apenas um estudo clínico randomizado foi realizado comparando 60 Gy em 15 frações com 60 Gy em 30 frações sem quimioterapia

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  • Cirurgia mostra resultados superiores versus SBRT no CPCNP estágio I ressecável

    Os resultados de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas estágio I ressecável após lobectomia ou ressecção sublobar foram superiores em comparação com a radioterapia corporal estereotática (SBRT), possivelmente devido à maior recorrência regional após a radioterapia. É o que demonstra estudo de Snider e colegas publicado no periódico Lung Cancer.

  • LUSTRE: ensaio randomizado fornece dados prospectivos de SBRT no câncer de pulmão clinicamente inoperável

    A radioterapia corporal estereotáxica (SBRT) é amplamente usada para câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) clinicamente inoperável em estágio I. Dados do estudo randomizado de fase III LUSTRE relatados no Jama Oncology mostram que o tratamento com SBRT foi associado a uma melhora não significativa no controle local em comparação com a radioterapia convencional hipofracionada.