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Estudo que avaliou a segurança e eficácia da quimioimunoterapia em pacientes com câncer de pulmão de pequenas células (CPPC) em estágio extenso (EE) e pneumonia intersticial idiopática leve mostrou que o regime baseado em durvalumabe, etoposídeo e carboplatina na fase de indução, seguido de durvalumabe na manutenção, proporcionou taxa de resposta global de 90%, com mediana de sobrevida livre de progressão de 5,5 meses e sobrevida global de 10,7 meses, com perfil de segurança aceitável.

A atividade física reduz a inflamação e induz mudanças na sinalização relacionada ao tecido adiposo para suprimir o câncer pancreático, apoiando o potencial das estratégias de controle da obesidade para reduzir o risco de desenvolver câncer de pâncreas. É o que  destacam  os resultados de estudo de Pita-Grisanti e colegas, em artigo na Cancer Research.

Depois do sucesso no WCLC 2024, o oncologista Felipe Roitberg (foto) se prepara para repetir a apresentação no próximo congresso da União Internacional do Controle do Câncer (UICC), em análise que explora os fatores de risco para câncer de pulmão em áreas de conflito. “É fundamental atualizar as evidências da exposição a carcinógenos decorrente de conflitos militares, para dar subsídios a agências como a IARC e, a partir deles, dar suporte à implementação de resoluções da ONU que serão vitais para garantir responsabilização jurídica por danos ambientais e à saúde”, resume Roitberg.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram um Acordo de Cooperação Técnica para produção e divulgação de conhecimentos científicos sobre dispositivos eletrônicos para fumar. A agenda comum busca fortalecer as políticas públicas de controle do tabagismo e contrapor o marketing da indústria tabageira com dados científicos acerca dos danos causados à saúde pelo cigarro eletrônico. A primeira reunião conjunta ocorreu terça-feira, 10 de setembro.

Estudo prévio de Fase 2 com pacientes com câncer de nasofaringe recorrente ou metastático, a combinação de gemcitabina e carboplatina de primeira linha e células T citotóxicas do vírus Epstein-Barr (EBV-CTL) demonstrou atividade antitumoral de EBV-CTL, com perfil de segurança favorável. Agora, estudo explorou se essa estratégia combinada de quimioimunoterapia produziria eficácia clínica superior e melhor qualidade de vida em comparação ao tratamento quimioterápico convencional. Os resultados foram publicados no Annals of Oncology.

Pesquisadores franceses relataram dados do maior estudo de mundo real avaliando a eficácia da quimioterapia subsequente em pacientes com carcinoma de ovário de alto grau que progridem durante a exposição a inibidores de PARP. Os resultados foram publicados no ESMO Open e mostram que a quimioterapia baseada em platina é a melhor opção nessa população de pacientes.

Análise agrupada dos estudos DESTINY-Breast01/-02/-03 demonstrou eficácia intracraniana significativa e benefício clínico em sobrevida global de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em pacientes com câncer de mama metastático HER2-positivo com metástases cerebrais tratadas/estáveis ​​e não tratadas/ativas. Os resultados foram publicados no Annals of Oncology, em artigo com participação do mastologista José Luiz Pedrini (foto), coordenador do Departamento de Mastologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre.

Estudo observacional avaliou os efeitos de um programa de aconselhamento dietético no peso, índice de massa corporal, composição corporal total e regional em pacientes com câncer de mama inicial tratadas com inibidores de aromatase (IA). “Pacientes tratadas com IA relataram um aumento na massa gorda e uma diminuição na massa magra e, consequentemente, um aumento na sarcopenia e obesidade, independentemente da participação em um programa de aconselhamento dietético”, observaram os autores. Os resultados foram publicados no The Breast.

Como a autoimunidade espontânea pode informar a incidência, os fatores de risco e o espectro clínico de diabetes induzido pelo uso de inibidores de checkpoint imunológico (ICIs)? Pesquisa publicada no Jama Oncology identificou três fenótipos principais de diabetes induzida por ICI, sugerindo que uma estrutura clínica e genética pode indicar pacientes de alto risco e auxiliar na tomada de decisão sobre o tratamento com ICI.

Estudo inédito liderado por pesquisadores da Johns Hopkins School of Medicine fornece novos insights sobre a etiologia do câncer pancreático, com achados que mostram uma nova região genômica potencialmente associada ao risco de câncer pancreático em pessoas que consomem mais de três doses diárias de álcool.

Revisão de escopo buscou mapear e caracterizar a literatura existente sobre o efeito das intervenções de dieta e exercícios na função física em sobreviventes de câncer mais velhos. “Considerando a crescente população de sobreviventes de câncer mais velhos, essa é uma área importante para pesquisas futuras”, observaram os autores. O artigo foi publicado no Journal of Geriatric Oncology.

Revisão de Marc Arbyn e colegas publicada na  Journal of Clinical Microbiology propõe critérios para testes comparativos de segunda geração dos genótipos do papilomavírus humano (HPV) no rastreamento do câncer cervical e avalia quais ensaios atualmente disponíveis já atendem aos critérios necessários de sensibilidade e especificidade.

Estudo prospectivo randomizado controlado que comparou a segurança e a eficácia de duas abordagens de nutrição para pacientes com câncer gástrico após gastrectomia total radical apresentou resultados que apoiam a alimentação oral precoce em relação à sonda enteral, demonstrando que a alimentação oral não apenas satisfez a necessidade de ingestão oral como também reduziu a distensão abdominal, promoveu recuperação pós-operatória mais rápida da função intestinal sem aumentar o risco de complicações anastomóticas e ainda reduziu o tempo de internação, com consequente redução de custos hospitalares.

Em estudo de coorte liderado pelo MD Anderson Cancer Center, que envolveu 3.137 pacientes com melanoma, majoritariamente homens, as taxas de incidência de fraturas osteoporóticas aumentaram após o tratamento com inibidores de checkpoint imunológico (ICI). “A osteoporose e as fraturas osteoporóticas podem representar um novo evento adverso imune relacionado com a terapia de ICI”, analisam os autores, em artigo na BMJ Oncology.

Em pacientes com câncer de pulmão, o monitoramento online de sintomas de resultados relatados pelo paciente resultou em melhorias na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) por até 1 ano em comparação com o grupo de controle. “Os resultados fornecem evidências para pesquisas futuras sobre a implementação sustentável do monitoramento online de sintomas de resultados relatados pelo paciente na prática diária de oncologia clínica”, afirmaram os autores do estudo em artigo publicado no JAMA Network Open.