2017

Maiolino ASH 2017 Still 1Ângelo Maiolino (foto), Hematologista do Americas Centro de Oncologia Integrado e do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, comenta os principais trabalhos em mieloma múltiplo apresentados na ASH 2017. Assista.

CAR T CELL NET OKOs receptores de antígeno quimérico de células T representam uma nova estratégia de imunoterapia. O estudo ZUMA-1 mostrou na ASH os resultados de fase II com dados preliminares de eficácia e segurança da terapia CAR T-Cells axicabtagene ciloleucel (axi-cel). “Os resultados confirmam o benefício extraordinário do conceito das células CAR-T como estratégia terapêutica clinicamente relevante e duradoura em uma população de pacientes sem nenhuma outra opção de tratamento. O desafio é tornar esta tecnologia acessível para um grande número de pacientes a nível global”, observa o oncohematologista Jacques Tabacof, coordenador geral de oncologia e hematologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e médico do Centro Paulista de Oncologia.

sangueApresentado em sessão plenária, o estudo de fase III MURANO foi um dos destaques do programa científico da 59ª ASH. O estudo comparou venetoclax (V) + rituximabe (R) versus o padrão de cuidados (quimioimunoterapia, bendamustina (B)+ rituximabe (R)) em pacientes com Leucemia linfocítica crônica (LLC) recorrente ou refratária, incluindo população de alto risco (del 17p). A análise primária mostrou ganho de SLP, cumprindo o principal endpoint.

HEMATOResultados do estudo de fase III ALCYONE apresentados em sessão plenária na ASH 2017 reforçam evidências do benefício de daratumumabe no tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recém diagnosticados e não elegíveis ao transplante.

hillmen NET OKApresentados na ASH 2017, os resultados preliminares do estudo Bloodwise TAP CLARITY demonstraram que a combinação de ibrutinibe + venetoclax alcançou altas taxas de resposta global, remissão completa e erradicação de doença residual mínima (do inglês, MRD) na leucemia linfocítica crônica recidivada/ refratária. Os resultados foram apresentados por Peter Hillmen (foto), professor de hematologia experimental no Leeds Institute of Cancer and Pathology, no Reino Unido.

ASH 2015 blood cells NET OKOs pacientes com linfoma de Hodgkin avançado (estádio III ou IV)  tratados com um regime multidrogas que incluiu a terapia-alvo brentuximab vedotin (BV) apresentaram redução de 23% no risco de progressão da doença, morte ou necessidade de terapia adicional, em comparação com pacientes que receberam o regime padrão de quatro drogas em primeira linha para o tratamento de LH avançado. Os dados são do estudo fase III ECHELON-1, apresentado domingo, 10 de dezembro, na sessão plenária da ASH 2017.

Youn H NET OKO anticorpo monoclonal anti-CCR4 mogamulizumab demonstrou melhoria significativa na sobrevida livre de progressão, taxa de resposta e qualidade de vida em comparação com o vorinostat, padrão de tratamento aprovado pelo FDA para pacientes com linfoma cutâneo de células T (LCCT) previamente tratados. No geral, os eventos adversos observados com mogamulizumab foram leves a moderados. Os resultados do estudo de fase III MAVORIC foram apresentados na ASH 2017, por Youn H. Kim (foto), primeira autora do estudo e diretora do Programa Multidisciplinar de Linfoma Cutâneo na Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford.

ASH 2017 RandômicoO maior encontro da hematologia mundial acontece em Atlanta, nos Estados Unidos, de 9 a 12 de dezembro. Em sua 59ª edição, o congresso da Sociedade Americana de Hematologia (ASH 2017) deve reunir cerca de 3 mil abstracts para apresentação oral e mais de 25 mil participantes.

RIM_NET_OK_HORIZONTAL.jpgEstudo apresentado no 2017 Genitourinary Cancers Symposium reforça evidências do papel da vigilância ativa na abordagem de pequenas massas renais, definidas como tumores sólidos de até 4 cm cada vez mais frequentes em achados incidentais.

Rafael Brandao_fev 2017.jpgO oncologista Raphael Brandão (foto), coordenador científico do Grupo Oncoclínicas e oncologista titular do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e do Centro Paulista de Oncologia (CPO), comenta os destaques do 2017 Genitourinary Cancers Symposium (ASCO GU).

ASCO_prostata_1.jpgO câncer de próstata pode ser classificado com base na célula de origem, nos subtipos luminal A, luminal B e basal, sendo o câncer de próstata luminal B o de pior prognóstico, mas também aquele que obtém o maior benefício da terapia de privação androgênica (ADT). Os dados foram apresentados na ASCO GU.