GBOT aponta os destaques da oncologia torácica
Inovações importantes para a oncologia torácica marcaram a 53ª edição da ASCO e grandes estudos concentraram a atenção pelo potencial de mudar a prática clínica. As oncologistas Clarissa Mathias e Tercia Villasboas Reis, do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), apontam o que foi destaque na ASCO 2017.
Thiago Bueno, oncologista do AC Camargo Cancer Center, e Luiz P. Kowalski, Diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia da mesma instituição, atual presidente da International Academy of Oral Oncology (IAOO), comentam os estudos que foram destaque em cabeça e pescoço no programa científico do encontro de Chicago.
O oncologista Daniel Vilarim Araújo (foto), médico do A.C.Camargo Cancer Center, recebeu durante a ASCO 2017 o International Development and Education Award (IDEA), concedido pela Conquer Cancer Foundation a 20 jovens oncologistas promissores de países subdesenvolvidos e em desenvolvimento.
O estudo randomizado de fase III ARCHER 1050 (
O oncologista Mauro Zukin (foto), Diretor Técnico do Americas Centro de Oncologia Integrado e vice-presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), comenta os resultados do estudo francês MAPS-2 (
O estudo MAPS-21 apresentado na ASCO pelo grupo francês (LBA 8507) trouxe um pouco de alento para o cenário do mesotelioma maligno de pleura, ao mesmo tempo em que serviu de novo alerta para evidenciar a tragédia da exposição ao amianto (asbesto), que persiste no Brasil como uma das mais perversas subnotificações no âmbito da saúde ocupacional.
O oncologista Carlos Barrios (foto), diretor executivo do LACOG e do Hospital do Câncer Mãe de Deus, apresentou na ASCO os resultados da análise primária do estudo KAMILLA, um ensaio aberto de fase 3b, de braço único, que avaliou T-DM1 em pacientes com câncer de mama HER2.
Alexandre André Balieiro da Costa, oncologista do AC Camargo Cancer Center, apresentou dia 3 de junho na ASCO estudo que avaliou a deficiência de recombinação homóloga em pacientes com câncer de ovário resistente à platina.
O oncologista Raphael Brandão (foto), coordenador científico do Grupo Oncoclínicas e membro do corpo clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e do Centro Paulista de Oncologia (CPO), é um dos autores de estudo apresentado na ASCO 2017, que teve o objetivo de caracterizar os resultados da imunoterapia com inibidores de checkpoint em pacientes com câncer de células renais metastático (mRCC), incluindo a população geriátrica.
Os determinantes da saúde variam de acordo com a região geográfica e podem afetar os resultados dos pacientes com câncer renal metastático tratados em ensaios clínicos de terapia-alvo. É o que mostra estudo de Andre Fay (foto) e colegas, apresentado na ASCO 2017.
Um estudo randomizado de fase II (LBA 10000) apresentado na ASCO 2017 mostrou que a intervenção psicológica chamada Conquer Fear reduziu substancialmente o medo de recorrência imediatamente após sua aplicação, bem como após três e seis meses. Quem comenta os resultados do trabalho é a psico-oncologista Natalia Pavani (foto), do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC).