Onconews - Mama

Oncologia Mamária

  • Estudo discute como avaliar, comunicar e atuar sobre o risco individual de toxicidades a longo prazo após o câncer de mama

    Maria Alice Franzoi (foto), oncologista do Instituto Gustave Roussy, é primeira autora de estudo que investiga as necessidades, preferências e expectativas de pacientes e profissionais de saúde quanto à implementação de um caminho de cuidado para avaliar, comunicar e mitigar o risco de toxicidades a longo prazo após o tratamento do câncer de mama, utilizando algoritmos de predição de risco. Os resultados estão em artigo publicado em acesso aberto no Journal of Cancer

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  • Alto impacto da quimioterapia na reserva ovariana em sobreviventes de câncer de mama em idade reprodutiva

    Mais da metade das sobreviventes de câncer de mama apresentam reserva ovariana gravemente reduzida após a quimioterapia, o que está associado a uma janela fértil mais curta e a um risco aumentado de insuficiência ovariana prematura. É o que demonstra revisão sistemática e meta-análise de Weidlinger e colegas publicada no The Breast.

  • Omissão da irradiação linfonodal regional após resposta à QT NEO em pacientes com câncer de mama selecionados

    A adição de irradiação linfonodal regional adjuvante não diminuiu o risco de recorrência de câncer de mama invasivo ou morte por câncer de mama em pacientes com linfonodos axilares negativos após quimioterapia neoadjuvante. Os resultados estão em artigo de Eleftherios Mamounas e colegas publicado na New England Journal of Medicine (NEJM).

  • Camizestranto pode representar novo paradigma na terapia endócrina no câncer de mama HR-positivo

    Os resultados do ensaio clínico de fase 3 SERENA-6 apresentados no ASCO 2025 demonstram que a troca para camizestranto, caso uma mutação ESR1 seja detectada durante o tratamento de primeira linha, pode ajudar a retardar o crescimento do câncer de mama avançado em pacientes com tumores que expressam receptor hormonal (HR positivo), com HER2 negativo. “Os resultados do SERENA-6 representam importante avanço e o potencial de estabelecer nova estratégia de tratamento para melhorar os resultados

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  • DESTINY-Breast06: análise exploratória avalia biomarcadores de T-DXd vs QT no câncer de mama metastático HR+, HER2-low/ultralow

    O estudo randomizado de Fase 3 Destiny-Breast06 demonstrou benefício clinicamente significativo na sobrevida livre de progressão com trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) versus TPC (capecitabina, nab-paclitaxel ou paclitaxel) em pacientes com câncer de mama metastático HR+, HER2-low/ultralow após ≥1 terapia endócrina. Agora, análise exploratória de DNA tumoral circulante (ctDNA) apresentada no ASCO 2025 demonstrou maior benefício clínico de T-DXd em relação ao TPC, independentemente da

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  • Combinação de T-DXd e pertuzumabe pode ser novo padrão de 1L no câncer de mama avançado HER2-positivo

    “O estudo DESTINY-Breast09 tem o potencial de estabelecer novo padrão de tratamento de primeira linha para câncer de mama HER2-positivo metastático, cenário que não vê inovação significativa há mais de uma década. Trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) demonstrou resultados promissores tanto no câncer de mama metastático HER2-positivo no cenário de primeira linha, quanto em linhas posteriores de tratamento”, disse Sara Tolaney (foto), do Dana-Farber Cancer Institute, que apresentou os resultados

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  • Revisão avalia sarcopenia em pacientes com câncer de mama metastático

    Revisão sistemática e meta-análise avaliou a prevalência da sarcopenia e as implicações clínicas para o câncer de mama metastático. Os resultados publicados no The Breast revelam que a sarcopenia é prevalente e clinicamente significativa nessa população de pacientes. “Embora seu papel direto na sobrevida permaneça inconclusivo, a avaliação precoce da sarcopenia por subtipo molecular e momento do tratamento é crucial para otimizar os resultados”, observam os autores.

  • Inteligência artificial pode melhorar a precisão na identificação de cânceres de mama HER2-low e HER2-ultralow

    Estudo multinacional demonstra que o uso de inteligência artificial pode ajudar patologistas a identificar com mais precisão cânceres de mama com baixos níveis de expressão de HER2 e reduzir o risco de classificar incorretamente tumores HER2-low e HER2-ultralow como HER2-nulo. “Nosso estudo fornece a primeira evidência multinacional de que a inteligência artificial pode ajudar a fechar uma lacuna crítica no diagnóstico e abrir caminho para novas terapias, como conjugados

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  • DIAmOND: inibição dupla de CTLA-4 e PD-L1 no câncer de mama HER2+ avançado resistente a trastuzumabe

    A inibição dupla de CTLA-4 (tremelimumabe) e PD-L1 (durvalumabe) é ativa em pacientes com câncer de mama avançado HER2-positivo com PD-L1 positivo ou TILs altos, resistente ao tratamento com trastuzumabe. É o que demonstram os resultados do estudo BCT1703 DIAmOND, apresentados em sessão mini-oral no ESMO Breast 2025 por Sherene Loi (foto), oncologista do Peter MacCallum Cancer Centre, em Melbourne, Austrália.

  • Fatores preditivos de fertilidade no câncer de mama após interrupção do tratamento adjuvante

    O estudo POSITIVE demonstrou que pacientes com câncer de mama podem suspender com segurança a terapia endócrina adjuvante (TE) para tentar engravidar. Embora 74% das pacientes tenham concebido, algumas utilizando oócitos ou embriões criopreservados, análise apresentada no ESMO Breast 2025 mostra que quase 50% das participantes do estudo POSITIVE apresentavam baixa reserva ovariana, que foi associada a menores taxas de gravidez futura, principalmente em pacientes que utilizaram

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  • Eficácia de terapias anti-HER2 após tratamento com T-DXd no câncer de mama metastático

    Análise exploratória apresentada no ESMO Breast 2025 descreve a duração do tratamento das primeiras terapias anti-HER2 administradas após a descontinuação de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd). “Os resultados estão em linha com os dados de mundo real para esses regimes, sugerindo que a duração do tratamento não foi impactada negativamente após T-DXd”, afirmam os autores.

  • Meta-análise avalia eficácia e segurança de T-DXd no câncer de mama HER2+ metastático

    O conjugado trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) representa um avanço promissor no tratamento do câncer de mama HER2+ metastático, demonstrando eficácia e segurança manejável. É o que revelam os resultados de meta-análise selecionada para apresentação em pôster no ESMO Breast 2025 que avaliou a eficácia global e o perfil de segurança de T-DXd nesta população de pacientes.

  • Pesquisa aponta variantes genéticas associadas a DPI em pacientes tratados com T-DXd

    O Projeto PROCURE, um estudo de coorte translacional que envolveu 26 instituições espanholas, mostrou no ESMO Breast Cancer 2025 que variantes genéticas relacionadas ao antígeno leucocitário humano (HLA) foram associadas ao aumento da incidência de doença pulmonar intersticial (DPI) em pacientes tratados com trastuzumabe-deruxtecana.

  • Ribociclibe + terapia endócrina neoadjuvante no câncer de mama inicial HR+/HER2- de risco intermediário

    Nadia Harbeck (foto), do LMU University Hospital, em Munique, apresentou no ESMO Breast Cancer 2025 resultados da coorte neoadjuvante do estudo de Fase III WSG ADAPTcycle, que abordou o tratamento ideal em pacientes com câncer de mama inicial HR+/HER2- com benefício incerto da quimioterapia, comparando a adição de ribociclibe à terapia endócrina (TE) versus quimioterapia + TE. Os resultados da coorte neoadjuvante mostram que as taxas de resposta patológica completa foram baixas,

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  • DESTINY-Breast06: nova análise confirma benefício de T-DXd no câncer de mama HER2-low/ultralow

    O oncologista Carlos Barrios (foto) apresentou no ESMO Breast Cancer 2025 análise post-hoc do estudo DESTINY-Breast06, que considerou pacientes com câncer de mama metastático HER2-low ou HER2-ultralow para receber trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) após ≥1 linha de terapia endócrina (TE) ou tratamento de escolha do médico (TPC). Os resultados mostram a superioridade de T-DXd versus TPC em todos os desfechos avaliados e corroboram T-DXd como opção de tratamento no câncer de

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  • Pesquisa global apoia cirurgias de redução de risco de câncer em portadoras de BRCA

    Estudo com participação dos brasileiros Gustavo Werutsky e Maria Alice Franzoi (foto) corrobora evidências do papel da salpingo-ooforectomia e da mastectomia redutora de risco em portadoras de variantes patogênicas BRCA, reafirmando a importância do aconselhamento personalizado sobre estratégias de gerenciamento de risco de câncer nessa população de alto risco.

  • Trajetória da saúde mental e física em sobreviventes de câncer de mama

    Estudo da Mayo Clinic fornece dados longitudinais importantes sobre os subtipos de distress em sobreviventes de câncer de mama não metastático. “Embora a saúde mental global tenha diminuído ligeiramente ao longo do tempo, os sintomas de depressão permaneceram estáveis ​​e os sintomas de estresse pós-traumático melhoraram”, revelam os autores em artigo no Journal of the National Comprehensive Cancer Network (JNCCN).

  • Pesquisa retrata 20 anos da epidemiologia do câncer de mama em São Paulo e padrões de tratamento

    “A sobrevida global em pacientes com câncer de mama em São Paulo melhorou ao longo do tempo. No entanto, lacunas significativas no tratamento e intervalos crescentes entre o diagnóstico e o tratamento sugerem barreiras sistêmicas à prestação ideal de cuidados”, destaca estudo publicado no Lancet Regional Health Americas, com participação dos brasileiros Fernanda Malucelli Favorito (foto), Fabio Ynoe de Moraes, Gustavo Marta, Carlos Henrique dos Anjos e André Mattar.

  • Pesquisa compara ferramentas para o rastreamento de sarcopenia no câncer de mama

    Vanusa Felício de Souza Mamede (foto), pesquisadora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), é primeira autora de estudo publicado na BMC Cancer que compara três ferramentas para rastrear o risco de sarcopenia em mulheres com câncer de mama. Valdete Regina Guandalini (na foto, à direita), professora e doutora vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde (PPGNS) da UFES, é a orientadora do trabalho.

  • Revisão mostra evidências e desafios da terapia endócrina estendida no câncer de mama

    O brasileiro Evandro de Azambuja (foto) é autor correspondente de revisão que avaliou o panorama atual da terapia endócrina (TE) prolongada no tratamento do câncer de mama. Os resultados estão no ESMO Opene mostram que, em mulheres na pós-menopausa, 10 anos de terapia hormonal adjuvante são superiores a 5 anos na redução de recorrências, enquanto sete a oito anos de terapia hormonal melhoram os desfechos em comparação com 5 anos, sem benefício adicional de 10 anos para casos de

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