Oncologia Mamária

  • Mastectomia bilateral não reduz mortalidade por câncer de mama

    A mastectomia bilateral para o tratamento de câncer de mama unilateral reduz o risco de mortalidade por câncer de mama em 20 anos? Estudo de coorte incluindo 661.270 mulheres com câncer de mama unilateral que foram pareadas por tipo de tratamento (lumpectomia, mastectomia unilateral ou mastectomia bilateral) e acompanhadas por 20 anos demonstrou que a mastectomia bilateral foi associada a uma redução estatisticamente significativa do risco de câncer de mama contralateral, mas não da

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  • RT hipofracionada reduz complicações em pacientes com implantes

    Revisão sistemática e meta-análise que avaliou o impacto da radioterapia pós-mastectomia com protocolos hipofracionados em pacientes submetidos à reconstrução baseada em implantes mostrou risco significativamente menor de contratura capsular, deiscência da ferida e incidência reduzida de cirurgia de revisão em comparação ao grupo tratado com fracionamento convencional. Os resultados estão em acesso aberto, no periódico The Breast.

  • Testes de detecção pan câncer: novo paradigma à espera de evidências

    O aumento dos chamados testes de detecção precoce de múltiplos cânceres pode representar um novo paradigma no rastreamento de vários tipos de câncer, como descreve Hilary A. Hobbins (foto), da IARC, em artigo na New England Journal of Medicine (NEJM). No entanto, a análise da especialista pede cautela, com exemplos concretos de que a nova era prometida ainda está longe de mostrar evidências de benefício.

  • Modelo preditivo de neuropatia periférica induzida por taxanos em sobreviventes de câncer de mama

    Pesquisadores da Universidade de Linköping desenvolveram um modelo preditivo para estimar o risco individual de sintomas persistentes de neuropatia periférica induzida por taxanos em sobreviventes com câncer de mama estágio inicial. “A ferramenta pode ajudar a adaptar o tratamento e evitar ou diminuir a neuropatia periférica persistente nos indivíduos com maior risco”, afirmaram os autores em artigo no npj precision oncology.

  • Aplicativo de atividade física e PROs em pacientes com câncer de mama metastático

    A intervenção de saúde digital móvel (mHealth) Fit2ThriveMB é viável e segura para pacientes com câncer de mama metastático. “A pesquisa de atividade física entre pacientes com doença metastática é limitada”, afirmaram os autores do estudo publicado no periódico Breast Cancer Research and Treatment.

  • Estudo pioneiro mostra avanços da inteligência artificial na detecção precoce do câncer de mama

    Pesquisadores do Departamento de Genética e Genômica do Tisch Cancer Institute publicaram resultados de estudo que investigou o potencial da inteligência artificial (IA) para aprimorar a detecção precoce do câncer de mama (CM) e melhorar os resultados dos pacientes. A revisão sistemática de diferentes conjuntos de dados mostrou que, enquanto os métodos convencionais de aprendizado de máquina demonstraram precisão acima de 90%, técnicas de deep learning alcançaram 98,58 de precisão,

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  • Terapia de modulação hormonal e menor risco de demência em pacientes com câncer de mama

    A terapia de modulação hormonal utilizada no tratamento de pacientes com câncer de mama pode estar associada a um risco 7% menor de desenvolver a doença de Alzheimer e demências relacionadas, de acordo com estudo publicado por Cai et al no JAMA Network Open.

  • Brasileiro é coautor de um dos artigos mais citados na oncologia

    Estudo com participação do brasileiro Roberto Carmagnani Pestana (foto) está entre os 10 artigos mais citados no CA Cancer Journal, um dos periódicos com maior fator de impacto na ciência. O trabalho (Antibody–drug conjugates: Smart chemotherapy delivery across tumor histologies) tem como primeiro autor o oncologista Paolo Tarantino (à direita), médico oncologista e pesquisador do Dana-Farber Cancer Institute e da Harvard Medical School.

  • Vitamina D e redução de risco no câncer de mama

    A vitamina D tem sido considerada um fator de proteção contra o câncer de mama, mas sua relação com qualquer aspecto da doença permanece controversa. Estudo clínico realizado no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, indicou associação significativa entre níveis mais baixos de vitamina D e câncer de mama, achado que persistiu após análise multivariada (p<0,001). O trabalho tem como primeira autora a médica Talita Siemann Santos Pereira e participação do oncogeneticista José Claudio

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  • Gestão do tratamento em idosas com câncer de mama inicial

    Análise secundária de estudo multicêntrico prospectivo de uma grande coorte do Reino Unido (The Age Gap) mostrou que em mulheres idosas tratadas com Terapia Endócrina Primária (TEP), a mudança da terapia endócrina em resposta à progressão da doença não teve benefício claro na sobrevida, mas a conversão para cirurgia foi positivamente associada a melhor resultado.

  • Estimativas de cura e risco de morte por outras causas em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, colorretal e mama

    Estudo publicado no European Journal of Cancer (EJC) apresenta uma nova abordagem de modelagem que corrige o risco extra de morte (RR) por outras causas que não o câncer diagnosticado. Os pesquisadores analisaram dados do EUROCARE-6 de pacientes com câncer de cabeça e pescoço, colorretal e mama.

  • Conhecimento sobre CDIS e decisão informada entre vigilância ativa e cirurgia

    Estudo avaliou o conhecimento de pacientes sobre o carcinoma ductal in situ para a tomada de decisão sobre o tratamento convencional ou vigilância ativa. “O nível de informação sobre a doença está associado à percepção de risco e à escolha do tratamento”, avaliam os autores. O trabalho foi publicado no The Breast.

  • Assinaturas do metaboloma plasmático prevê resposta à NACT no câncer de mama

    Estudo multicêntrico com participação de pesquisadores da Universidade São Francisco, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), da Harvard Medical School e do Istituto Zooprofilattico Sperimentale delle Venezie (IZSVe) apresentou um modelo validado para prever resposta à quimioterapia neoadjuvante no câncer de mama. “Os metabólitos identificados podem ser considerados em conjunto com dados clínicos, permitindo o desenvolvimento de estratégias de medicina de precisão que levem a

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  • Fatores que influenciam a persistência da terapia endócrina adjuvante em 5 anos em mulheres jovens com câncer de mama

    Estudo publicado no The Breast avaliou os fatores associados à não persistência à terapia endócrina em 5 anos, trazendo dados de qualidade de vida e sintomas em mulheres jovens (≤40 anos) com câncer de mama receptor hormonal positivo. “Embora a idade mais jovem tenha sido negativamente associada à persistência à terapia endócrina adjuvante, os fatores que contribuem para essa não persistência permanecem pouco compreendidos”, observaram os autores.

  • Estudo sugere necessidade de imagens suplementares à mamografia na vigilância do carcinoma lobular invasivo da mama

    Estudo de pesquisadores da Universidade da Califórnia com pacientes que tiveram recorrência após cirurgia conservadora de mama para tratamento primário do carcinoma lobular invasivo estágio I–III identificou que a maioria das recorrências locais não foi detectada pela mamografia de vigilância. A taxa de câncer de intervalo foi significativamente maior no grupo de vigilância mamográfica em comparação com o grupo de vigilância por ressonância magnética (61,9% vs. 16,7%; p < 0,001),

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  • TILs no câncer de mama triplo negativo estágio I não tratado com quimioterapia

    Estudo de coorte avaliou os resultados de pacientes com câncer de mama triplo-negativo em estágio I que não receberam quimioterapia de acordo com os níveis de linfócitos infiltrantes de tumor estromal (sTILs) em cutoffs pré-especificados. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology, em artigo que tem o oncologista brasileiro Antonio Wolff (foto), professor na Universidade Johns Hopkins, como coautor.

  • Estudo mostra mudanças moleculares e clinicopatológicas no câncer de mama HER2 low e HER2 -0 após terapia neoadjuvante

    Estudo que comparou alterações patológicas e moleculares pré e pós terapia neoadjuvante entre 186 pacientes com câncer de mama positivo para receptor hormonal com HER 2 low versus HR+/HER2-0 mostrou que alterações no status HER2-low e HER2-0 ocorrem em aproximadamente 30% dos casos após neoadjuvância, principalmente após tratamento com quimioterapia neoadjuvante (NAQT). Os autores destacam que abordagens direcionadas a HER2-low devem ser exploradas como estratégia mais eficaz e/ou menos

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  • Testes de expressão gênica e seleção de tratamento no câncer de mama

    Revisão sistemática com foco em cinco testes de expressão gênica amplamente comercializados (Breast Cancer Index®, EndoPredict®, MammaPrint®, Oncotype DX® e Prosigna®) fornece uma oportunidade para avaliar a utilidade de cada um como  prognosticador e/ou preditor do benefício da terapia adjuvante no câncer de mama receptor hormonal em estágio inicial. O trabalho tem participação brasileira, da oncologista Débora Gagliato (foto), da Beneficência Portuguesa de São Paulo, e foi publicado

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  • Análise agrupada mostra benefício da acupuntura no controle de efeitos colaterais da terapia endócrina

    Análise agrupada de três ensaios clínicos (Estados Unidos, China e Coreia do Sul) demonstrou que a acupuntura reduziu significativamente os fogachos e outros efeitos colaterais hormonais da terapia endócrina realizada por mulheres com câncer de mama. Ricardo Caponero (foto), oncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, comenta os resultados publicados na Cancer, periódico da American Cancer Society.

  • Variantes raras da linha germinativa e predisposição ao câncer de mama HER2-positivo

    Daniela Dornelles Rosa (foto), oncologista do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é autora sênior de revisão sistemática e meta-análise que investigou a presença de variantes raras da linha germinativa em um grupo específico de genes, com o objetivo de determinar sua possível associação com o câncer de mama HER2+. Os resultados mostram que TP53, ATM e CHEK2 foram variantes

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