Oncohematologia

  • Blinatumomabe mostra benefício de sobrevida global em adultos com leucemia linfoblástica aguda MRD-negativa

    Muitos adultos mais velhos com leucemia linfoblástica aguda precursora de células B (BCP-ALL) têm recidiva, apesar da remissão completa para doença residual mínima (MRD) negativa com quimioterapia combinada. A adição de blinatumomabe à quimioterapia resultou em benefício significativo de sobrevida global (HR 0,41) nessa população de pacientes, como revela análise atualizada de Mark Litzou e colegas, em artigo na New England Journal of Medicine. A SG em 3 anos foi de 85% vs. 68%, favorecendo

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  • Risco de segundos tumores e linfoma de células T após terapia com CAR-T

    O risco de segundos tumores após terapia com células T expressando receptores quiméricos de antígenos (CAR), especialmente o risco de neoplasias de células T relacionadas à integração do vetor viral, é uma preocupação emergente. Resultados de Hamilton et al. publicados na New England Journal of Medicine (NEJM) destacam a raridade de segundas malignidades, com métodos que servem como referência para a caracterização de tumores após terapia com células CAR-T e para o

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  • Gravidez após transplante alogênico de células hematopoiéticas

    Estudo publicado na Blood, periódico da American Society of Hematology (ASH), mostrou que pacientes do sexo feminino podem engravidar e gerar crianças saudáveis ​​após transplante alogênico de células hematopoiéticas (TCTH). “As descobertas refutam o antigo consenso de que gestações pós-transplante são praticamente impossíveis e destacam a necessidade de maior aconselhamento sobre fertilidade para essa população de pacientes”, afirmaram os autores.

  • Pesquisa da Liga contra o Câncer  analisa linfoma de Hodgkin em pacientes que vivem com HIV na era da terapia antirretroviral combinada

    Meta-análise realizada por pesquisadores da Liga Contra o Câncer, com participação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, buscou avaliar as características clínicas de pacientes com linfoma de Hodgkin vivendo com HIV (HIV-HL) durante a era da terapia antirretroviral combinada. “Nossos achados indicam que pacientes com HIV-HL apresentaram sobrevida global de 92% em 2 anos, embora a SG tenha diminuído para 79% em 5 anos”, destaca o trabalho, que tem como primeiro autor o pesquisador

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  • BrECADD guiado por PET supera eBEACOPP  no linfoma de Hodgkin clássico avançado

    O novo regime de brentuximabe vedotina, etoposídeo, ciclofosfamida, doxorrubicina, dacarbazina e dexametasona (BrECADD) melhorou a relação risco-benefício no tratamento de linfoma de Hodgkin clássico em estágio avançado após dois ciclos de quimioterapia sistêmica. Os resultados estão em artigo de Borchmann et al., no Lancet,e mostram que BrECADD guiado por PET teve eficácia superior nessa população de pacientes em relação à sobrevida livre de progressão (SLP) e melhor

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  • Nova promessa na redução do risco de câncer associado à obesidade

    Treze tipos de câncer já foram identificados como cânceres associadas à obesidade. Estudo que comparou agonistas do receptor de peptídeo semelhante ao glucagon (GLP-1RA), eficazes para o tratamento de diabetes tipo 2 (DT2) e para atingir a perda de peso, mostrou que os GLP-1RAs foram associados a menores riscos de desenvolver esses tipos  de câncer em comparação com insulinas ou metformina em pacientes com DT2. “Esses achados fornecem evidências preliminares do benefício potencial dos

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  • FDA concede aprovação acelerada a epcoritamabe para linfoma folicular recidivado ou refratário

    A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA concedeu aprovação acelerada para epcoritamabe (Epkinly®) para adultos com linfoma folicular recidivado ou refratário (LF R/R), após pelo menos duas linhas de terapia sistêmica. A decisão da agência norte-americana foi anunciada 26 de junho, com base nos resultados do ensaio clínico EPCORE® NHL-1, que cumpriu os principais endpoints de eficácia, com segurança manejável.

  • Epcoritamabe em monoterapia induz respostas profundas no linfoma folicular

    Umberto Vitolo (foto), do Candiolo Cancer Institute, mostrou no EHA 2024 resultados da maior população de pacientes com linfoma folicular recidivado ou refratário (LF R/R) tratados com epcoritamabe. Os dados de eficácia e segurança apresentados em sessão oral na 29ª edição do congresso europeu revelam que a monoterapia com o anticorpo biespecífico epicoritamabe demonstrou respostas precoces e profundas, com segurança gerenciável.

  • Daratumumabe mostra resultados no mieloma múltiplo

    Acompanhamento de longo prazo do estudo CASSIOPEIA mostrou que a adição de daratumumabe (D) ao regime com bortezomibe, talidomida e dexametasona (VTd), tanto na fase de indução e consolidação, quanto na fase de manutenção, levou a resultados superiores de sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo. “Nossos resultados confirmam a indução e consolidação de D-VTd como um padrão de tratamento e apoiam a opção de manutenção da monoterapia com daratumumabe em pacientes com

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  • EPCORE NHL-1: monoterapia com epcoritamabe no linfoma folicular recidivado ou refratário

    A monoterapia com o anticorpo biespecífico epcoritamabe (Epkinly, Abbvie®/ Genmab®) mostrou atividade clinicamente significativa em pacientes com linfoma folicular recidivado ou refratário, com um perfil de segurança manejável. O resultado é do estudo EPCORE NHL-1 publicado no Lancet Hematology.

  • Epcoritamabe mostra resultados encorajadores como primeira linha na transformação de Richter

    Arnon P. Kater (foto), do Amsterdam UMC Cancer Center, apresentou no EHA 2024 os primeiros dados do estudo de fase 1b/2 avaliando epicoritamabe em pacientes com transformação de Richter. Os resultados destacados em sessão oral demonstram que epcoritamabe em monoterapia levou a taxas de resposta encorajadoras, assim como promoveu resposta completa em uma população de pacientes de alto risco. “Esses dados apoiam uma avaliação mais aprofundada de epcoritamabe como opção de tratamento sem

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  • Risco de segundos tumores e linfoma de células T após terapia com CAR T cells

    O risco de segundos tumores após terapia com células T do receptor de antígeno quimérico (CAR), especialmente o risco de neoplasias de células T relacionadas à integração do vetor viral, é uma preocupação emergente. Resultados de Hamilton et al. publicados na New England Journal of Medicine (NEJM) destacam a raridade de segundas malignidades, com métodos que servem como referência para a caracterização de tumores após terapia com CAR T cells e para o monitoramento de

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  • Descontinuação de TKIs na leucemia mieloide crônica: a experiência do SUS

    Estudo de descontinuação do tratamento da leucemia mieloide crônica no Sistema Único de Saúde (Estudo DES-CML) buscou avaliar o impacto da cinética da transcrição BCR-ABL durante as fases de redução e descontinuação de inibidores de tirosina quinase (TKI) na sobrevida livre de tratamento. Os resultados estão em artigo de Bruna Murbach (foto) e colegas, na Frontiers in Oncology.

  • EPCORE NHL 2: epcoritamabe na primeira linha e em manutenção no linfoma folicular

    Estudo apresentado em Rapid Oral Abstract Session no ASCO 2024 traz dados do estudo EPCORE™ NHL-2 (fase 1/2; NCT04663347), com acompanhamento mais longo para epcoritamabe + rituximabe + lenalidomida (R2) em primeira linha no linfoma folicular (braço 6); e manutenção com epcoritamabe em pacientes com resposta completa ou parcial após 1–2 linhas de tratamento padrão (braço 7).

  • Epcoritamabe é opção de tratamento ambulatorial pronta para uso no linfoma folicular

    O estudo EPCORE NHL-1, que investiga estratégias de mitigar a síndrome de liberação de citocinas (SLC) sem hospitalização obrigatória em pacientes com linfoma folicular recidivado ou refratário (LF R/R) tratados com epcoritamabe, apresentou no ASCO 2024 resultados encorajadores. As medidas de mitigação da SLC melhoraram ainda mais a segurança de epcoritamabe e apoiam seu uso subcutâneo como potencial opção de tratamento ambulatorial pronta para uso.

  • ASC4FIRST: estudo mostra que asciminib pode mudar o paradigma de tratamento na LMC  

    Estudo apresentado em sessão oral no ASCO 2024 demonstrou que asciminib atingiu eficácia estatisticamente superior quando comparado a todos os inibidores de tirosina quinase disponíveis para pacientes recém-diagnosticados com leucemia mieloide crônica (LMC) em fase crônica, com perfil de segurança mais favorável. “Esta combinação de potência e segurança pode permitir que mais pacientes alcancem remissão sem tratamento, que é o objetivo final da terapia da LMC”, disse o autor principal do

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  • Venetoclax e agentes hipometilantes em octo e nonagenários com leucemia mieloide aguda

    O tratamento padrão para leucemia mieloide aguda (LMA) com venetoclax combinado com um agente hipometilante (HMA) é seguro e eficaz para adultos com mais de 80 anos, de acordo com um estudo publicado na Blood Neoplasia, periódico da American Society of Hematology (ASH). “Para cerca de um quarto dos pacientes, este tratamento pode prolongar de forma duradoura a sobrevida”, destacam os autores.

  • ECHO: acalabrutinibe em primeira linha demonstra resultados de SLP no linfoma de células do manto

    Análise provisória do ensaio de Fase 3 ECHO mostrou que o inibidor da tirosina quinase de Bruton (BTK) acalabrutinibe (Calquence, AstraZeneca) em combinação com quimioimunoterapia padrão (bendamustina e rituximabe) conferiu uma melhora estatisticamente e clinicamente significativa na sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) sem tratamento prévio. “Acalabrutinibe é o primeiro inibidor de BTK a mostrar tendência favorável na sobrevida

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  • PRIMeR: doença residual mínima e valor prognóstico no mieloma múltiplo

    Estudo multicêntrico prospectivo demonstra que em pacientes com mieloma múltiplo tratados com transplante autólogo e manutenção com lenalidomida, a doença residual mínima negativa no primeiro ano tem valor prognóstico de melhor sobrevida livre de progressão e sobrevida global em 6 anos.

  • Estudo brasileiro mostra resultados de células CAR-T no tratamento de leucemia e linfoma

    Com o objetivo de desenvolver um produto nacional e disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS), pesquisadores do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e do Hospital das Clínicas de São Paulo avançam em uma solução acadêmica com células CAR-T para o tratamento de malignidades hematológicas. Os primeiros resultados de eficácia e segurança estão em artigo de Camila Donadei e colegas, publicado na Bone Marrow Transplantation (Nature), em trabalho que tem como autor

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