Onconews - Oncohematologia

Oncohematologia

  • ASH 2024

    Principal encontro mundial da onco-hematologia, a 66ª Reunião Anual da Sociedade Americana de Hematologia (ASH 2024) acontece entre os dias 7 e 10 de dezembro de 2024, em San Diego, Califórnia. O evento também pode ser acompanhado online.

  • FDA concede aprovação acelerada a asciminib para leucemia mieloide crônica recém-diagnosticada

    A agência norte-americana U.S.Food and Drug Administration concedeu aprovação acelerada para asciminib (Scemblix®, Novartis) no tratamento de pacientes adultos recém-diagnosticados com leucemia mieloide crônica (LMC) em fase crônica cromossomo Filadélfia positivo (Ph+). A decisão é baseada nos resultados no estudo ASC4FIRST, apresentado em Sessão Plenária no ASCO 2024 e publicado na New England Journal of Medicine (NEJM).

  • Revisão analisa risco de câncer e interação com micotoxinas alimentares e vírus oncogênicos

    Micotoxinas (foto), metabólitos fúngicos prevalentes em muitos alimentos, são reconhecidos por seu papel na carcinogênese, especialmente quando interagem com vírus oncogênicos. Pesquisa que sintetiza evidências atuais sobre o risco de câncer associado à exposição a micotoxinas e infecções por vírus oncogênicos se apresenta como o primeiro estudo de revisão já realizado sobre o tema.

  • Pesquisa brasileira aponta biomarcadores de resposta a imatinibe na LMC

    Ana Paula Kubaski Benevides (foto), pesquisadora do Instituto Carlos Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Curitiba,  é primeira autora de estudo publicado na Frontiers in Oncology, com achados que mostram a expressão HOTAIR e PTGS2 como potenciais biomarcadores na leucemia mieloide crônica (LMC) em pacientes tratados com imatinibe. “Nossos resultados sugerem uma relação entre a resposta ao imatinibe e a regulação negativa de PTGS2 e HOTAIR, pois os pacientes com LMC

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  • FDA concede revisão prioritária a acalabrutinibe no linfoma de células do manto não tratado

    A U.S. Food and Drug Administration (FDA) aceitou o pedido suplementar de nova indicação do medicamento (sNDA) e concedeu revisão prioritária para acalabrutinibe (Calquence®, AstraZeneca) no tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto não tratado previamente. A decisão foi baseada nos resultados do estudo de Fase 3 ECHO.

  • Intervenção de exercícios físicos e nutrição mostra benefício em pacientes com leucemia e linfoma durante a quimioterapia

    Intervenções combinadas de exercícios e nutrição demonstraram benefício na função física de pacientes com leucemia aguda ou linfoma maligno durante quimioterapia hospitalar, como evidencia estudo randomizado relatado por Kasahara et al. na Cancer and Nutrition.

  • FDA concede revisão prioritária para asciminib no tratamento da LMC recém-diagnosticada

    A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu o status de revisão prioritária para asciminib (Scemblix®, Novartis) no tratamento de pacientes adultos recém-diagnosticados com leucemia mieloide crônica (LMC) em fase crônica cromossomo Filadélfia positivo (Ph+). A decisão é baseada nos resultados no estudo ASC4FIRST, apresentado em Sessão Plenária no ASCO 2024 e publicado na New England Journal of Medicine (NEJM).

  • AMPLIFY: duração fixa de acalabrutinibe + venetoclax mostra resultados de SLP na primeira linha da LLC

    A duração fixa de acalabrutinibe (Calquence) em combinação com venetoclax, com ou sem obinutuzumabe, demonstrou uma melhora estatisticamente e clinicamente significativa na sobrevida livre de progressão (SLP) em comparação com a quimioimunoterapia padrão em pacientes adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC) sem tratamento prévio. Os resultados são de análise provisória do estudo de Fase 3 AMPLIFY, e foram divulgados pela Astrazeneca em comunicado à imprensa.

  • DREAMM-7: belantamab mafodotin mostra benefício na combinação com terapias padrão no mieloma múltiplo recidivado

    Depois de demonstrar atividade como agente único em pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário, belantamab mafodotin apresenta resultados em combinação com terapias padrão nessa população de pacientes. Vânia Hungria (foto) e colegas relatam os principais endpoints de eficácia e segurança em artigo na New England Journal of Medicine, mostrando que a adição de belantamab mafodotin a bortezomibe e dexametasona conferiu benefício clínico e estatisticamente significativo a

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  • Blinatumomabe mostra benefício de sobrevida global em adultos com leucemia linfoblástica aguda MRD-negativa

    Muitos adultos mais velhos com leucemia linfoblástica aguda precursora de células B (BCP-ALL) têm recidiva, apesar da remissão completa para doença residual mínima (MRD) negativa com quimioterapia combinada. A adição de blinatumomabe à quimioterapia resultou em benefício significativo de sobrevida global (HR 0,41) nessa população de pacientes, como revela análise atualizada de Mark Litzou e colegas, em artigo na New England Journal of Medicine. A SG em 3 anos foi de 85% vs. 68%, favorecendo

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  • Risco de segundos tumores e linfoma de células T após terapia com CAR-T

    O risco de segundos tumores após terapia com células T expressando receptores quiméricos de antígenos (CAR), especialmente o risco de neoplasias de células T relacionadas à integração do vetor viral, é uma preocupação emergente. Resultados de Hamilton et al. publicados na New England Journal of Medicine (NEJM) destacam a raridade de segundas malignidades, com métodos que servem como referência para a caracterização de tumores após terapia com células CAR-T e para o

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  • Gravidez após transplante alogênico de células hematopoiéticas

    Estudo publicado na Blood, periódico da American Society of Hematology (ASH), mostrou que pacientes do sexo feminino podem engravidar e gerar crianças saudáveis ​​após transplante alogênico de células hematopoiéticas (TCTH). “As descobertas refutam o antigo consenso de que gestações pós-transplante são praticamente impossíveis e destacam a necessidade de maior aconselhamento sobre fertilidade para essa população de pacientes”, afirmaram os autores.

  • Pesquisa da Liga contra o Câncer  analisa linfoma de Hodgkin em pacientes que vivem com HIV na era da terapia antirretroviral combinada

    Meta-análise realizada por pesquisadores da Liga Contra o Câncer, com participação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, buscou avaliar as características clínicas de pacientes com linfoma de Hodgkin vivendo com HIV (HIV-HL) durante a era da terapia antirretroviral combinada. “Nossos achados indicam que pacientes com HIV-HL apresentaram sobrevida global de 92% em 2 anos, embora a SG tenha diminuído para 79% em 5 anos”, destaca o trabalho, que tem como primeiro autor o pesquisador

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  • BrECADD guiado por PET supera eBEACOPP  no linfoma de Hodgkin clássico avançado

    O novo regime de brentuximabe vedotina, etoposídeo, ciclofosfamida, doxorrubicina, dacarbazina e dexametasona (BrECADD) melhorou a relação risco-benefício no tratamento de linfoma de Hodgkin clássico em estágio avançado após dois ciclos de quimioterapia sistêmica. Os resultados estão em artigo de Borchmann et al., no Lancet,e mostram que BrECADD guiado por PET teve eficácia superior nessa população de pacientes em relação à sobrevida livre de progressão (SLP) e melhor

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  • Nova promessa na redução do risco de câncer associado à obesidade

    Treze tipos de câncer já foram identificados como cânceres associadas à obesidade. Estudo que comparou agonistas do receptor de peptídeo semelhante ao glucagon (GLP-1RA), eficazes para o tratamento de diabetes tipo 2 (DT2) e para atingir a perda de peso, mostrou que os GLP-1RAs foram associados a menores riscos de desenvolver esses tipos  de câncer em comparação com insulinas ou metformina em pacientes com DT2. “Esses achados fornecem evidências preliminares do benefício potencial dos

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  • FDA concede aprovação acelerada a epcoritamabe para linfoma folicular recidivado ou refratário

    A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA concedeu aprovação acelerada para epcoritamabe (Epkinly®) para adultos com linfoma folicular recidivado ou refratário (LF R/R), após pelo menos duas linhas de terapia sistêmica. A decisão da agência norte-americana foi anunciada 26 de junho, com base nos resultados do ensaio clínico EPCORE® NHL-1, que cumpriu os principais endpoints de eficácia, com segurança manejável.

  • Epcoritamabe em monoterapia induz respostas profundas no linfoma folicular

    Umberto Vitolo (foto), do Candiolo Cancer Institute, mostrou no EHA 2024 resultados da maior população de pacientes com linfoma folicular recidivado ou refratário (LF R/R) tratados com epcoritamabe. Os dados de eficácia e segurança apresentados em sessão oral na 29ª edição do congresso europeu revelam que a monoterapia com o anticorpo biespecífico epicoritamabe demonstrou respostas precoces e profundas, com segurança gerenciável.

  • Daratumumabe mostra resultados no mieloma múltiplo

    Acompanhamento de longo prazo do estudo CASSIOPEIA mostrou que a adição de daratumumabe (D) ao regime com bortezomibe, talidomida e dexametasona (VTd), tanto na fase de indução e consolidação, quanto na fase de manutenção, levou a resultados superiores de sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo. “Nossos resultados confirmam a indução e consolidação de D-VTd como um padrão de tratamento e apoiam a opção de manutenção da monoterapia com daratumumabe em pacientes com

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  • EPCORE NHL-1: monoterapia com epcoritamabe no linfoma folicular recidivado ou refratário

    A monoterapia com o anticorpo biespecífico epcoritamabe (Epkinly, Abbvie®/ Genmab®) mostrou atividade clinicamente significativa em pacientes com linfoma folicular recidivado ou refratário, com um perfil de segurança manejável. O resultado é do estudo EPCORE NHL-1 publicado no Lancet Hematology.

  • Epcoritamabe mostra resultados encorajadores como primeira linha na transformação de Richter

    Arnon P. Kater (foto), do Amsterdam UMC Cancer Center, apresentou no EHA 2024 os primeiros dados do estudo de fase 1b/2 avaliando epicoritamabe em pacientes com transformação de Richter. Os resultados destacados em sessão oral demonstram que epcoritamabe em monoterapia levou a taxas de resposta encorajadoras, assim como promoveu resposta completa em uma população de pacientes de alto risco. “Esses dados apoiam uma avaliação mais aprofundada de epcoritamabe como opção de tratamento sem

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