Onconews - Oncoginecologia

Oncoginecologia

  • Teste de HPV de alto risco prevê falha ao tratamento de lesões precursoras do câncer cervical

    O teste de HPV de alto risco é altamente sensível e específico para predizer neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou pior (NIC 2+) residual ou recorrente após tratamento excisional e é, portanto, um preditor preciso de falha do tratamento em mulheres tratadas para NIC 2+. É o que relatam Bomans et al. em artigo no Obstetrics & Gynecology.

  • Estudo avalia associação entre IMC e risco de câncer de mama entre mulheres na pós-menopausa com e sem doenças cardiometabólicas

    O risco de câncer de mama associado à adiposidade foi substancialmente maior entre mulheres com doença cardiovascular (DCV) em comparação com aquelas sem DCV. É o que mostra estudo publicado no periódico Cancer que avaliou dados de mais de 160 mil mulheres na pós-menopausa que não apresentavam câncer, diabetes tipo 2 e doença cardiovascular no momento do recrutamento.

  • Pesquisas ampliam compreensão de tumores associados a HPV

    Rui Miguel Gil da Costa (foto), pesquisador da Universidade Federal do Maranhão, é um dos autores de editorial da Frontiers in Oncologyque enfoca o papel do HPV no câncer cervical e em outros tumores geniturinários. O trabalho destaca uma revisão sistemática, quatro artigos de pesquisa originais e dois relatos de caso publicados na edição de julho (vol 15).

  • Autocoleta no rastreamento do câncer cervical

    Os testes de autocoleta para o papilomavírus humano (HPV) enviados pelo correio mais que dobraram a participação no rastreamento do câncer cervical entre mulheres americanas que nunca fizeram o rastreamento ou que fizeram o rastreamento insuficientemente, como revela estudo realizado por pesquisadores do MD Anderson Cancer Center, publicado no JAMA Internal Medicine.

  • Dor pós-operatória após acupuntura intraoperatória: um estudo controlado randomizado

    Estudo prospectivo, controlado e pragmático, examinou o impacto de uma intervenção oncológica integrativa no cuidado pós-operatório, principalmente na dor pós-operatória, em pacientes submetidas à cirurgia oncológica ginecológica. Os resultados publicados no periódico BMJ Supportive Palliative Care sugerem que a acupuntura intraoperatória pode reduzir a dor pós-operatória no 1º dia após o procedimento.

  • Tipo e duração da quimioterapia de indução têm impacto na sobrevida no LACC

    Em pacientes com câncer cervical localmente avançado (LACC), a quimioterapia de indução (ICT) + quimiorradioterapia concomitante (CCRT) melhora significativamente a sobrevida livre de progressão e a sobrevida global em comparação com a CCRT isoladamente, desde que a ICT envolva um doublet de platina com paclitaxel e seja administrada em até 6 semanas. É o que conclui estudo de Matheus de Oliveira Andrade (foto) e colegas, publicado na Cancer Treatment Reviews.

  • Diretrizes práticas para o tratamento da doença trofoblástica gestacional

    As doenças trofoblásticas gestacionais (DTGs) são um grupo de doenças pré-malignas e malignas relacionadas à gravidez, com prognóstico geralmente favorável quando tratadas adequadamente. Artigo de Michael Seckl e colegas publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) apresenta o primeiro conjunto de diretrizes globais baseadas em consenso para diagnóstico e tratamento da DTG.

  • Pesquisadores brasileiros desenvolvem nomograma para prever prognóstico no câncer cervical

    Sancho Pedro Xavier (foto), atualmente vinculado à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP), é primeiro autor de estudo que embasou o desenvolvimento de um nomograma para prever o prognóstico a longo prazo de pacientes com câncer cervical. Os resultados estão na BMC Cancer (Nature) e mostram que o nomograma demonstrou boa concordância com as taxas de sobrevida, como ferramenta útil para orientar intervenções personalizadas.

  • Benefício da manutenção com olaparibe no câncer de ovário de acordo com o tipo e local da mutação BRCA1/2

    Estudo multicêntrico de mundo real investigou a eficácia do inibidor de PARP (PARPi) olaparibe como tratamento de manutenção no câncer de ovário com base em domínios funcionais [RING, BRCT, ligação ao DNA (BD), RAD51-BD] e tipos (frameshift, missense, nonsense, splicing) de mutações do gene BRCA1/2. “Nossos resultados revelam que os pacientes com mutação BRCA1/2 se beneficiam de olaparibe, mas com variações de acordo com o tipo de mutação e domínios funcionais”, afirmam os autores

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  • Estudo analisa resistência à platina no carcinoma ovariano

    Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (foto), pesquisadora do Laboratório de Pesquisa Translacional em Oncologia do Instituto Mário Penna, MG, é primeira autora de estudo que sugere a natureza multifatorial da resistência à platina no câncer de ovário seroso de alto grau. Os pacientes resistentes à platina foram caracterizados pela presença de CHEK2-DIV e maior expressão L1.

  • Estudo compara métodos de triagem para prevenção do câncer cervical em mulheres vivendo com HIV

    Estudo de Joshi et al. na Nature Communicationfornece evidências de que o rastreio de HPV, seguido por triagem por inspeção visual com ácido acético (VIA) e tratamento não é inferior à estratégia de teste do HPV e tratamento em mulheres vivendo com HIV. No entanto, os autores destacam que, embora não significativo, houve aumento de 58% e 48% no risco de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC 2+) no braço de "teste, triagem e tratamento" em relação ao braço de

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  • BVAC-C e durvalumabe mostram resultados no câncer cervical recorrente

    A combinação da vacina BVAC-C e do anti PD-L1 durvalumabe (Imfinzi®) demonstrou atividade antitumoral durável em pacientes com câncer cervical que progrediram à quimioterapia de primeira linha à base de platina, como apontam resultados do estudo de fase II (DURBAC) apresentados no SGO Annual Meeting on Women's Cancer (SGO 2025). “O estudo sugere que essa estratégia pode melhorar as taxas de resposta e o controle da doença, oferecendo uma nova abordagem de tratamento para os

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  • Pesquisa analisa triagem cervical em mulheres vulneráveis

    Estudo qualitativo que comparou as perspectivas de stakeholders de sete países europeus mostra caminhos para melhorar o rastreamento do câncer cervical em mulheres vulneráveis​. Os resultados estão em artigo do CBIG-SCREEN Consortium publicado no BMJ Open.

  • ASCO atualiza diretrizes para câncer de ovário avançado recém diagnosticado

    A ASCO publicou recomendações atualizadas para quimioterapia neoadjuvante e cirurgia citorredutora primária em pacientes com câncer epitelial de ovário, trompa de Falópio ou câncer peritoneal primário em estágio III-IV (câncer epitelial de ovário). O guideline está no Journal of Clinical Oncology (JCO) e são endossadas pela Sociedade Americana de Ginecologia Oncológica. "As diretrizes ressaltam a necessidade de avaliação completa da paciente, incluindo a biologia do

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  • Carcinoma seroso de alto grau após salpingo-ooforectomia em portadores de variantes BRCA1/2

    Em portadores de variantes patogênicas da linhagem germinativa BRCA1/2, a incidência de longo prazo de carcinoma seroso de alto grau após salpingo-ooforectomia de redução de risco sem achados patológicos foi baixa. “A adesão rigorosa às diretrizes sobre a salpingo-ooforectomia oportuna seguida pela incorporação completa do espécime pode reduzir ainda mais o risco de carcinoma seroso de alto grau nos anos seguintes ao procedimento”, afirmaram os autores do estudo publicado no

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  • Pesquisadores relatam pela primeira vez o perfil brasileiro da classificação ProMisE do câncer endometrial

    A classificação molecular do câncer de endométrio (CE) surgiu como uma abordagem fundamental para individualizar o tratamento e definir os resultados prognósticos. Pesquisadores da Oncoclínicas e do Hospital do Câncer de Barretos relatam pela primeira vez o perfil brasileiro da classificação ProMisE do câncer endometrial, em artigo que tem como primeiro autor o oncologista Diocésio Alves Pinto de Andrade (foto), diretor do Instituto Oncológico de Ribeirão Preto (InORP). O trabalho demonstra

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  • HORSE/MITO-18: resultados não apoiam HIPEC na citorredução secundária do câncer de ovário

    Em mulheres com câncer epitelial de ovário  sensível à platina que apresentam recorrência da doença após cirurgia de citorredução completa ou ótima (tumor residual <0.25 cm), a adição de quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC) associada à cirurgia de citorredução secundária não aumentou a sobrevida livre de progressão (SLP) comparada à cirurgia de citorredução isolada. Os resultados foram relatados por Anna Fagotti e colegas, para quem os critérios de seleção podem

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  • HIPEC em cirurgia citorredutora aumenta a sobrevida no câncer de ovário recorrente

    A adição de quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC) à cirurgia citorredutora após resposta à quimioterapia à base de platina na primeira recorrência de câncer epitelial de ovário melhora significativamente a sobrevida global, como indicam resultados de Jean-Marc Classe (foto) e colegas, em artigo no Lancet Oncology. “Ao tratar pacientes com primeira recidiva tardia de câncer de ovário seroso de alto grau ou endometrioide de alto grau passível de cirurgia citorredutora

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  • Oncologistas têm dúvidas sobre manejo clínico da supressão da função ovariana no CA de mama pré-menopausa, revela survey

    A supressão da função ovariana (SFO) com agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRHas) é um padrão de tratamento para pacientes na pré-menopausa com câncer de mama (CM) positivo para receptor hormonal, com doença estágio II/III de alto risco. Como os oncologistas usam OFS no tratamento de rotina? Um survey encaminhado a oncologistas de três continentes buscou compreender a prática clínica e revela que oncologistas precisam de orientação sobre a escolha ideal de GnRHa,

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  • Novas pesquisas destacam o potencial da vacinação de dose única contra o HPV para a prevenção do câncer cervical em ambientes de poucos recursos

    Pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC) publicaram uma série de estudos explorando o impacto da vacinação de dose única contra o papilomavírus humano (HPV) para avançar na prevenção do câncer cervical, principalmente em países com recursos de saúde limitados. Os resultados estão em edição especial do Journal of the National Cancer Institute Monographs e são destaque da 36ª Conferência Internacional do Papilomavírus (IPVC 2024) em Edimburgo, Reino

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