Onconews - Oncoginecologia - Results from #40

Oncoginecologia

  • CARACO: Omissão da linfadenectomia na citorredução de intervalo reduz morbidade no CEO avançado 

    O ensaio CARACO é o primeiro ensaio randomizado a mostrar que a linfadenectomia sistemática deve ser omitida no câncer epitelial de ovário avançado em pacientes com linfonodos clinicamente negativos e naquelas submetidas à quimioterapia neoadjuvante e cirurgia completa de intervalo. Resultados apresentados em sessão oral no ASCO 2024 demonstram que esse descalonamento cirúrgico reduziu significativamente a morbidade pós-operatória grave.

  • NEO: olaparibe neoadjuvante no câncer de ovário seroso de alto grau recidivado sensível à platina

    Olaparibe neoadjuvante seguido de cirurgia citorredutora foi viável e seguro no câncer de ovário seroso de alto grau sensível à platina recorrente. “Em pacientes com doença ressecável na citorredução secundária, olaparibe isolado no pós-operatório foi tão eficaz quanto a quimioterapia seguida de olaparibe e menos tóxico, sugerindo potencial para uma abordagem livre de quimioterapia nesta população selecionada”, afirmou a oncologista Stephanie Lheureux (foto), do Princess Margaret

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  • QT adjuvante após CRT não mostra resultados no câncer cervical inicial de alto risco

    Estudo selecionado para sessão oral de câncer ginecológico no ASCO 2024 não demonstrou eficácia da quimioterapia adjuvante após quimiorradiação em pacientes com câncer de colo do útero em estágio inicial de alto risco.

  • ctDNA no monitoramento do câncer epidermoide cervical e anal 

    Camila Venchiarutti Moniz (foto), oncologista do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), é primeira autora de estudo selecionado para apresentação em poster no ASCO 2024, com análise sobre o papel do DNA tumoral circulante (ctDNA) no monitoramento do carcinoma epidermoide cervical e de canal anal em pacientes em tratamento com quimiorradioterapia. O trabalho tem como autor senior o oncologista Paulo Hoff (na foto, à direita), com resultados que apoiam o valor preditivo desse biomarcador

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  • Barreiras ao rastreamento do câncer do colo do útero em sete países europeus

    Estudo que mapeou percepções sobre as barreiras ao rastreamento do câncer do colo do útero em sete países europeus identificou que a organização dos sistemas de saúde e a maturidade dos programas de rastreio diferem entre os países, enquanto as barreiras psicológicas das mulheres vulneráveis apresentam várias semelhanças, entre elas o medo, a vergonha e a falta de prioridades nos cuidados preventivos. O epidemiologista Arn Migowski (foto) analisa os resultados e as similaridades entre

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  • Determinantes Sociais da Saúde na eliminação do câncer do colo do útero

    Artigo de revisão de pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) e da Universidade McGill, Canadá,  fornece uma visão geral das tendências epidemiológicas e da carga dos cânceres associados à infecção pelo papilomavírus humano (HPV). O trabalho foi publicado na Nature Reviews Clinical Oncologye destaca a necessidade de abordar os determinantes sociais da saúde para alcançar a meta de eliminar o câncer do colo do útero.

  • Segurança de intervalos mais longos do teste de HPV para câncer cervical

    O risco de neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou superior (NIC2+) oito anos após um resultado negativo de rastreio de HPV é comparável ao risco 3 anos após um rastreio citológico padrão negativo, a referência atual aceitável para risco. “Estas descobertas sugerem que os intervalos de rastreio primário do HPV poderiam ser alargados para além da recomendação atual de cinco anos, reduzindo potenciais barreiras ao rastreamento”, afirmaram os autores de estudo publicado no Cancer

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  • Pesquisa mostra efeitos da vacinação contra HPV na prevenção do câncer em homens e mulheres

    Estudo destacado no ASCO 2024, que considerou cerca de 750 mil homens e quase 1 milhão de mulheres, de 9 a 35 anos, mostra que a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) é eficaz na prevenção de vários tipos de câncer, em homens e mulheres. “As conclusões são muito claras e significativas do ponto de vista estatístico, mostrando importante redução de tumores associados ao HPV entre os homens, principalmente na região da cabeça e pescoço, enquanto nas mulheres os resultados são

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  • Estudo da Women's Health Initiative indica que terapia combinada estrogênio-progestina reduz risco de câncer ginecológico

    Para mulheres que fizeram terapia hormonal na menopausa, o estrogênio equino conjugado (CEE) tomado isoladamente pode aumentar o risco de desenvolver e morrer de câncer de ovário, enquanto o CEE combinado com acetato de medroxiprogesterona (MPA) não aumenta esse risco e ainda pode reduzir o risco de desenvolver câncer uterino. Os resultados são de estudo da Women's Health Initiative e estão entre os destaques do ASCO 2024, que acontece de 31 de maio a 4 de junho, em Chicago.

  • Barreiras ao rastreamento do câncer do colo do útero em sete países europeus

    Estudo que mapeou percepções sobre as barreiras ao rastreamento do câncer do colo do útero em sete países europeus identificou que a organização dos sistemas de saúde e a maturidade dos programas de rastreio diferem entre os países, enquanto as barreiras psicológicas das mulheres vulneráveis apresentam várias semelhanças, entre elas o medo, a vergonha e a falta de prioridades nos cuidados preventivos.

  • Estudo demonstra associação entre uso de talco genital e aumento do risco de câncer de ovário

    Estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) fornece evidências da associação entre o uso de talco genital e um risco aumentado de câncer de ovário. "Apesar dos desafios na avaliação do histórico de exposição e dos vieses inerentes aos dados retrospectivos, nossas descobertas são robustas, mostrando uma associação consistente entre o uso de talco genital e o câncer de ovário", disse Katie O'Brien, epidemiologista do National Institute of Environmental Health

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  • PARCER: lições importantes para a gestão do câncer do colo do útero

    A longo prazo, o investimento em tecnologia de alta precisão para a gestão do câncer do colo do útero resultou em custos mais baixos para os decisores políticos de saúde da Índia,  como demonstra o estudo PARCER, que deixa lições importantes para países de baixo e médio rendimento. Os resultados estão em artigo de Hande etal. no JCO Global Oncology.

  • ESMO Gineco 2024

    O ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024 será realizada entre os dias 20 e 22 de junho em Florença, Itália, e pode ser acompanhado online, por uma plataforma virtual.

  • Vacinas terapêuticas para pacientes com NIC de alto grau associada ao HPV

    Luís Carlos Lopes-Júnior (foto), líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Oncologia (GEPONC), da Universidade Federal do Espírito Santo, é autor sênior de revisão sistemática publicada na Cancers que buscou sintetizar e avaliar criticamente as evidências de ensaios clínicos sobre a segurança, eficácia e imunogenicidade de vacinas terapêuticas no tratamento de pacientes com neoplasia intraepitelial cervical (NIC) de alto grau associada ao HPV.

  • Anvisa aprova adição de durvalumabe à QT no tratamento de primeira linha do câncer de endométrio

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a adição do anti-PD-L 1 durvalumabe ao tratamento padrão de primeira linha com quimioterapia (carboplatina/paclitaxel) em pacientes com câncer de endométrio avançado. A decisão1 é baseada nos resultados do estudo de Fase 3 DUO-E, publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO)2 em artigo com participação da oncologista Andreia Melo.

  • Análise dos ensaios PORTEC mostra impacto da idade no câncer de endométrio

    Análise combinada de três grandes estudos randomizados (PORTEC 1, 2 e 3) buscou identificar potencial ligação entre idade avançada e piores desfechos no câncer do endométrio.  Os resultados foram publicados por Wakkerman et al. no Lancet Oncology e mostram que o aumento da idade elevou tanto o risco global de recorrência do câncer de endométrio quanto o risco de morte câncer específico, indicando que a idade avançada foi associada a maior frequência de invasão

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  • FDA aprova conjugado para o tratamento do câncer cervical metastático

    A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu aprovação total ao conjugado anticorpo-droga tisotumab vedotin (Tivdak®, da Seagen Inc., agora da Pfizer) para o tratamento do câncer cervical recorrente ou metastático em pacientes que progrediram da doença após quimioterapia. A decisão foi anunciada 29 de abril com base nos resultados de eficácia e segurança do estudo de fase III innovaTV 301.

  • IMC elevado e resultados de sobrevida em tumores ginecológicos

    Revisão sistemática e meta-análise buscou avaliar se o prognóstico em tumores ginecológicos é influenciado positivamente pela obesidade. Os resultados publicados no International Journal of Gynecologic Cancer sugerem que a obesidade não tem um efeito prognóstico positivo na sobrevida em mulheres com diagnóstico de câncer ginecológico.

  • IMRT hipofracionada no câncer cervical

    Estudo randomizado relatado por Kyung et al. no Jama Oncology mostra que a irradiação pélvica pós-operatória, usando IMRT hipofracionada com 40 Gy em 16 frações, combinada com quimioterapia concomitante foi segura e bem tolerada em mulheres com câncer cervical. Na população avaliada, a taxa de sobrevida livre de doença em 3 anos foi de 79,3% e a taxa de sobrevida global alcançou 98,0%. Gabriel Faria Najas (foto), radio-oncologista do Instituto

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  • Carga global do câncer uterino de 1990 a 2019

    Estudo que buscou avaliar a carga global do câncer uterino de 1990 a 2019 mostrou que a maior taxa de incidência nos últimos 30 anos foi observada em mulheres de 55 a 59 anos e que, entre 204 países e regiões, houve aumento da incidência do câncer uterino em 165 países e aumento de mortes pela doença em 77 países, com profundas variações regionais.