Onconews - Oncoginecologia - Results from #20

Oncoginecologia

  • IGCS 2024

    O encontro anual da International Gynecologic Cancer Society (IGCS 2024) acontece entre os dias 16 e 18 de outubro em Dublin, Irlanda.

  • Meta-análise alerta para risco de tromboembolismo venoso com QT neoadjuvante no câncer de ovário avançado

    O tromboembolismo venoso está associado à morbidade e mortalidade significativas do paciente e pode levar a atrasos no tratamento do câncer. Revisão sistemática com meta-análise demonstra incidência de 10% de tromboembolia venosa em pacientes com câncer de ovário avançado recebendo quimioterapia neoadjuvante, sugerindo papel para a tromboprofilaxia universal nesta população. A oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto) analisa os resultados.

  • Maior série de casos confirma segurança oncológica da traquelectomia vaginal no câncer cervical inicial

    A traquelectomia vaginal radical é um tratamento de preservação da fertilidade para pacientes com câncer cervical inicial. Estudo prospectivo, que constitui a maior série de casos (n= 471) com o acompanhamento mais longo (mediana de 13 anos) relatado até o momento, confirma a segurança oncológica da traquelectomia vaginal radical, associada a altas taxas de gravidez, com resultados de sobrevida livre de doença (96%) e sobrevida global (98%) equivalentes aos da histerectomia

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  • Incidência de câncer peritoneal após ooforectomia entre portadores de mutação BRCA1 e BRCA2

    Estudo publicado no JNCI: Journal of the National Cancer Institute buscou estimar a incidência de câncer peritoneal primário após ooforectomia bilateral preventiva em mulheres com mutação BRCA1 ou BRCA2. Jesus Paula Carvalho (foto), coordenador da equipe de ginecologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), comenta os resultados.

  • Estudo populacional mostra resultados obstétricos adversos entre sobreviventes de câncer

    Análise que considerou 17 tipos de câncer em uma coorte de quase 100.000 mulheres fornece evidências para o desenvolvimento de diretrizes clínicas relacionadas ao aconselhamento e vigilância do risco obstétrico em sobreviventes de câncer. “Até onde sabemos, este é de longe o maior estudo a investigar de forma abrangente as taxas de natalidade e complicações obstétricas em mulheres sobreviventes de câncer na adolescência e quando jovens adultas, o maior a relatar estimativas de risco

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  • Dispositivo portátil e movido à bateria mostra não inferioridade da ablação térmica na prevenção do câncer cervical

    Ensaio clínico randomizado demonstrou a eficácia de não inferioridade de um dispositivo de ablação térmica portátil e movido à bateria em comparação à crioterapia e à excisão eletrocirúrgica como estratégia para tratar lesão cervical pré-maligna em ambientes com recursos limitados. “Nossos resultados em um cenário do mundo real fortalecem a base de evidências existente para organizações nacionais e internacionais recomendarem ablação térmica para lesões cervicais pré-malignas”, concluem os

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  • Novo ADC confirma eficácia no câncer de ovário resistente à platina

    Dados apresentados no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024 por Susana Banerjee (foto), do  Royal Marsdem Hospital,  apoiam o conjugado anticorpo-fármaco mirvetuximab soravtansina como padrão de tratamento no câncer de ovário resistente à platina em pacientes com expressão do receptor alfa de folato (FRα).  O novo agente aumentou a sobrevida livre de progressão, sobrevida global e taxa de resposta nesses pacientes em relação à quimioterapia, corroborando a

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  • DUO-E: nova análise confirma benefício de durvalumabe no câncer endometrial avançado

    Charles Andreé Joseph de Pádua (foto), da Cetus Oncologia, é coautor de nova análise do estudo global  DUO-E destacada em sessão mini-oral no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024. Os resultados corroboram o benefício de durvalumabe com ou sem olaparibe no câncer endometrial avançado, tanto na população geral do estudo (ITT), quanto no subgrupo com deficiência de mismatch repair (dMMR).

  • Preditores de sucesso da cirurgia de citorredução de intervalo no câncer de ovário avançado

    Em dois conjuntos de dados internacionais independentes, a quimiossensibilidade do tumor primário avaliada pelo CA-125 KELIM foi o único preditor consistente do sucesso da cirurgia de citorredução de intervalo após quimioterapia neoadjuvante em pacientes com câncer epitelial de ovário avançado. Os resultados são de estudo selecionado para apresentação em sessão mini-oral no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024.

  • ICESP apresenta experiência institucional com sarcoma uterino

    Pesquisadores do Departamento de Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) apresentaram resultados da experiência institucional com pacientes de sarcoma uterino. O trabalho foi aceito em poster no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024, com participação da oncologistas Maria Del Pilar Esteves Diz (foto), Coordenadora da Oncologia Clínica, com achados que destacam a necessidade de novas abordagens de tratamento.

  • DUO-O: adição de durvalumabe e olaparibe mostra benefício histórico de SLP no câncer de ovário

    Dados atualizados do estudo DUO-O destacados no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024 confirmam o benefício clínico e estatisticamente significativo de sobrevida livre de progressão (SLP) com a associação de durvalumabe (D),  olaparibe (O) e bevacizumabe (B) de manutenção após à quimioterapia (carboplatina/paclitaxel, CP) com B e D (braço 3, experimental) no câncer de ovário avançado, em pacientes com deficiência de recombinação homóloga, sem mutação BRCA comparado ao

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  • EURACAN: rede com especialistas de diversos países europeus discute manejo de tumores ginecológicos raros

    Reuniões multidisciplinares realizadas online com especialistas de diversos países europeus para discutir o manejo de pacientes com tumores ginecológicos raros e complexos resultaram em novas recomendações de tratamento e no maior acesso a ensaios clínicos. “O tratamento de cânceres ginecológicos raros traz vários desafios em relação à falta de consenso sobre o manejo ou diretrizes compartilhadas e pouca disponibilidade de ensaios clínicos”, afirmou a pesquisadora Alice Bergamini

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  • FDA aprova combinação de durvalumabe no câncer de endométrio avançado ou recorrente

    A agência Norte americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou durvalumabe (Imfinzi®, Astrazeneca) em combinação com carboplatina mais paclitaxel seguido de durvalumabe como agente único para pacientes adultas com câncer de endométrio primário avançado ou recorrente com deficiência de reparo de incompatibilidade (dMMR). A decisão é baseada nos resultados do ensaio clínico de Fase 3 DUO-E.

  • Idade e etnia como fenótipos de alto risco no câncer de ovário mucinoso

    Idade e etnia têm impacto na sobrevida do câncer mucinoso primário de ovário, como descrevem Sudha Sundar e colegas, em artigo no International Journal of Gynecological Cancer.A análise indica que mulheres mais jovens (≤45 anos) têm maior risco de invasão infiltrativa e mulheres do sul da Ásia apresentam menor sobrevida global em relação às brancas.

  • Risco de incidência de câncer ginecológico e uso de antipsicóticos

    Meta-análise brasileira publicada no periódico BMC Cancer considerou dados de 50.402 pacientes para avaliar a associação entre o uso de antipsicóticos e o risco de incidência de tumores ginecológicos. O trabalho tem como primeiro autor o pesquisador Francisco Cezar Aquino de Moraes (foto), da Universidade Federal do Pará.

  • Pesquisa mostra associação inversa entre a expressão de RKIP e EGFR no câncer cervical

    Pesquisa publicada na Cancersidentificou uma assinatura molecular comum entre pacientes que apresentam baixa expressão de RKIP e alta expressão de EGFR em diferentes tumores sólidos, demonstrando o valor prognóstico dessa correlação inversa em pacientes com câncer cervical. O trabalho tem participação brasileira, dos pesquisadores Adhemar Longatto-Filho (foto), Fábio Marques, Marise A. R. Moreira, Rui M. Reis e Olga Marinho, e lança nova luz sobre os mecanismos moleculares que

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  • Perda de peso e controle da obesidade têm impacto no câncer endometrial

    Revisão que avaliou a eficácia das estratégias de perda de peso em indicadores biológicos importantes associados ao CE endometrioide, incluindo modificações no estilo de vida, intervenções cirúrgicas e abordagens farmacológicas, mostra dados que podem refinar estratégias terapêuticas, introduzir intervenções personalizadas e melhorar os resultados de pacientes com CE endometrioide.

  • LACC: análise final de sobrevida mostra que cirurgia aberta deve ser o padrão na histerectomia para câncer cervical

    Reitan Ribeiro, do Departamento de cirurgia oncológica do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, e  Renato Moretti (à direita), do Departamento de Ginecologia Oncológica do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, são coautores da análise final de sobrevida global que comparou histerectomia radical aberta versus minimamente invasiva para câncer cervical em estágio inicial. Os resultados estão no Journal of Clinical Oncology (JCO) e demonstram que a cirurgia aberta

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  • Fenótipos de composição corporal antes da QT e mortalidade por câncer de ovário

    Os fenótipos de sobrepeso/obesidade, sarcopenia/obesidade com sobrepeso e sarcopenia/caquexia foram associados ao aumento da mortalidade em pacientes com carcinoma epitelial de ovário e carcinoma seroso de ovário de alto grau. Os resultados são de estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute (JNCI).

  • Combinação de cemiplimabe e vacina ISA101b no câncer cervical HPV16 recorrente/metastático

    A combinação de cemiplimabe com a vacina ISA101b está sendo estudada em cânceres positivos para HPV16 em vários ensaios clínicos. Estudo de fase 2 com participação do oncologista Carlos Paiva (foto), do Hospital de Câncer de Barretos, e de mais dois centros brasileiros, apresentou no ASCO 2024 os resultados de eficácia e segurança de cemiplimabe + ISA101b em pacientes com câncer cervical HPV16 recorrente que progrediram da doença após quimioterapia de primeira linha.