Onconews - ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Últimas Notícias

A inibição dupla de CTLA-4 (tremelimumabe) e PD-L1 (durvalumabe) é ativa em pacientes com câncer de mama avançado HER2-positivo com PD-L1 positivo ou TILs altos, resistente ao tratamento com trastuzumabe. É o que demonstram os resultados do estudo BCT1703 DIAmOND, apresentados em sessão mini-oral no ESMO Breast 2025 por Sherene Loi (foto), oncologista do Peter MacCallum Cancer Centre, em Melbourne, Austrália.

O estudo POSITIVE demonstrou que pacientes com câncer de mama podem suspender com segurança a terapia endócrina adjuvante (TE) para tentar engravidar. Embora 74% das pacientes tenham concebido, algumas utilizando oócitos ou embriões criopreservados, análise apresentada no ESMO Breast 2025 mostra que quase 50% das participantes do estudo POSITIVE apresentavam baixa reserva ovariana, que foi associada a menores taxas de gravidez futura, principalmente em pacientes que utilizaram tecnologias de reprodução assistida.

O conjugado trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) representa um avanço promissor no tratamento do câncer de mama HER2+ metastático, demonstrando eficácia e segurança manejável. É o que revelam os resultados de meta-análise selecionada para apresentação em pôster no ESMO Breast 2025 que avaliou a eficácia global e o perfil de segurança de T-DXd nesta população de pacientes.

Análise exploratória apresentada no ESMO Breast 2025 descreve a duração do tratamento das primeiras terapias anti-HER2 administradas após a descontinuação de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd). “Os resultados estão em linha com os dados de mundo real para esses regimes, sugerindo que a duração do tratamento não foi impactada negativamente após T-DXd”, afirmam os autores.

O Projeto PROCURE, um estudo de coorte translacional que envolveu 26 instituições espanholas, mostrou no ESMO Breast Cancer 2025 que variantes genéticas relacionadas ao antígeno leucocitário humano (HLA) foram associadas ao aumento da incidência de doença pulmonar intersticial (DPI) em pacientes tratados com trastuzumabe-deruxtecana.

Nadia Harbeck (foto), do LMU University Hospital, em Munique, apresentou no ESMO Breast Cancer 2025 resultados da coorte neoadjuvante do estudo de Fase III WSG ADAPTcycle, que abordou o tratamento ideal em pacientes com câncer de mama inicial HR+/HER2- com benefício incerto da quimioterapia, comparando a adição de ribociclibe à terapia endócrina (TE) versus quimioterapia + TE. Os resultados da coorte neoadjuvante mostram que as taxas de resposta patológica completa foram baixas, mas semelhantes entre os braços do estudo.

O oncologista Carlos Barrios (foto) apresentou no ESMO Breast Cancer 2025 análise post-hoc do estudo DESTINY-Breast06, que considerou pacientes com câncer de mama metastático HER2-low ou HER2-ultralow para receber trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) após ≥1 linha de terapia endócrina (TE) ou tratamento de escolha do médico (TPC). Os resultados mostram a superioridade de T-DXd versus TPC em todos os desfechos avaliados e corroboram T-DXd como opção de tratamento no câncer de mama RH+, HER2-low/ultralow com TE prévia.

Estudo com participação dos brasileiros Gustavo Werutsky e Maria Alice Franzoi (foto) corrobora evidências do papel da salpingo-ooforectomia e da mastectomia redutora de risco em portadoras de variantes patogênicas BRCA, reafirmando a importância do aconselhamento personalizado sobre estratégias de gerenciamento de risco de câncer nessa população de alto risco.

As doenças trofoblásticas gestacionais (DTGs) são um grupo de doenças pré-malignas e malignas relacionadas à gravidez, com prognóstico geralmente favorável quando tratadas adequadamente. Artigo de Michael Seckl e colegas publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) apresenta o primeiro conjunto de diretrizes globais baseadas em consenso para diagnóstico e tratamento da DTG.

Estudo da Mayo Clinic fornece dados longitudinais importantes sobre os subtipos de distress em sobreviventes de câncer de mama não metastático. “Embora a saúde mental global tenha diminuído ligeiramente ao longo do tempo, os sintomas de depressão permaneceram estáveis ​​e os sintomas de estresse pós-traumático melhoraram”, revelam os autores em artigo no Journal of the National Comprehensive Cancer Network (JNCCN).

A família de receptores Eph (carcinoma hepatocelular produtor de eritropoietina) representa o maior subgrupo dentro da família de receptores de tirosina quinase e é reconhecida por seu papel crítico na regulação do crescimento, migração e sobrevivência de células normais e malignas. Revisão de Reydson de Lima Souza (foto) e colegas destaca evidências que apoiam o envolvimento da sinalização Eph/efrina em cânceres orais e maxilofaciais e seu potencial na oncologia de precisão.