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O carcinoma metaplásico de mama (CMM) é um grupo de tumores altamente heterogêneo, que difere de outros carcinomas invasivos na apresentação clínica, prognóstico e resposta ao tratamento. Estudo de pesquisadores do Hospital de Câncer de Barretos e do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM/UNICAMP) analisou dados de pacientes atendidas nessas instituições entre 2010 e 2020, correlacionando desfechos clínicos e padrões de tratamento. Os resultados estão em artigo de Talita Aparecida Riegas Mendes (foto) e colegas, na Frontiers in Oncology.

Revisão sistemática publicada no eClinicalMedicine, do Lancet, traça um panorama abrangente dos programas globais de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) e revela que a cobertura vacinal permanece significativamente abaixo da meta de 90% proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para meninas com até 15 anos.

A combinação de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) com pertuzumabe recebeu Revisão Prioritária pela U.S. Food and Drug Administration (FDA) para uso como tratamento de primeira linha em pacientes adultos com câncer de mama metastático HER2-positivo. A decisão é baseada nos resultados do estudo de fase III DESTINY-Breast09, que demonstrou benefícios clínicos significativos em comparação com o atual padrão de tratamento (quimioterapia com taxano associada a trastuzumabe e pertuzumabe — conhecido como THP).

Estudo transversal de 98 ensaios clínicos randomizados (ECRs) oncológicos recrutando pacientes no Brasil fornece um contexto importante para analisar o cenário descrito no editorial de Tewen et al. no BMJ Oncology. “O uso de um tratamento inferior como braço de controle em ECRs compromete tanto a validade científica quanto a ética dos ensaios clínicos e foi reconhecido como um viés importante pela Escala de Magnitude de Benefício Clínico da ESMO e pela iniciativa Common Sense Oncology”, destacam os autores.

Marianna de Camargo Cancela (foto), do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é coautora de estudo que estima o valor das perdas de produtividade remuneradas e não remuneradas por mortalidade prematura em 2022, considerando todos os tipos de câncer no mundo. Os resultados estão no Journal of the National Cancer Institute e indicam perdas da ordem US$ 566 bilhões, o equivalente a 0,6% do produto interno bruto global, destacando o significativo impacto social do câncer.

Jovens adultos sobreviventes de câncer nos EUA, com idades entre 18 e 39 anos, enfrentam riscos sociais elevados em comparação com seus pares sem histórico de câncer e sobreviventes de coortes etárias mais avançadas. É o que demonstra estudo apresentado na 18ª Conferência da AACR sobre a Ciência das Disparidades na Saúde do Câncer, realizada de 18 a 21 de setembro de 2025.

O Ministério da Saúde vai garantir o acesso a mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS) a mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sinais ou sintomas de câncer. A medida faz parte de um conjunto de ações anunciadas terça-feira, 23/09, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Garantir a mamografia a partir dos 40 anos no SUS é uma decisão histórica. Estamos ampliando o acesso ao diagnóstico precoce em uma faixa etária que concentra quase um quarto dos casos de câncer de mama”, afirmou Padilha.

Resultados do estudo de fase II ICARUS-BREAST01 demonstraram a eficácia e segurança de patritumab deruxtecan (HER3-DXd) em pacientes com câncer de mama metastático positivo para receptor hormonal (RH) e HER2 negativo, que haviam progredido a inibidores de CDK4/6 e uma linha de quimioterapia. O estudo atingiu seu desfecho primário, com taxa de resposta global de 53,5%, além de identificar potenciais biomarcadores de resposta e resistência ao tratamento, como relatado por Pistilli et al. na Nature Medicine.

Análise secundária de dados do estudo PROCLAIM apresenta desfechos relatados pelos pacientes (PROs) após os testes genéticos da linha germinativa para câncer de próstata. Os principais achados estão na Prostate Cancer and Prostatic Diseases (Nature) e sugerem que esforços educacionais são necessários na comunicação dos resultados dos testes genéticos da linha germinativa e das recomendações clínicas aos pacientes.

A fitoterapia japonesa, também chamada de medicina Kampo, é frequentemente utilizada para controlar os efeitos colaterais do tratamento do câncer e melhorar a qualidade de vida. Iwai et al. examinaram as tendências temporais e os padrões de prática clínica das prescrições de Kampo entre pacientes internados com câncer entre 2010 e 2023, com achados que destacam o papel em evolução da medicina tradicional no tratamento moderno do câncer no Japão.