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Em um cenário de opções terapêuticas limitadas e prognóstico reservado, pacientes com câncer de pulmão de células pequenas em estágio extenso (CPCP-ES) refratário ou recidivado podem estar diante de uma nova possibilidade terapêutica. Dados da análise primária do estudo de fase 2 IDeate-Lung01 demonstraram eficácia promissora e perfil de segurança manejável do anticorpo-droga conjugado ifinatamab deruxtecana (I-DXd), direcionado ao antígeno B7-H3. Os resultados foram apresentados por Myung-Ju Ahn (foto), professora do Sungkyunkwan University School of Medicine, em Seul, em sessão oral no WCLC 2025.

Estudo selecionado para apresentação em pôster na Conferência Mundial sobre Câncer de Pulmão (WCLC 2025) revela que a avaliação exclusiva por sequenciamento de nova geração (NGS) pode deixar de identificar uma parcela significativa de casos de câncer de pulmão de células não pequenas com superexpressão da proteína HER2 — biomarcador fundamental para o uso de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd), conjugado anticorpo-droga aprovado recentemente para tumores sólidos HER2-positivos.

Estudo caso-controle realizado com 1.200 mulheres irarianas traz evidências relevantes sobre a associação entre exposição solar e risco de câncer de mama. Publicado no periódico Cancer Epidemiology Biomarkers Prevention, o estudo demonstrou que cada hora adicional de exposição solar durante a adolescência esteve associada à redução significativa do risco de câncer de mama.

Estudo de coorte com mais de 17 mil pacientes com hepatite C crônica traz evidências robustas de que o tratamento antiviral não apenas reduz o risco de câncer hepático, como também está associado à diminuição significativa da incidência de câncer de pulmão e linfoma não-Hodgkin (LNH). Os resultados reforçam a importância da erradicação viral precoce para mitigar riscos oncológicos extra-hepáticos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ampliou a indicação terapêutica de durvalumabe (IMFINZI®, AstraZeneca) no câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 1º de setembro com base nas evidências de eficácia e segurança do estudo AEGEAN, que demonstrou benefício de durvalumabe nos desfechos de pacientes com CPCNP no contexto do tratamento com intenção curativa.

Estudo de Huang et al. estimou a carga global e regional de cânceres atribuíveis ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) em 2022, indicando que 0,4% dos casos globais de câncer (81.300 de 19 milhões) diagnosticados no período foram atribuíveis ao HIV e poderiam ser prevenidos por medidas aprimoradas de controle.

Thais Steemburgo (foto), professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é autora correspondente de estudo relatado na Nutrition and Cancer, com achados que reforçam a importância da integração de medidas antropométricas, como a circunferência da panturrilha, com ferramentas de triagem nutricional estabelecidas para melhor identificar pacientes idosos com câncer em risco de internação hospitalar prolongada.

Meta-análise publicada no European Journal of Cancer Prevention lança luz sobre a associação entre exposição ao tabagismo passivo e o risco de câncer de cabeça e pescoço (CCP). A análise, que reuniu dados de 17 estudos e mais de mil registros científicos, identificou uma correlação significativa entre a exposição à fumaça ambiental do tabaco e o aumento do risco de vários subtipos de CCP, com destaque para os tumores de orofaringe, oral, laringe e hipofaringe.

O mastologista Ruffo de Freitas Júnior (foto) é coautor de estudo que comparou a qualidade de vida, os níveis de fadiga e a força muscular de mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapia ou terapia hormonal com um grupo controle de mulheres saudáveis. Os resultados estão em artigo de Pereira et al.na Frontiers in Oncology.

Carolina Fumico M. Araújo, do programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da UNESP de Botucatu, é primeira autora de revisão que enfoca o panorama dos ensaios clínicos randomizados sobre metformina na área de oncologia, considerando o fenótipo do câncer de mama, seu estadiamento e modalidades de tratamento. “Nossos resultados fornecem insights sobre o crescente corpo de literatura que avalia o impacto da metformina na eficácia do tratamento do câncer de mama”, descrevem os autores, em artigo na BMC Cancer.

Análise secundária do estudo Breast Cancer Weight Loss (BWEL) revelou que uma intervenção de perda de peso realizada remotamente promoveu uma redução significativa e clinicamente relevante de peso em mulheres com câncer de mama em estágio II/III e índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 27. O estudo incluiu 3.180 participantes e demonstrou que aquelas alocadas para a intervenção perderam, em média, 4,3 kg (4,7% do peso corporal), enquanto o grupo controle apresentou ganho médio de 0,9 kg (1%). Os resultados estão em artigo publicado no JAMA Oncology.