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O câncer de vesícula biliar (GBC) é uma doença agressiva, que deve causar 95.609 mortes em todo o mundo em 2025. O Consórcio Europeu-Latino-Americano de Pesquisa para a Erradicação do Câncer de Vesícula Biliar Prevenível (EULAT Eradicate GBC) é um esforço colaborativo para descobrir e validar biomarcadores para a prevenção do GBC, envolvendo um biorrepositório com mais de 14.000 participantes. A iniciativa é apresentada em artigo de Scherer et al., no International Journal of Epidemiology.

Estudo de coorte publicado no JAMA Network Open sugere que a cirurgia oncológica pode representar um momento único para a cessação do tabagismo, enquanto os pacientes com câncer estão altamente motivados a parar. “Sem abordagens personalizadas integradas ao tratamento contínuo do câncer, a taxa de recaída pode continuar alta, consistente com relatos de que 70% dos fumantes hospitalizados apresentaram recaída em 6 a 12 meses”, observam os autores.

Solange Peters (foto) e colegas assinam artigo publicado no Lung Cancer com dados do ADOPT-lung, ensaio randomizado que vai avaliar o valor agregado de durvalumabe adjuvante no câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ressecável em estágio IIA-IIIB, em pacientes que não alcançaram resposta patológica completa após o regime de indução com quimio-durvalumabe.

Estudo publicado no BMC Palliative Care enfatiza o papel fundamental dos relacionamentos familiares na formação das experiências do cuidador de pacientes com câncer durante o cuidado de fim de vida. “As relações familiares desempenham um papel crucial no cuidado e apoio a pacientes com câncer terminal, impactando seu bem-estar físico e emocional”, destacam os autores.

O impacto da exposição à poluição do ar sobre as proteínas circulantes permanece pouco explorado, particularmente em populações idosas vulneráveis. Pesquisa que avaliou os efeitos dos poluentes atmosféricos em 208 idosos da Coorte de Nutrição do Estudo de Prevenção do Câncer-II oferece informações valiosas sobre a resposta biológica crônica dos níveis de proteína plasmática à exposição à poluição atmosférica.

Atualização do ensaio clínico randomizado de Fase 2 COAST demonstrou que durvalumabe de consolidação em combinação com oleclumabe ou monalizumabe proporcionou benefício clínico adicional em relação a durvalumabe isolado em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas em estágio III irressecável, sem progressão após quimiorradioterapia. “Este achado corrobora a investigação adicional dessas novas combinações no estudo de fase 3 PACIFIC-9”, destacam os autores em artigo publicado no JAMA Network Open.

Estudo destacado no Congresso Asiático da ESMO identificou novo alvo ligado à resposta ao tratamento do câncer cervical avançado. Através de ferramentas de machine learning e transcriptômica integrativa, os pesquisadores mostraram que a endopeptidase metaloproteinase 2 da matriz (MMP2) foi capaz de distinguir respondedoras de não respondedoras da quimiorradioterapia.

Elias J. Sayour (foto), pesquisador da Universidade da Flórida, é o principal investigador de estudo que revela novo caminho potencial para o tratamento do câncer — uma alternativa à cirurgia, radioterapia e quimioterapia — com amplas implicações no combate a muitos tipos de tumores. Os resultados estão na Nature Biomedical Engineering e mostram como uma vacina experimental de mRNA é a nova promessa para "despertar" o sistema imunológico contra o câncer.

Resultados da análise final de sobrevida global (SG) do estudo de Fase III FLAURA2 revelam que osimertinibe (Tagrisso®, AstraZeneca), com a adição de pemetrexede e quimioterapia à base de platina, demonstrou benefício clínico e estatisticamente significativo de SG, principal desfecho secundário, em comparação com a monoterapia com osimertinibe como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) localmente avançado ou metastático com mutação do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFRm).

Em pacientes com câncer de pâncreas tratados com radioterapia estereotáxica corporal (SBRT), a toxicidade gastrointestinal grave ocorre principalmente como um efeito tardio, com risco potencialmente modificado pela dosagem de radiação e pelo uso de esquemas de fracionamento mais prolongados. Os resultados são de estudo publicado no Journal of the National Comprehensive Cancer Network (JNCCN) que analisou as taxas de morbidade e mortalidade aguda (≤90 dias) e a incidência de toxicidade gastrointestinal grau ≥3 em qualquer momento após SBRT para câncer de pâncreas.