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Cabeça e Pescoço

  • Cemiplimabe é a primeira terapia sistêmica a reduzir recorrência do CEC de alto risco

    No carcinoma espinocelular cutâneo (CEC) de alto risco, o tratamento adjuvante com cemiplimabe prolongou a sobrevida livre de doença (SLD) e reduziu o risco de recorrência na comparação com placebo, como demonstram resultados do estudo de fase 3 C-POST apresentados no ASCO 2025 e publicados simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM)1. Cemiplimabe adjuvante mostrou benefício sem precedentes nessa população de pacientes, reduzindo em 68% o risco de recidiva

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  • Resultados de sobrevida da terapia local direcionada à metástase pulmonar no carcinoma adenoide cístico

    Estudo de coorte retrospectivo publicado em acesso aberto na Cancer, periódico da American Cancer Society, investigou o impacto da terapia local direcionada à metástase pulmonar na sobrevida global (SG) de pacientes com carcinoma adenoide cístico. Os resultados sugerem que a abordagem não aumenta a SG em pacientes não selecionados. A brasileira Renata Ferrarotto (foto), professora associada e diretora de Pesquisa Clínica em Cabeça e Pescoço do MD Anderson Cancer Center, é

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  • Revisão mostra potencial da sinalização Eph/Efrina na oncologia de precisão em cânceres orais e maxilofaciais

    A família de receptores Eph (carcinoma hepatocelular produtor de eritropoietina) representa o maior subgrupo dentro da família de receptores de tirosina quinase e é reconhecida por seu papel crítico na regulação do crescimento, migração e sobrevivência de células normais e malignas. Revisão de Reydson de Lima Souza (foto) e colegas destaca evidências que apoiam o envolvimento da sinalização Eph/efrina em cânceres orais e maxilofaciais e seu potencial na oncologia de precisão.

  • Associação de dor, ansiedade e sintomas depressivos com resultados do sono em pacientes com câncer de cabeça e pescoço

    Daniel Galera Bernabé (foto), professor da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), é autor correspondente de estudo publicado no periódico Head & Neck que buscou caracterizar a qualidade do sono e avaliar sua associação com variáveis ​​sociodemográficas, clinicopatológicas, comportamentais e psicológicas em pacientes com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço.

  • Tendências do câncer de orofaringe no Brasil

    A incidência do câncer de orofaringe tem aumentado globalmente como consequência da infecção pelo papilomavírus humano, principalmente em países de alta renda. Estudo que buscou estimar a incidência, as tendências e as previsões do câncer de orofaringe a partir dos registros de câncer de base populacional (RCBP) brasileiros mostra variações regionais importantes, com taxas mais altas de incidência observadas nas regiões Sudeste e Sul.

  • Estudo de mundo real avalia quimio de indução no carcinoma de nasofaringe localmente avançado

    O oncologista Cassio Murilo Hidalgo Filho (foto) é autor de estudo retrospectivo que avalia as taxas de resposta radiológica, sobrevida global, toxicidades relacionadas ao tratamento e taxas de resposta completa em pacientes com carcinoma de nasofaringe localmente avançado submetidos a quimioterapia de indução. “A quimioterapia de indução é fundamental para o tratamento do carcinoma nasofaríngeo localmente avançado, mas dados reais sobre sua eficácia e toxicidade são limitados”, observam os

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  • Características do tecido adiposo como marcador prognóstico do câncer de cabeça e pescoço

    O oncologista José Barreto Campello Carvalheira (foto), professor da UNICAMP e atual Coordenador Geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde, é autor correspondente de estudo que avalia as associações da adiposidade, radiodensidade do tecido adiposo e muscularidade com o prognóstico de pacientes com câncer de cabeça e pescoço localmente avançado submetidos à quimiorradioterapia. Os resultados publicados no Frontiers in Nutrition destacam a

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  • Pesquisa analisa mutagênese induzida pela fumaça do tabaco no câncer de cabeça e pescoço

    Estudo da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC) e instituições parceiras fornece uma compreensão mais clara de como o tabagismo contribui para o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço, assim como amplia a compreensão sobre o efeito da exposição combinada à fumaça do tabaco e ao álcool. O estudo tem participação brasileira e fornece evidências adicionais que podem informar estratégias de prevenção.

  • Revisão analisa resultados de sobrevida no carcinoma adenoide cístico de cabeça e pescoço

    Fernanda Viviane Mariano (foto), professora na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), é primeira autora de revisão sistemática publicada no periódico Head & Neck que analisou os resultados no carcinoma adenoide cístico, com foco em padrões e fatores relacionados a prognósticos adversos. “Metástase à distância foi o resultado adverso mais frequente, e os fatores prognósticos estão relacionados a tumores avançados e residuais”, destacaram os autores.

  • Disfagia, estado nutricional e qualidade de vida em pacientes com câncer de cabeça e pescoço

    Bruno Almeida Rezende, pesquisador da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, é autor correspondente de estudo que comparou a evolução da disfagia antes e depois da radioterapia (RT) no tratamento de pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP). Os resultados relatados na BMC Cancer mostram que a RT para CCP leva ao desenvolvimento precoce de disfagia e pode afetar negativamente o estado nutricional e a qualidade de vida; a inclusão de quimioterapia ao regime de RT leva à

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  • Consórcio HEADSpAcE analisa como os sistemas de saúde afetam o diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço

    Dados fornecidos pelo Consórcio HEADSpAcE ajudam a entender fatores associados aos sistemas de saúde que podem explicar o diagnóstico tardio de pacientes com câncer de cabeça e pescoço. O trabalho multicêntrico tem participação brasileira, dos pesquisadores Lídia Maria Rebolho Arantes, do Hospital de Câncer de Barretos; José Carlos de Oliveira, do Hospital Araujo Jorge e do Registro de Câncer de Goiânia; Luís Felipe Ribeiro Pinto, do INCA e do Ministério da Saúde; Maria Paula Curado, do AC

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  • Coinfecção pelo vírus Epstein-Barr e malária na Amazônia brasileira

    A infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV) está associada a vários tipos de câncer, como o linfoma de Burkitt, a doença de Hodgkin e o carcinoma de nasofaringe. Estudo brasileiro relatado na Plos One apresenta resultados de 14 anos de acompanhamento de indivíduos amazônicos coinfectados por malária (Plasmodium vivax) e EBV, com achados que ampliam a compreensão sobre o imunizante experimental dirigido a P. vivax.

  • Pesquisa mostra disparidades no diagnóstico de tumores de cabeça e pescoço no Brasil

    O estágio avançado do câncer é um fator determinante no mau prognóstico. Os carcinomas espinocelulares  de cabeça e pescoço (CEC) são altamente incidentes no Brasil e o diagnóstico em estágio avançado ainda é uma realidade, associado principalmente à idade, ao local do tumor primário e a fatores socioeconômicos, como aponta estudo de Flávia Nascimento de Carvalho (foto) e colegas, no Lancet Global Health Americas.

  • Estudo compara abordagens cirúrgicas no carcinoma papilar de tireoide de risco intermediário N1b

    Estudo de coorte mostrou que para pacientes com carcinoma papilar de tireoide cN1b de risco intermediário, a lobectomia mais dissecção lateral do pescoço (LND) ipsilateral e a tireoidectomia total mais LND ipsilateral conferiram resultados semelhantes em termos de sobrevida global e recorrência. Os resultados foram publicados no JAMA Otolaryngology - Head & Neck Surgery.

  • Quimioterapia neoadjuvante melhora os resultados em câncer raro de cabeça e pescoço

    Pacientes com carcinoma espinocelular (CEC) sinonasal avançado – um câncer raro de cabeça e pescoço – normalmente são tratados com cirurgia, mas a doença permanece com necessidades não atendidas. A brasileira Renata Ferraroto (foto) é coautora de estudo de Fase II realizado por pesquisadores do MD Anderson Cancer Center, que destaca a quimioterapia de indução neoadjuvante como um tratamento promissor para essa população de pacientes.

  • Análise epidemiológica multinacional avalia incidência de HPV oral em homens

    Estudo publicado na Nature Microbiology realizou uma análise epidemiológica observacional da incidência de papilomavírus humano (HPV) oral em 3.137 homens nos Estados Unidos, México e Brasil entre 2005 e 2009. Os resultados demonstram a frequência com que novas infecções orais por HPV ocorrem, os fatores que influenciam e as variações regionais nas taxas de infecção. “Os resultados derivam de um estudo epidemiológico prospectivo conhecido por estudo HIM (“HPV IN MEN”), sob

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  • Resultados de sobrevida mostram valor da intervenção precoce para parar de fumar após diagnóstico de câncer

    Fumar após o diagnóstico de câncer aumenta a mortalidade e o risco de segundo câncer, enquanto a cessação do tabagismo durante ou após um diagnóstico de câncer melhora a sobrevida, como demonstram dados do MD Anderson Cancer Center, indicando que a abstinência em 3 meses, 6 meses e 9 meses após o início do tratamento antitabaco reduziu a mortalidade em todos os tipos de câncer em 26%, 22% e 16%, respectivamente. Esses resultados fornecem a mais forte evidência até o momento da importância

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  • Meta-análise conclui que obesidade aumenta risco de câncer de tireoide

    Estudos de coorte já relatados mostraram achados conflitantes sobre as associações entre obesidade e risco de câncer de tireoide. Meta-análise que revisou as principais bases de dados concluiu que a obesidade foi significativamente associada ao risco aumentado de câncer de tireoide. Os resultados estão na Nutrition and Cancer, em artigo de Hisan et al.

  • Depressão em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em comparação com outros tipos de câncer

    Estudo de coorte publicado no JAMA Otolaryngology Head & Neck Surgery mostrou que a prevalência de depressão foi duas vezes maior em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em comparação com pacientes com outros tipos de câncer, com pequenas diferenças em autorrelatos subjetivos de depressão. “Os resultados sugerem que o autorrelato de depressão pode resultar em subnotificação e subtratamentos, destacando a necessidade de melhorar a identificação e otimizar o tratamento

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  • 9ª classificação TNM para câncer de nasofaringe melhora precisão prognóstica e aplicação clínica

    Aline Chaves (foto), oncologista do grupo DOM Oncologia, comenta o sistema tumor-nódulo-metástase (TNM) do American Joint Committee on Cancer (AJCC)/Union for International Cancer Control(UICC). O TNM é a linguagem global para clínicos, pesquisadores e registros de câncer. Resultados de estudo de Jian-Ji Pan e colegas publicado no Jama Oncology sugerem que a nona versão da classificação TNM para câncer de nasofaringe fornece um sistema de estadiamento aprimorado

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