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Cabeça e Pescoço

  • Quimioterapia isolada mostra preservação duradoura de órgão em pacientes com carcinoma de laringe

    Os brasileiros Mateus Trinconi Cunha (na foto, à direita) e Matheus Sewastjanow-Silva, do MD Anderson Cancer Center, são coautores de estudo prospectivo de centro único que avaliou o uso exclusivo de quimioterapia como abordagem de preservação de órgão em pacientes com carcinoma espinocelular de laringe em estágios II–IVa. Os resultados de 21 anos de acompanhamento foram publicados na Cancer, periódico da American Cancer Society, e revelam que a quimioterapia exclusiva se mostrou uma

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  • Tabagismo e qualidade de vida a longo prazo em pacientes com câncer de cabeça e pescoço

    Estudo longitudinal avaliou a qualidade de vida de pacientes com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço ao longo de cinco anos, destacando o papel do comportamento em relação ao tabagismo após o diagnóstico. Os resultados foram publicados no Journal of Cancer Survivorship e reforçam a importância da cessação do tabagismo como parte fundamental do cuidado oncológico e da reabilitação desses pacientes.

  • Estudo de associação genômica ampla identifica 29 variantes em subsítios do câncer de cabeça e pescoço

    Estudo multicêntrico com presença brasileira, incluindo a participação de Luis P. Kowalski (foto), do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do A. C. Camargo Cancer Center, apresenta achados que refinam a arquitetura genética do carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (HNSCC) e destacam mecanismos que correlacionam a variação hereditária, a imunidade e as exposições ambientais.

  • Estudo mostra impacto econômico e assistencial da ausência de cuidados paliativos em pacientes com câncer de cabeça e pescoço

    Estudo de coorte avaliou o impacto da utilização de traqueostomia ou sonda enteral (gastrostomia – g-tube) na qualidade de vida e nos custos do final de vida de pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Os resultados revelam que a ausência de cuidados paliativos nesses pacientes pode triplicar os custos mensais nos últimos seis meses de vida, com implicações importantes para os sistemas de saúde. O trabalho foi publicado no JAMA Otolaryngology - Head Neck Surgery.

  • TORPEdO mostra que IMRT e feixe de prótons tem resultados comparáveis de qualidade de vida no câncer de orofaringe

    Ensaio clínico de fase III (TORPEdO) apresentado no ASTRO 2025 concluiu que a radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e a terapia com feixe de prótons promovem resultados semelhantes de qualidade de vida e baixas taxas de efeitos colaterais para pacientes com câncer de orofaringe localmente avançado. Os dados apresentados por David Thomson (foto), do The Christie NHS Foundation Trust, Inglaterra, mostram que não houve diferença entre os grupos de análise na qualidade de vida relatada

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  • Radioterapia adjuvante de baixa dose reduz toxicidade em pacientes com câncer de orofaringe HPV-associado

    Estudo clínico randomizado de fase 3 (MC1675) demonstrou que uma estratégia de desintensificação da radioterapia adjuvante pode reduzir significativamente a toxicidade crônica em pacientes com carcinoma espinocelular de orofaringe associado ao HPV, mantendo eficácia oncológica. Os resultados foram publicados no The Lancet e trazem novas evidências em favor de estratégias terapêuticas menos agressivas para um subgrupo de pacientes com bom prognóstico.

  • Meta-análise associa tabagismo passivo ao aumento do risco de câncer de cabeça e pescoço

    Meta-análise publicada no European Journal of Cancer Prevention lança luz sobre a associação entre exposição ao tabagismo passivo e o risco de câncer de cabeça e pescoço (CCP). A análise, que reuniu dados de 17 estudos e mais de mil registros científicos, identificou uma correlação significativa entre a exposição à fumaça ambiental do tabaco e o aumento do risco de vários subtipos de CCP, com destaque para os tumores de orofaringe, oral, laringe e hipofaringe.

  • Estudo avalia descolonização bacteriana para prevenção de mucosite oral aguda por radiação

    Ensaio clínico randomizado, aberto, de fase 3, demonstrou que a descolonização bacteriana é uma estratégia promissora e custo-efetiva para o alívio da mucosite oral aguda por radiação em pacientes com carcinoma nasofaríngeo submetidos à radioterapia. Os resultados estão em artigo publicado no JAMA Oncology.

  • Papel da reabilitação protética na alimentação social e retorno ao trabalho em sobreviventes de câncer de cabeça e pescoço

    Embora limitadas, as evidências disponíveis sugerem que a reabilitação protética melhora a alimentação social, a autoconfiança e a qualidade de vida dos sobreviventes de câncer de cabeça e pescoço, facilitando a reinserção no mercado de trabalho. Os resultados são de revisão de escopo publicada no Journal of Cancer Survivorship.

  • Pesquisa brasileira analisa mutações preditoras de malignidade em nódulos tireoidianos

    Freddy David Molina, pesquisador da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, é primeiro autor de estudo que avaliou prospectivamente 200 pacientes com nódulos tireoidianos e investigou a prevalência das principais mutações descritas como preditores de malignidade em uma população latino-americana.

  • Derivação e validação da classificação do estadiamento patológico AJCC9V para carcinoma de orofaringe HPV-positivo

    Especialistas do American Joint Committee on Cancer (AJCC) reavaliaram o estadiamento patológico AJCC9V do carcinoma orofaríngeo HPV-positivo para aprimorar sua precisão prognóstica e aplicabilidade clínica. “A classificação AJCC9V confere um esquema aprimorado para orientar o prognóstico e o manejo em comparação com a AJCC8E”, avaliam os autores em artigo publicado no Lancet Oncology.

  • Imagem da extensão extranodal no câncer de cabeça e pescoço

    Atualmente, novos indicadores prognósticos baseados na extensão extranodal por imagem (iENE) estão em evidência para o planejamento do tratamento, prognóstico e estadiamento do câncer de cabeça e pescoço (CCP). Artigo de King et al. no ESMO Openanalisa os avanços e desafios das novas indicações para iENE no CCP.

  • Perspectivas de sobreviventes sobre a ototoxicidade induzida por cisplatina e barreiras ao seu monitoramento

    Estudo publicado no Journal of Cancer Survivorship buscou identificar os domínios da qualidade de vida afetados pela ototoxicidade relacionada ao tratamento e quais as barreiras ao seu monitoramento entre sobreviventes de câncer de cabeça e pescoço. “Nosso objetivo é subsidiar intervenções centradas no paciente que reduzam a ototoxicidade não diagnosticada e não tratada entre sobreviventes”, afirmam os autores.

  • Cemiplimabe é a primeira terapia sistêmica a reduzir recorrência do CEC de alto risco

    No carcinoma espinocelular cutâneo (CEC) de alto risco, o tratamento adjuvante com cemiplimabe prolongou a sobrevida livre de doença (SLD) e reduziu o risco de recorrência na comparação com placebo, como demonstram resultados do estudo de fase 3 C-POST apresentados no ASCO 2025 e publicados simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM)1. Cemiplimabe adjuvante mostrou benefício sem precedentes nessa população de pacientes, reduzindo em 68% o risco de recidiva

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  • Resultados de sobrevida da terapia local direcionada à metástase pulmonar no carcinoma adenoide cístico

    Estudo de coorte retrospectivo publicado em acesso aberto na Cancer, periódico da American Cancer Society, investigou o impacto da terapia local direcionada à metástase pulmonar na sobrevida global (SG) de pacientes com carcinoma adenoide cístico. Os resultados sugerem que a abordagem não aumenta a SG em pacientes não selecionados. A brasileira Renata Ferrarotto (foto), professora associada e diretora de Pesquisa Clínica em Cabeça e Pescoço do MD Anderson Cancer Center, é

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  • Revisão mostra potencial da sinalização Eph/Efrina na oncologia de precisão em cânceres orais e maxilofaciais

    A família de receptores Eph (carcinoma hepatocelular produtor de eritropoietina) representa o maior subgrupo dentro da família de receptores de tirosina quinase e é reconhecida por seu papel crítico na regulação do crescimento, migração e sobrevivência de células normais e malignas. Revisão de Reydson de Lima Souza (foto) e colegas destaca evidências que apoiam o envolvimento da sinalização Eph/efrina em cânceres orais e maxilofaciais e seu potencial na oncologia de precisão.

  • Associação de dor, ansiedade e sintomas depressivos com resultados do sono em pacientes com câncer de cabeça e pescoço

    Daniel Galera Bernabé (foto), professor da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP), é autor correspondente de estudo publicado no periódico Head & Neck que buscou caracterizar a qualidade do sono e avaliar sua associação com variáveis ​​sociodemográficas, clinicopatológicas, comportamentais e psicológicas em pacientes com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço.

  • Tendências do câncer de orofaringe no Brasil

    A incidência do câncer de orofaringe tem aumentado globalmente como consequência da infecção pelo papilomavírus humano, principalmente em países de alta renda. Estudo que buscou estimar a incidência, as tendências e as previsões do câncer de orofaringe a partir dos registros de câncer de base populacional (RCBP) brasileiros mostra variações regionais importantes, com taxas mais altas de incidência observadas nas regiões Sudeste e Sul.

  • Estudo de mundo real avalia quimio de indução no carcinoma de nasofaringe localmente avançado

    O oncologista Cassio Murilo Hidalgo Filho (foto) é autor de estudo retrospectivo que avalia as taxas de resposta radiológica, sobrevida global, toxicidades relacionadas ao tratamento e taxas de resposta completa em pacientes com carcinoma de nasofaringe localmente avançado submetidos a quimioterapia de indução. “A quimioterapia de indução é fundamental para o tratamento do carcinoma nasofaríngeo localmente avançado, mas dados reais sobre sua eficácia e toxicidade são limitados”, observam os

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  • Características do tecido adiposo como marcador prognóstico do câncer de cabeça e pescoço

    O oncologista José Barreto Campello Carvalheira (foto), professor da UNICAMP e atual Coordenador Geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde, é autor correspondente de estudo que avalia as associações da adiposidade, radiodensidade do tecido adiposo e muscularidade com o prognóstico de pacientes com câncer de cabeça e pescoço localmente avançado submetidos à quimiorradioterapia. Os resultados publicados no Frontiers in Nutrition destacam a

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