ASH 2016

Ângelo Maiolino (foto), professor de Hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Coordenador do Programa de Transplante de Medula Óssea do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, fala do papel do transplante autólogo no tratamento do mieloma múltiplo e comenta os dados do estudo de Fase III EMN 02, do grupo europeu, apresentados na ASH 2016.

 

Pillip_Still_2.jpgPhillip Scheinberg (foto), coordenador da área de Hematologia do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes da Beneficência Portuguesa de São Paulo, fala dos estudos GALLIUM e ALCANZA, entre outros destaques da ASH 2016. Assista.

Onco_hemto_300x175.jpgApresentado em sessão plenária, o estudo GALLIUM, que comparou rituximabe com o anti CD-20 obinutuzumabe, mostrou que o anticorpo de nova geração aumentou a sobrevida livre de progressão em pacientes com linfoma folicular. Após um seguimento médio de 34,5 meses, houve uma redução de 34% no risco de progressão ou morte, favorecendo obinutuzumabe (HR, 0,66; p = 0,001).

ASH_Sangue_NET_OK_2.jpgOs resultados do estudo StaMINA apresentados na 58ª Reunião Anual da American Society of Hematology (ASH), em San Diego, sugerem que intervenções adicionais não melhoram as taxas de sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo em comparação com o padrão atual de tratamento isolado. O estudo é o maior ensaio clínico randomizado de terapia pós-transplante em mieloma múltiplo já realizado nos Estados Unidos.

ASH_Sangue_NET_OK_2.jpgDois estudos apresentados em sessão oral na segunda-feira, 5 de dezembro, durante a ASH 2016, avaliam a segurança e os benefícios de reduzir a dose ou interromper o uso dos inibidores de tirosina quinase (TKI) no controle da leucemia mieloide crônica (LMC).

Estudo de fase 1b apresentado sábado, 3 de dezembro, na ASH 2016, demonstrou que a terapia-alvo vadastuximab talirina (33A) é segura quando utilizada em combinação com o tratamento quimioterápico padrão para pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) recém-diagnosticados. Os resultados foram apresentados por Harry Erba, da Universidade do Alabama.

vyxeos.jpgUma nova análise mostra que pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) sobreviveram mais tempo após receberem um transplante alogênico de células-tronco quando tratados com o método experimental de administração de quimioterapia conhecido como CPX-351 (Vyxeos).

CART_NET_OK.jpgO presidente da ASH, Charles Abrahms, professor de medicina da Universidade da Pensilvânia, destacou dois estudos com células CAR-T geneticamente modificadas. O estudo pivotal multicêntrico de fase 2 ZUMA-1, com células CAR-T anti-CD19 (LBA-6) envolveu 111 doentes de 22 instituições e induziu uma taxa de resposta objetiva em 76% de 101 pacientes com linfoma difuso de grandes células B (47% de resposta completa e 29% de resposta parcial).

Os resultados do estudo GALLIUM também concentram as atenções nesta 58ª ASH. O estudo avaliou o uso do novo anti CD-20 obinutuzumab (GAZYVA®) versus rituximab no linfoma folicular, em pacientes sem tratamento prévio. Os dados serão apresentados em sessão plenária no domingo, dia 4, e resultados preliminares atestam a superioridade do novo anticorpo monoclonal, com impacto na sobrevida.

ASH_2015_blood_cells_NET_OK.jpgA ASH 2016, conferência anual da Sociedade Americana de Hematologia, que acontece de 3 a 6 de dezembro, em San Diego, anunciou alguns estudos que devem ser destaque do programa científico dessa 58ª edição, que acontece entre os dias 3 e 6 de dezembro em San Diego, Califórnia.