Onconews - SAN ANTONIO 2015

San Antonio 2015

Zucca_NET_OK.jpgO mastologista Gustavo Zucca-Matthes (foto), coordenador do Departamento de Mastologia/Reconstrução Mamária do Hospital de Câncer de Barretos, comenta os resultados de dois estudos apresentados no San Antonio Breast Cancer Symposium. Um deles demonstrou que a terapia de conservação da mama obteve melhores resultados do que a mastectomia em pacientes com câncer de mama inicial. O outro mostrou que mastectomias associadas a reconstruções imediatas apresentam custos e taxas de complicações mais elevadas.

Smith_Benjamin_NET_OK.jpgEntre as várias opções terapêuticas disponíveis para mulheres com câncer de mama em estadio inicial nos Estados Unidos, a mastectomia mais reconstrução tiveram as maiores taxas de complicação e custos associados, afirmou Benjamin D. Smith (foto), do MD Anderson Cancer Center, durante apresentação no 2015 San Antonio Breast Cancer Symposium.

Toi_Masakazu_NET_OK.jpgO tratamento com a quimioterapia capecitabina aumentou a sobrevida livre de doença para mulheres com câncer de mama HER2-negativo que não foi eliminado pela quimioterapia neoadjuvante, de acordo com resultados do estudo clínico de fase III CREATE-X, apresentado por Masakazu Toi (foto), professor no Hospital Universitário de Kyoto, Japão, fundador e diretor sênior do Japan Breast Cancer Research Group (JBCRG).

Wildiers_Hans_NET_OK_2.jpgPacientes com câncer de mama metastático HER2-positivo que progrediram a duas linhas de terapia anti-HER2 (trastuzumab e lapatinib) demonstraram benefícios com o tratamento com trastuzumabe emtansine (T-DM1), com aumento na mediana de sobrevida global. É o que apontam os resultados finais do estudo TH3RESA, apresentado em San Antonio dia 11 de dezembro por Hans Wildiers (foto), professor de oncologia médica em Leuven, na Bélgica, e líder da investigação.

Sikov_William_2_NET_OK.jpgO estudo de fase II CALGB / Alliance 40603, apresentado no dia 8 de dezembro por William Sikov (foto), mostrou que alcançar resposta patológica completa (pCR) com tratamento neoadjuvante tem impacto nos resultados de sobrevida. Mais pacientes tratados com quimioterapia antes da cirurgia tiveram resposta patológica completa em relação aqueles que no momento da cirurgia tinham doença invasiva ou residual.

Cuzick_Jack_NET_OK.jpgDados do estudo IBIS II apresentados por Jack Cuzik (foto), diretor do Wolfson Institute of Preventive Medicine na Queen Mary University, em Londres, mostram que não houve diferença significativa nas taxas de recorrência entre mulheres com carcinoma ductal in situ (CDIS) em uso de anastrozol ou tamoxifeno, mas foram encontradas diferenças importantes nos perfis de efeitos secundários.

 

Harris_Reuben_NET_OK.jpgEstudo apresentado por Reuben Harris (foto), do departamento de Bioquímica Molecular do Howard Hughes Medical Institute no San Antonio Breast Cancer Symposium 2015 sugere que a enzima APOBEC3B pode estar envolvida no mecanismo de resistência ao tamoxifeno.