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Estudo de coorte em larga escala sugere que é possível prever, de forma precisa e simples, o risco de doença renal crônica (DRC) em pacientes submetidos ao tratamento com cisplatina, usando apenas o valor da taxa de filtração glomerular estimada (TFG/eGFR) antes do início da quimioterapia. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology.

Estudo publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society, revela uma desconexão entre os desejos dos pacientes com câncer avançado e o tratamento que de fato recebem. A análise sugere que muitos pacientes oncológicos que preferem cuidados voltados para o conforto relatam estar recebendo terapias com foco em prolongar a vida, um desalinhamento que pode impactar negativamente a qualidade de vida e os desfechos clínicos.

O tratamento com durvalumabe após radioterapia demonstrou perfil de segurança aceitável e sinais encorajadores de eficácia em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas irressecável em estágio III, inelegíveis para tratamento com quimioterapia. É o que demonstram os resultados do estudo não randomizado de Fase 2 DUART, publicado no ESMO Open, em acesso aberto.

Uma abordagem integrada que combina suporte psicológico e intervenção nutricional intensificada pode melhorar significativamente a recuperação pós-operatória de pacientes com câncer colorretal. É o que revela um estudo clínico randomizado conduzido entre agosto de 2021 e agosto de 2023 no First Affiliated Hospital da Soochow University, na China. Os resultados estão em artigo publicado no Journal of Cancer Survivorship.

Estudo publicado no JAMA Network Open demonstrou que adultos com histórico de câncer têm maior probabilidade de utilizar medicamentos para depressão e ansiedade quando comparados à população em geral. No entanto, os dados também revelaram desigualdades significativas no acesso a esses tratamentos, especialmente entre indivíduos negros não hispânicos.

Apesar dos avanços terapêuticos no câncer de mama metastático receptor hormonal positivo e HER2-negativo (HR+/HER2-), estudo realizado no Duke Cancer Institute revela que a maioria dessas pacientes ainda recebe cuidados agressivos no fim da vida, mesmo quando há envolvimento de cuidados paliativos especializados. Os resultados foram publicados no Breast Cancer Research and Treatment.

Incorporar o monitoramento eletrônico de sintomas com sinais vitais à rotina de pacientes com câncer de mama metastático ERBB2-positivo em tratamento com trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) pode melhorar significativamente a qualidade de vida. É o que demonstram os resultados do estudo PRO-DUCE, publicado no JAMA Network Open. “Embora os desfechos de sobrevida não tenham sido afetados, essa estratégia de monitoramento tem potencial para aprimorar o cuidado centrado no paciente”, avaliam os pesquisadores.

Revisão sistemática com meta-análise publicada no Journal of Cancer Survivorship reforça a eficácia da acupuntura no manejo da neuropatia periférica induzida por quimioterapia, uma das complicações mais comuns e debilitantes do tratamento oncológico. “Os dados oferecem uma nova perspectiva sobre abordagens integrativas, especialmente em um cenário onde a toxicidade do tratamento pode comprometer a continuidade terapêutica e impactar negativamente o prognóstico”, destacam os autores.

Estudo de coorte prospectivo realizado na Coreia do Sul, com mais de 111 mil participantes acompanhados por uma média de 9,1 anos, identificou uma associação significativa entre níveis elevados de triglicerídeos séricos e risco aumentado de câncer colorretal. Os achados foram publicados no periódico Cancer Prevention Research e reforçam a hipótese de que fatores metabólicos, em especial dislipidemias, podem contribuir para a carcinogênese colorretal.

Estudo de coorte com mais de 39 mil mulheres traz evidências robustas de que o tempo de sedentarismo pode influenciar o risco de câncer de mama — mas de maneira distinta conforme o status menopausal da paciente. “Ainda que a associação inversa em mulheres na pré-menopausa demande mais investigação, os dados sugerem que, para mulheres na pós-menopausa, a redução do tempo sedentário pode ser uma estratégia adicional de prevenção primária do câncer de mama”, afirmam os autores em artigo publicado no periódico Cancer Epidemiology Biomarkers.

Estudo de base populacional, revisão sistemática e meta-análise buscou fornecer evidências epidemiológicas mais robustas sobre o uso de contraceptivos orais como fator de risco para câncer de fígado. “A totalidade dos estudos observacionais sugere que não há associação entre o uso de contraceptivos orais e o risco de câncer de fígado”, destacam os autores em artigo publicado no Lancet Oncology.