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Pacientes com câncer que sofrem de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia podem encontrar alívio com o uso de canabinoides, mas resultados e efeitos colaterais heterogêneos impedem a recomendação clínica. É o que sugerem os resultados de revisão sistemática publicada no Journal of Cancer Survivorship.

Alessandro Leal (foto), pesquisador do NYU Langone Health, é primeiro autor de artigo publicado em agosto na Frontiers in Oncology, que apresenta um caso de câncer de mama HER2-positivo recorrente com extensa carcinomatose leptomeníngea, demonstrando resposta sustentada a trastuzumabe deruxtecana após múltiplas linhas de terapia anti-HER2. “Este caso ressalta o potencial dos ADCs, como trastuzumabe deruxtecana, no controle tanto de metástases cerebrais quanto da doença leptomeníngea, oferecendo esperança de sobrevida prolongada em pacientes com câncer de mama metastático HER2+ agressivo”, destacam os autores.

Existe um limite de idade ideal para o benefício de sobrevida da adição de oxaliplatina à quimioterapia adjuvante à base de fluoropirimidina entre pacientes idosos com câncer colorretal em estágio II a III? Estudo de coorte com 8.561 pacientes mostrou que a oxaliplatina foi associada à melhora da sobrevida global entre pacientes com 70 anos ou menos com doença em estágio III, mas não entre aqueles com mais de 70 anos ou doença em estágio II. Os resultados foram publicados no JAMA Network Open.

Resultados de revisão sistemática e meta-análise sugerem que os cuidados paliativos ambulatoriais tiveram efeitos positivos em múltiplos sintomas comuns. “No entanto, a força dessa evidência é baixa, em grande parte devido à considerável heterogeneidade entre os estudos incluídos”, observam os autores em artigo publicado no BMJ Supportive & Palliative Care.

Embora limitadas, as evidências disponíveis sugerem que a reabilitação protética melhora a alimentação social, a autoconfiança e a qualidade de vida dos sobreviventes de câncer de cabeça e pescoço, facilitando a reinserção no mercado de trabalho. Os resultados são de revisão de escopo publicada no Journal of Cancer Survivorship.

Estudo prospectivo investigou o impacto dos inibidores de aromatase (IAs) adjuvante na função cognitiva e as alterações ao longo do tempo. Os resultados publicados no Breast Cancer Research and Treatment sugerem que as dificuldades cognitivas relatadas por pacientes com câncer de mama submetidas a inibidores de aromatase podem ser mais influenciadas pela quimioterapia prévia do que pelos efeitos cognitivos diretos dos IAs.