Risco e vigilância no carcinoma hepatocelular
Estudo que avaliou mais de 30 mil pacientes mostrou que mesmo após a cura do vírus da hepatite C o risco de carcinoma hepatocelular permanece relativamente elevado, com uma taxa de 0,33% ao ano, o que segundo os autores justifica a vigilância ativa. Os dados foram publicados no Hepatology.
Estudo de fase II mostrou que o anti PD-1 pembrolizumab trouxe benefício em pacientes com câncer de próstata resistente a castração com evidência de progressão a enzalutamida. Os resultados foram publicados no Oncotarget. É a primeira vez que um estudo demonstra atividade clínica com o uso de anti PD-1 em homens com CPRC metastático. O oncologista Fernando Maluf (foto) comenta para o Onconews.
Estudo da Universidade Médica de Viena, o maior centro europeu de oncologia, mostrou a viabilidade da escala de benefício clínico (MCBS) proposta pela ESMO para classificar estratégias de tratamento em tumores sólidos no cenário avançado ou metastático. O oncologista Álvaro Machado (foto), membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e diretor do CTCAN, comenta para o Onconews.
Mais de 3,7 milhões de mortes por câncer foram registradas em 2010 em 60 países, em comparação com 3,2 milhões de mortes por câncer em 2000. Os dados foram publicados na edição de julho do Annals of Oncology e mostram uma redução de aproximadamente 1% ao ano na taxa global de mortalidade por câncer, considerando os tumores mais comuns em todo o mundo: pulmão, estômago, mama, colorretal, útero e próstata.
A Anvisa ampliou a indicação de uso de ibrutinibe (Imbruvica®, Pharmacyclics/Janssen), agora para o tratamento de pacientes com linfoma de células do manto (LCM) recorrente ou refratário. A indicação foi publicada no Diário Oficial da União dia 4 de julho. Daniel Tabak (foto), Diretor Médico do Centro de Tratamento Oncológico (CENTRON), no Rio de Janeiro, comenta para o Onconews.
Um estudo canadense amplia evidências já disponíveis e conclui que existe uma associação entre o diagnóstico de diabetes e a incidência de câncer, com resultados que mostram um risco aumentado para neoplasia 10 anos antes do diagnóstico de diabetes e nos primeiros 3 meses após o diagnóstico de diabetes. Os resultados foram publicados na edição de julho da revista Cancer. O objetivo do estudo foi explorar a relação temporal entre diabetes e incidência de câncer.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou o uso do antiangiogênico ramucirumabe (CYRAMZA®, Eli Lilly) para o tratamento do câncer gástrico metastático ou de junção gastroesofágica, em pacientes que progrediram à terapia inicial. A decisão da Anvisa (
A adição de cetuximab à primeira linha de FOLFOX trouxe benefícios de sobrevida global, sobrevida livre de progressão e taxa de resposta em pacientes chineses com câncer colorretal metastático com RAS selvagem (WT). Os resultados são do estudo TAILOR, em artigo publicado no Annals of Oncology.
Com o objetivo de orientar decisões de tratamento no câncer colorretal metastático, a ESMO definiu uma completa linha de condutas publicada no Annals of Oncology. O guideline fornece uma série de recomendações baseadas em evidências para auxiliar no tratamento e gestão de pacientes. O câncer colorretal é uma das neoplasias mais comuns em países ocidentais e o tratamento teve avanços importantes ao longo dos últimos 20 anos, em particular na última década.
A ASCO publicou uma revisão das diretrizes do Cancer Care Ontario (CCO) para a seleção dos regimes de quimioterapia adjuvante em câncer de mama, com ou sem expressão de HER2. O guideline está na edição de julho do Journal of Clinical Oncology (vol. 34, nº 20) e teve a direção do brasileiro Antonio Wolff (foto), da Universidade Johns Hopkins.
O médico Luiz Araújo (foto), oncologista do Grupo COI (Clínicas Oncológicas Integradas), foi eleito pesquisador-destaque do mês de abril pela Conquer Cancer Foundation (CCF), fundação da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) que investe no controle do câncer em diversos países. É a primeira vez que um brasileiro recebe esse reconhecimento.
Responsável por 338 mil diagnósticos de câncer e 330 mil mortes em todo o mundo em 2012, o câncer de pâncreas ainda é uma importante necessidade médica não atendida e grande parte dos casos permanece com diagnóstico tardio. No entanto, estudos recentes sinalizam um avanço no horizonte, como avalia editorial da edição de julho do Lancet Oncology. O câncer de pâncreas reconhecidamente contribui para as estatísticas de mortalidade por câncer e a sobrevida em 5 anos é inferior a 5%. Agora, uma onda de pesquisas parece disposta a mudar este cenário, com possíveis opções de tratamento.
É uma tendência sem volta, como resposta ao envelhecimento populacional e à anunciada transição epidemiológica. O setor privado amplia investimentos no tratamento do câncer e o mais novo exemplo é o Hospital São José, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, que desde o dia 4 de julho mantém uma nova torre com instalações de ponta para a assistência ao paciente.
A imunoterapia com o anti PD-L1 atezolizumab associada a um inibidor de MEK pode gerar respostas robustas em pacientes com câncer colorretal metastático sem instabilidade de microssatélites. É o que mostram os dados de estudo de fase I apresentados no 18º Congresso Mundial de Câncer Gastrointestinal da ESMO, realizado em Barcelona de 29 de junho a 2 de julho. O estudo é apontado entre os destaques da conferência por demonstrar pela primeira vez que o câncer colorretal metastático pode ser sensibilizado para a terapia imune pela inibição da sinalização MEK.
O FDA concedeu designação prioritária para o anti PD-1 nivolumabe no tratamento do câncer urotelial localmente avançado ou metastático, em pacientes que progrediram durante ou após um regime contendo platina. A recomendação da agência norte-americana é baseada nos dados do estudo de Fase II CA209-275.