Estudo identifica potencial tratamento alvo para o câncer de pâncreas
Pesquisadores do Massachusetts General Hospital (MGH) identificaram um potencial primeiro tratamento alvo molecular para a forma mais comum de câncer de pâncreas, que mata mais de 90% dos pacientes. Publicado online, o paper estará presente na edição de 02 de junho da revista científica Cell.
Pesquisadores do UC Davis MIND Institute and Comprehensive Cancer Center identificaram 43 genes específicos da suscetibilidade do autismo que também possuem uma associação com o câncer, sugerindo que mecanismos comuns subjacentes às funções de alguns destes genes poderiam ser aproveitados para desenvolver terapias para as duas doenças.
A ingestão de ácidos graxos poliinsaturados de origem marinha (PUFA, da sigla em inglês) pode ter papel na prevenção do câncer colorretal, graças à potente atividade imunomoduladora do ômega3. A conclusão é dos pesquisadores da Harvard Medical School, em estudo publicado em maio no JAMA Oncology.
Pesquisadores do Royal Marsden identificaram um novo alvo relacionado ao câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC). A descoberta abre uma nova perspectiva para explorar novos alvos terapêuticos e amplia a compreensão sobre as vias de sinalização envolvidas no CPNPC. O estudo foi publicado na Oncology.
Um estudo de coorte retrospectivo de base populacional publicado em abril no Journal of Clinical Oncology (JCO) mostrou que em mulheres menores de 65 anos o tratamento do câncer de mama com regimes baseados em trastuzumabe, incluindo aqueles sem antraciclinas, foi associado com um risco aumentado de cardiotoxicidade.
O venetoclax, um inibidor da proteína BCL-2 desenvolvido em parceria pela biofarmacêutica AbbVie com a Genentech, foi submetido à aprovação da ANVISA para tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) com deleção no cromossomo 17p e/ou mutação TP53.
Os resultados do estudo alemão que avaliou a dissecção linfononal em pacientes com melanoma linfonodo sentinela positivo foram publicados na edição online de 5 de maio do Lancet Oncology, no artigo do Dermatologic Cooperative Oncology Group (DeCOG-SLP). Não houve diferença entre o braço de Observação e o braço que recebeu a dissecção linfonodal.
O estudo de fase 2 HERACLES mostrou que a combinação de trastuzumabe e lapatinibe é ativa e bem tolerada em pacientes com câncer colorretal metastático HER2+ e refratários ao tratamento padrão, incluindo cetuximabe ou panitumumabe. “A taxa de resposta de 30% em pacientes previamente expostos a fluoropirimidinas, oxaliplatina, irinotecano, terapias anti-EGFR e antiangiogênicos é clinicamente relevante", afirma o oncologista Marcelo Cruz (foto), do COAEM.
Editorial do alemão Andreas Engert publicado na edição de abril do JCO comenta o trabalho de Francesco Merli e colegas e argumenta que os dados de longo prazo do estudo HD2000 não permitem estabelecer o melhor regime de indução em linfoma de Hodgkin avançado. Daniel Tabak (foto), Diretor Médico do Centro de Tratamento Oncológico (CENTRON), no Rio de Janeiro, comentou com exclusividade para o Onconews.
O uso de hipotermia para a prevenção de alopecia induzida por quimioterapia tem crescido, mas procedimentos inadequados podem resultar em eventos adversos. É o que aponta estudo com participação brasileira, que relatou a ocorrência de lesões no couro cabeludo associadas ao cold-cap, um capacete usado para prevenir a alopecia causada pela quimioterapia citotóxica. O trabalho foi publicado na edição de 5 de maio da Breast Cancer Research and Treatment.
O RESORCE, estudo de fase III que avaliou a eficácia e segurança de regorafenib (Stivarga®) no tratamento de carcinoma hepatocelular irressecável anunciou que cumpriu seu objetivo primário e promoveu aumentou de sobrevida global em pacientes que progrediram após o tratamento com sorafenibe.
A terapia adjuvante com o imunoterápico MAGE-A3 não prolongou a sobrevida livre de doença em comparação com placebo em pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) cirurgicamente ressecados, MAGE A3-positivo. Os resultados do estudo de fase 3 MAGRIT, duplo-cego, randomizado, placebo-controlado, foram publicados na edição online de 27 de abril do Lancet Oncology.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do inibidor de MEK cobimetinibe (COTELLIC®) para o tratamento do melanoma em regime combinado com o inibidor de BRAF vemurafenibe (ZELBORAF®). A decisão foi baseada nos dados do estudo randomizado de fase III coBRIM1,2, que mostrou benefícios do esquema de combinação, com maiores taxas de resposta e sobrevida livre de progressão do que vemurafenibe mais placebo no melanoma com mutação BRAF V600 positiva. O registro foi publicado no Diário Oficial da União no dia 02 de maio (
A exposição a poluentes ambientais por longo prazo foi associada com o aumento do risco de mortalidade por diferentes tipos de câncer em uma população de Hong Kong. É o que mostra estudo publicado na Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, que avaliou os efeitos de longo prazo da exposição a material particulado com diâmetro aerodinâmico <2,5 micrômetros (μm).
Com o aumento das taxas de sobrevida, preservar a fertilidade em pacientes com câncer em idade reprodutiva é uma questão cada vez mais presente. No entanto, pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte mostram que o acesso à criopreservação em bancos de sêmen não é uma realidade entre homens jovens submetidos à quimioterapia.
O Global Academic Programs 2016 (GAP), programa criado pelo MD Anderson Cancer Center, da Universidade do Texas, é a maior rede global de centros de câncer com o objetivo de reduzir o impacto do câncer através da pesquisa e educação. O Congresso acontece pela primeira vez no Brasil e reúne em Barretos e São Paulo cerca de 150 palestrantes internacionais, representando 32 instituições, de 24 países.
Os bisfosfonatos têm sido avaliados em câncer precoce de mama para investigar a sua capacidade de prevenir a perda óssea induzida pelo tratamento oncológico, reduzir o risco de recorrência e o risco de metástases. A partir de uma revisão sistemática da literatura, um painel de especialistas europeus definiu um documento de consenso, com recomendações para o uso adjuvante de bisfosfonatos nesse cenário da doença.