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Coberturas Especiais

O estudo randomizado de Fase 3 Destiny-Breast06 demonstrou benefício clinicamente significativo na sobrevida livre de progressão com trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) versus TPC (capecitabina, nab-paclitaxel ou paclitaxel) em pacientes com câncer de mama metastático HR+, HER2-low/ultralow após ≥1 terapia endócrina. Agora, análise exploratória de DNA tumoral circulante (ctDNA) apresentada no ASCO 2025 demonstrou maior benefício clínico de T-DXd em relação ao TPC, independentemente da via PI3K, ESR1 ou mutação BRCA1/2. O oncologista Carlos Barrios (foto), presidente do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), é coautor do trabalho.

O ensaio clínico internacional de fase 3 DESTINY-Gastric04 destacado no ASCO 2025 demonstrou que o tratamento de segunda linha com trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®) pode ajudar pessoas com câncer gástrico HER2-positivo avançado que tiveram progressão da doença durante o tratamento de primeira linha a viver cerca de 3 meses a mais. “Os resultados do DESTINY-Gastric04 mostram que o tratamento de segunda linha com trastuzumabe deruxtecana direcionado a HER2 pode prolongar a sobrevida em comparação com um regime baseado em quimioterapia”, disse o principal autor do estudo, Kohei Shitara (foto), do National Cancer Center Hospital East, em Kashiwa, Japão. O estudo foi publicado simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM).

O estudo TROPION-Lung02 avalia a combinação do conjugado anticorpo-medicamento direcionado a TROP2 datopotamab deruxtecan (Dato-DXd) mais pembrolizumabe, com ou sem quimioterapia baseada em platina, em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas avançado. Apresentadas em sessão oral do ASCO 2025 pelo oncologista Benjamin Philip Levy (foto), do Johns Hopkins, as análises primárias demonstraram atividade antitumoral durável da terapia combinada no cenário de primeira linha.

Primeiro estudo internacional, randomizado e controlado por placebo em adultos com neurofibromatose tipo 1 - neurofibroma plexiforme, selumetinibe alcançou taxa de resposta significativa em comparação com placebo, atingindo o desfecho primário e uma redução clinicamente significativa na dor crônica associada ao neurofibroma. Os resultados do estudo Fase 3 KOMET foram apresentados por Alice Chen (foto), do National Cancer Institute, em sessão Rapid Oral Abstract no ASCO 2025.

Em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas EGFRm ressecável, osimertinibe neoadjuvante com ou sem quimioterapia demonstrou melhora estatisticamente significativa na taxa de resposta patológica maior em comparação com a quimioterapia isoladamente. Os resultados são do estudo NeoADAURA, apresentado em sessão oral no ASCO 2025. Carlos Henrique Teixeira, oncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é coautor do trabalho. O estudo foi publicado simultaneamente no Journal of Clinical Oncology (JCO).

Destacado no ASCO 2025, o ensaio clínico internacional CHALLENGE demonstrou que um programa estruturado de atividade física após cirurgia e quimioterapia adjuvante reduziu o risco de recorrência do câncer ou de uma nova neoplasia e aumentou a sobrevida de pacientes com câncer de cólon em estágio III e estágio II de alto risco. “Este é o primeiro ensaio clínico randomizado de fase 3 a demonstrar que o exercício pós-tratamento é eficaz para melhorar a sobrevida livre de doença nessa população de pacientes”, afirmaram os autores. Os resultados foram publicados simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM).

“O estudo DESTINY-Breast09 tem o potencial de estabelecer novo padrão de tratamento de primeira linha para câncer de mama HER2-positivo metastático, cenário que não vê inovação significativa há mais de uma década. Trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) demonstrou resultados promissores tanto no câncer de mama metastático HER2-positivo no cenário de primeira linha, quanto em linhas posteriores de tratamento”, disse Sara Tolaney (foto), do Dana-Farber Cancer Institute, que apresentou os resultados no ASCO 2025.

A psico-oncologista Cristiane Bergerot (foto) é primeira autora de análise secundária de um ensaio clínico controlado que avalia o impacto de uma intervenção baseada em avaliação geriátrica no entendimento do próprio prognóstico em idosos com câncer metastático. Segundo os autores, a Geriatric Assessment-guided Intervention (GAIN-S) resultou em melhorias significativas nos domínios Emocional e Adaptativo em comparação ao braço que recebeu assistência usual. Os resultados foram selecionados para apresentação em pôster no ASCO 2025.

Resultados de estudo clínico internacional de fase 3 destacado no ASCO 2025 demonstram que o tratamento do câncer gástrico (CG) ressecável e do câncer da junção gastroesofágica (JGE) em estágio II, III e IVA com durvalumabe perioperatório e quimioterapia FLOT ajudou os pacientes a viver mais tempo sem progressão, recorrência ou complicações relacionadas à doença, em comparação com placebo e quimioterapia FLOT.  Yelena Y. Janjigian (foto), do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, é a autora principal. O estudo foi publicado na New England Journal of Medicine (NEJM).

A incidência de cânceres de início precoce no Brasil aumentou 219% entre 2000 e 2019, com o câncer de mama como a principal neoplasia maligna. É o que mostra estudo de Luís Carlos Lopes-Júnior (foto), docente e líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Oncologia (GEPONC/CNPq) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), selecionado em pôster no ASCO 2025. O trabalho analisa tendências temporais nas taxas de incidência de câncer de início precoce (<45 anos), além de explorar associações entre variáveis clínicas e demográficas.

Paulo Hoff (foto), oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), apresentou no ASCO 2025 dados que mostram a eficácia de FOLFIRINOX modificado (mFOLFIRINOX) como regime de resgate para câncer colorretal metastático (CCRm), em pacientes previamente refratários a regimes doublets ou a monoterapia sequencial contendo fluoropirimidinas, oxaliplatina e irinotecano (Ir) ou terapias anti-EGFR. Os resultados revelam que a taxa de controle da doença com mFOLFIRINOX foi de 60% na população avaliada.