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Novo estudo multicêntrico realizado por pesquisadores da Universidade de Boston mostra que cirurgias agressivas em pacientes com câncer de vesícula biliar avançado (T3/T4) podem levar a altas taxas de complicações e mortalidade. Os resultados estão em acesso aberto no Journal of Gastrointestinal Surgery.

Estudo multicêntrico realizado por pesquisadores japoneses demonstrou que o tratamento com durvalumabe após quimiorradioterapia concomitante prolongou significativamente a sobrevida livre de progressão de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas com mutação do EGFR e doença em estágio III não ressecável, sem impacto negativo na administração posterior de osimertinibe.

Resultados de acompanhamento de 2 anos de um ensaio clínico de fase 2 demonstram atividade antidepressiva robusta com uma dose única de 25 mg de psilocibina combinada com psicoterapia em pacientes com câncer e depressão clínica (transtorno depressivo maior). O trabalho foi publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society.

Pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) identificaram que mais de 80% dos casos de melanoma cutâneo diagnosticados no mundo em 2022 foram atribuíveis à exposição à radiação ultravioleta (UV). O estudo atualiza e aprimora as estimativas globais, destacando a necessidade de melhorar esforços de saúde pública em relação à segurança solar. “Ampliar a conscientização e a proteção contra a radiação UV, especialmente em regiões de alto risco e entre populações em envelhecimento, é fundamental para reduzir a carga global da doença”, alertam os autores.

Após o sucesso do estudo ANCHOR (Anal Cancer-HSIL Outcomes Research), autoridades de saúde dos Estados Unidos recomendam o rastreamento do câncer anal para pessoas de alto risco, particularmente homens que fazem sexo com homens com HIV. Estudo que buscou quantificar os benefícios de diferentes estratégias mostra que a triagem foi custo-efetiva no contexto norte-americano.

Maria Alice Franzoi (foto), oncologista do Instituto Gustave Roussy, é primeira autora de estudo que investiga as necessidades, preferências e expectativas de pacientes e profissionais de saúde quanto à implementação de um caminho de cuidado para avaliar, comunicar e mitigar o risco de toxicidades a longo prazo após o tratamento do câncer de mama, utilizando algoritmos de predição de risco. Os resultados estão em artigo publicado em acesso aberto no Journal of Cancer Survivorship.

Mais da metade das sobreviventes de câncer de mama apresentam reserva ovariana gravemente reduzida após a quimioterapia, o que está associado a uma janela fértil mais curta e a um risco aumentado de insuficiência ovariana prematura. É o que demonstra revisão sistemática e meta-análise de Weidlinger e colegas publicada no The Breast.

Práticas de baixo valor para o rastreamento de câncer não apenas representam desperdício de assistência médica, mas também levam a uma cascata de procedimentos diagnósticos invasivos que geram ansiedade e sofrimento para os pacientes. É o que mostra revisão que analisou seis práticas de rastreamento com baixo nível de evidência, indicando que mesmo após a publicação de diretrizes pode levar 13 anos ou mais para interromper o uso generalizado de exames de câncer desnecessários e potencialmente prejudiciais.

Ana Carolina de Carvalho (na foto, à esquerda), Ana Carolina Laus e Howard Ribeiro Lopes Júnior compartilham a primeira autoria de estudo realizado no Hospital de Câncer de Barretos, que identificou quatro polimorfismos de nucleotídeo único associados ao risco de câncer colorretal (CCR) em uma grande coorte brasileira. “Até onde sabemos, este é o maior estudo de caso-controle brasileiro e pode aumentar nossa compreensão sobre fatores de risco genéticos para CCR nesta população miscigenada”, destacam os autores.

João Felipe Lima Feldmann (foto), oncologista do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo, é primeiro autor de estudo que fornece caracterização molecular e clínica abrangente de tumores neuroepiteliais (NEpT) ultra-raros de alto e baixo grau que abrigam a fusão EWSR1::PATZ1, destacando o papel do perfil de metilação como valiosa ferramenta diagnóstica.