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Qual é a sobrevida e o custo da medicação para câncer de pulmão de células não pequenas avançado, de acordo com o status do biomarcador? Em estudo de coorte que utilizou dados de 26.635 pacientes, a sobrevida global mediana foi de 39,9 meses para o rearranjo ALK, 27,0 meses para mutações do EGFR e de 12 a 16 meses para grupos com diferentes perfis de expressão de PD-1/PD-L1. Os resultados mostram que pacientes com CPCNP avançado com alterações acionáveis apresentaram melhor sobrevida e incorreram em menores custos com medicamentos por sobrevivente.

A adição de irradiação linfonodal regional adjuvante não diminuiu o risco de recorrência de câncer de mama invasivo ou morte por câncer de mama em pacientes com linfonodos axilares negativos após quimioterapia neoadjuvante. Os resultados estão em artigo de Eleftherios Mamounas e colegas publicado na New England Journal of Medicine (NEJM).

Os oncologistas Anelisa Coutinho e Carlos Barrios (foto) estão entre os autores de estudo de revisão que analisa as taxas de incidência e mortalidade por câncer na América Latina e Caribe, com foco nos Planos Nacionais de Controle do Câncer (PNCCs) como caminhos estruturais para reduzir a carga de câncer na região. Os resultados estão no Lancet Oncology e revelam que apenas 16 países tinham PNCCs ativos em 2022, dos quais somente oito específicos para câncer - todos associados à redução da incidência de câncer, mas não à redução da mortalidade.

Estudo publicado no Lung Cancer Journal buscou caracterizar a incidência de metástases cerebrais e sua associação com subtipos genéticos, além de analisar os desfechos do tratamento e os fatores prognósticos em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas com mutação HER2. Os resultados destacam o papel potencial dos conjugados anticorpo-medicamento (ADCs) e da radioterapia cerebral para prolongar a sobrevida global desses pacientes.

Análise de propensão comparativa publicada no Journal of Cancer Survivorship comparou as características da fadiga e do automanejo do diabetes entre sobreviventes de câncer de pâncreas ressecável com diabetes e pessoas com diabetes sem câncer. Os resultados revelam que sobreviventes de câncer de pâncreas com diabetes perceberam mais interferência da fadiga e se envolveram menos em alimentação saudável e cuidados com os pés em comparação com a coorte sem câncer.

A informação do paciente e a compreensão da vigilância ativa são essenciais no câncer de próstata de baixo risco, tanto no momento do diagnóstico quanto durante todo o percurso do tratamento. É o que revela estudo de base populacional que buscou identificar fatores modificáveis ​​e não modificáveis ​​associados à mudança da vigilância ativa para o tratamento nessa população de pacientes. Os resultados foram publicados na Cancer, periódico da American Cancer Society.

Estudo publicado no periódico ESMO Gastrointestinal Oncology examinou a correlação da composição e do perfil funcional do microbioma tumoral esofágico com vazamentos anastomóticos. “Nossos resultados podem fornecer pistas sobre como evitar os vazamentos anastomóticos, considerando o microbioma pessoal do paciente ao fornecer cuidados perioperatórios”, destacam os autores.

Estudo publicado no Journal of Cancer Survivorship revela que os sobreviventes de câncer gastrointestinal enfrentam uma carga significativamente maior de limitações funcionais, influenciadas por fatores demográficos e socioeconômicos. “O número de sobreviventes de câncer gastrointestinal aumentou substancialmente devido a melhorias na detecção precoce e tratamento, porém os desfechos funcionais a longo prazo dos pacientes permanecem mal caracterizados”, observam os autores.

Em pacientes com câncer cervical localmente avançado (LACC), a quimioterapia de indução (ICT) + quimiorradioterapia concomitante (CCRT) melhora significativamente a sobrevida livre de progressão e a sobrevida global em comparação com a CCRT isoladamente, desde que a ICT envolva um doublet de platina com paclitaxel e seja administrada em até 6 semanas. É o que conclui estudo de Matheus de Oliveira Andrade (foto) e colegas, publicado na Cancer Treatment Reviews.

Revisão sistemática e meta-análise avaliou a prevalência da sarcopenia e as implicações clínicas para o câncer de mama metastático. Os resultados publicados no The Breast revelam que a sarcopenia é prevalente e clinicamente significativa nessa população de pacientes. “Embora seu papel direto na sobrevida permaneça inconclusivo, a avaliação precoce da sarcopenia por subtipo molecular e momento do tratamento é crucial para otimizar os resultados”, observam os autores.

Maria Alice Franzoi (foto), oncologista do Instituto Gustave Roussy, é coautora de estudo que avalia a implementação de um serviço de consulta em saúde sexual para pacientes do sexo feminino em tratamento ou acompanhamento oncológico. “A alta percepção da utilidade da consulta de saúde sexual, aliada a melhorias significativas nos sintomas e nas habilidades de comunicação, demonstra a viabilidade e o valor da integração das consultas de saúde sexual ao tratamento do câncer”, observam os autores em artigo publicado no Journal of Cancer Survivorship.