Estudo brasileiro avalia esquema ideal de radioterapia no câncer de mama inicial
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) busca comparar a radioterapia parcial acelerada versus a radioterapia padrão ou hipofracionada em pacientes com câncer de mama em estágio inicial submetidas à cirurgia conservadora. O estudo (LAPIDARY) está aberto a recrutamento e tem como principal investigador o radio-oncologista Eduardo Barbieri (foto).
Estudo brasileiro publicado na The Breast avaliou a taxa de resposta patológica completa (pCR) em pacientes que receberam quimioterapia neoadjuvante para o tratamento de câncer de mama em uma coorte multicêntrica no Brasil. O mastologista Marcelo Antonini (foto) é o primeiro autor do trabalho.
O tratamento com isatuximabe, carfilzomibe, lenalidomida e dexametasona (Isa-KRd) conferiu altas taxas de negatividade sustentável de doença residual mínima em pacientes com mieloma múltiplo de alto risco recém-diagnosticado, independentemente do status do transplante. A análise interina do estudo de Fase 2 GMMG-CONCEPT foi publicada no Jounal of Clinical Oncology (JCO). "São resultados muito importantes para essa população de pacientes de difícil tratamento", afirma o hematologista Marcelo Capra (foto).
A incorporação de terapias-alvos e inibidores de checkpoint imune no tratamento do melanoma metastático aumentou os custos dos medicamentos em mais de três vezes para os sobreviventes de longo prazo. “É importante ressaltar que houve um ganho de produtividade para essa população no período entre 2012 e 2016”, observam os autores. Os resultados foram publicados por Soerensen e colegas no European Journal of Cancer.
Estudo que avaliou o papel da biópsia assistida por vácuo (VAB) na ressecção do câncer de mama publicou resultados na Frontiers in Oncology, em artigo que tem como primeira autora a mastologista Carolina Nazareth Valadares (foto), da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Estudo publicado no European Journal of Cancer mostrou que o tabagismo ativo prejudicou o benefício de FOLFIRINOX neoadjuvante em pacientes com adenocarcinoma ductal pancreático.
O urologista Fernando Korkes (foto) é coautor de revisão sistemática publicada no Asian Journal of Urology que buscou identificar potenciais biomarcadores para o diagnóstico precoce de câncer de bexiga.
Estudo publicado no Journal of Neuro-Oncology avaliou os resultados e padrões de toxicidade em pacientes com metástases cerebrais de melanoma tratados com radiocirurgia estereotática com ou sem imunoterapia. “O risco de hemorragia intralesional sintomática subsequente excede o de radionecrose”, observaram os autores, em artigo com participação dos oncologistas brasileiros Thiago Muniz (na foto, à esquerda) e Mauricio Ribeiro.
Recentemente, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA (USPSTF) alterou sua recomendação para a idade inicial para o rastreio mamográfico, de 50 para 40 anos. Em artigo de opinião na New England Journal of Medicine (NEJM), Steven Woloshin e colegas criticam a mudança. “Esperamos que os decisores políticos venham a reconsiderar a decisão de reduzir a idade inicial para o rastreio mamográfico”.
Estudo de coorte retrospectivo de base populacional que buscou avaliar as características dos pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) estágio III/IV e sua trajetória no sistema privado de saúde brasileiro publicou resultados na Frontiers in Oncology, em artigo que tem participação dos oncologistas Aknar F. Calabrich e Gustavo Schvartsman (foto).
Caio Abner Leite (na foto, à esquerda), médico residente de Oncologia Clínica na BP, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, é primeiro autor de estudo que mostra resposta completa sustentada com a combinação de selpercatinibe e capmatinibe no câncer de pulmão, em relato de caso que tem os oncologistas William William como autor sênior e Fabio A. Schutz, como autor correspondente.
Estudo brasileiro publicado no periódico Clinical Breast Cancer buscou avaliar a reprodutibilidade dos achados de ensaios clínicos randomizados sobre a terapia hormonal adjuvante (TH) no carcinoma ductal de mama in situ em um cenário da vida real. A radio-oncologista Cecília Félix de Sousa é a primeira autora do artigo, que tem Gustavo Nader Marta como autor sênior.
No ensaio SOUND (Sentinel Node vs Observation After Axillary Ultra-Sound) a omissão da cirurgia axilar não foi inferior à biópsia do linfonodo sentinela em pacientes com câncer de mama pequeno (≤2 cm) e resultado negativo na ultrassonografia dos linfonodos axilares, como apontam Gentilini et al. no Jama Oncology. O mastologista Luiz Henrique Gebrim (foto) comenta os resultados.
O ginecologista Altamiro Ribeiro Dias Júnior (foto) está à frente de pesquisa que busca avaliar a eficácia e segurança de nova estratégia para o tratamento do câncer vulvar, empregando linfocintilografia sentinela, cirurgia, quimioterapia e radioterapia. O estudo é patrocinado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).
Em pacientes com câncer de mama HR+, HER2-low ou negativo, irressecável ou metastático previamente tratados com terapia endócrina e pelo menos uma terapia sistêmica, datopotamab deruxtecan demonstrou melhora clínica e estatisticamente significativa no desfecho primário de sobrevida livre de progressão (SLP) em comparação com a quimioterapia de escolha do investigador. Os resultados iniciais do estudo de Fase 3 TROPION-Breast01.