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O maior estudo de caso-controle (Estudo Interphone) que investigou o risco de glioma relacionado ao uso de telefones celulares mostrou risco relativo reduzido para uso moderado e risco relativo aumentado de 40% entre os 10% mais usuários regulares de telefones celulares. Agora, estudo de simulação relatado na Epidemioplogy  traz evidências que alteram a avaliação global, indicando que é menos provável que o uso intenso de telefone celular  tenha relação causal com risco aumentado de glioma.

Em pacientes com câncer de mama avançado receptor hormonal positivo (RH+), HER2- negativo clinicamente agressivo, o tratamento com o inibidor de CDK4/6 ribociclibe mais terapia endócrina mostrou um benefício significativo na sobrevida livre de progressão. Os resultados são de análise final do estudo RIGHT Choice publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO).

Em artigo na Modern Pathology, Richard Colling (foto) e colegas apresentam recomendações endossadas pela Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer, com foco na pesquisa de patologia tumoral. “Neste breve guia, descrevemos a base para planejar, conduzir e relatar pesquisas de boa qualidade em patologia tumoral”, destacam os autores.

Em pacientes com carcinoma de células renais de células claras localizado de alto grau tratados cirurgicamente, a desdiferenciação sarcomatoide não é apenas um preditor multivariável independente de maior mortalidade específica por câncer (MSC), mas também interage com o grau do tumor e resulta em uma capacidade ainda melhor de prever MSC, como descrevem Incesu et al. no Annals of Surgical Oncology

A combinação de dabrafenibe neoadjuvante mais trametinibe resulta em alta taxa de resposta patológica e sobrevida em curto prazo em pacientes com melanoma ressecável em estágio III. Resultados de cinco anos do ensaio NeoCombi de fase II mostram que a combinação apresentou altas taxas de resposta patológica no melanoma clínico em estágio III, mas baixas taxas de sobrevida livre de recorrência.

Análise exploratória do estudo DESTINY-Gastric01 publicada por Kohei Shitara (foto) e colegas na Nature Medicine buscou identificar pacientes com câncer gástrico e/ou de junção gastroesofágica HER2-positivo ou HER2-baixo que podem se beneficiar do tratamento com trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) com base em biomarcadores relevantes no tumor ou no DNA tumoral circulante (ctDNA).

Matheus de Oliveira Andrade (foto), residente de oncologia no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), é primeiro autor de revisão que discute a definição, o prognóstico, o manejo e as perspectivas futuras em relação à crise visceral no câncer de mama metastático.

O sexo e o gênero são moduladores da saúde e doença e podem ter impacto na distribuição do tratamento e na sobrevida dos pacientes com câncer. Estudo que analisou o impacto do sexo e gênero no tratamento e na sobrevida global em pacientes com câncer de pâncreas em estágio I-III mostrou disparidades importantes, indicando que na comparação com homens, as mulheres receberam menos quimioterapia sistêmica e tiveram pior sobrevida global.

Estudo publicado no JAMA Oncology demonstrou que pacientes com tumores sólidos muito avançados não apresentaram melhora significativa na sobrevida global após a terapia sistêmica. “Os resultados reforçam a importância de informar os pacientes sobre o real benefício da terapia sistêmica na terminalidade, permitindo se concentrar em opções de cuidados paliativos e de suporte que demonstraram melhorar a qualidade de vida e a sobrevida”, destaca a publicação.

Quais são as abordagens de tratamento atualmente recomendadas para o manejo da fadiga relacionada ao câncer em adultos sobreviventes da doença? A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e a Sociedade de Oncologia Integrativa (SIO) reuniram e examinaram as evidências publicadas desde a diretriz publicada em 2014 para oferecer recomendações atualizadas para o manejo da fadiga relacionada ao câncer. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO). O oncologista Ricardo Caponero (foto) comenta os resultados.

Em estudo observacional, retrospectivo, a radioterapia corporal estereotáxica ablativa (SABR) para todas as oligometástases teve impacto na sobrevida global e livre de progressão, como descrevem Salim et al. em artigo no JCO Global Oncology.

Estudo que mapeou percepções sobre as barreiras ao rastreamento do câncer do colo do útero em sete países europeus identificou que a organização dos sistemas de saúde e a maturidade dos programas de rastreio diferem entre os países, enquanto as barreiras psicológicas das mulheres vulneráveis apresentam várias semelhanças, entre elas o medo, a vergonha e a falta de prioridades nos cuidados preventivos.