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No estudo de Fase 3 HIMALAYA, o regime STRIDE (Single Tremelimumab Regular Interval Durvalumab) melhorou significativamente a sobrevida global em comparação com sorafenibe em pacientes com carcinoma hepatocelular irressecável (uHCC), e a monoterapia com durvalumabe foi não inferior a sorafenibe. Agora, análise de resultados relatados pelos pacientes (PROs) publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO) demonstrou que os benefícios deste regime se estendem à qualidade de vida e ao controle de sintomas.

Estudo que mapeou percepções sobre as barreiras ao rastreamento do câncer do colo do útero em sete países europeus identificou que a organização dos sistemas de saúde e a maturidade dos programas de rastreio diferem entre os países, enquanto as barreiras psicológicas das mulheres vulneráveis apresentam várias semelhanças, entre elas o medo, a vergonha e a falta de prioridades nos cuidados preventivos. O epidemiologista Arn Migowski (foto) analisa os resultados e as similaridades entre Europa e Brasil.

Estudo publicado no Annals of Surgical Oncology demonstrou que em pacientes com carcinoma de células renais de células claras localizado de alto grau tratados cirurgicamente, a desdiferenciação sarcomatoide não é apenas um preditor multivariável independente de maior mortalidade específica por câncer (MSC), mas também interage com o grau do tumor e resulta em uma capacidade ainda melhor de prever MSC. O urologista Gustavo Franco Carvalhal (foto) comenta os resultados.

Na Europa, o câncer de próstata (CaP) é o câncer mais comum nos homens, o que levanta questões  se o rastreamento do CaP pode reduzir os custos dos cuidados de saúde, a morbidade e a mortalidade. Revisão sistemática publicada no European Urology apresenta uma visão contemporânea dos custos e benefícios, indicando que programas de rastreio do CaP baseados em risco e na ressonância magnética (MRI) são custo-efetivos no contexto europeu

Os avanços no campo da medicina de precisão levaram o Grupo de Trabalho de Medicina de Precisão da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) a atualizar as recomendações para o uso do sequenciamento de próxima geração (NGS) na prática de rotina, para pacientes com câncer avançado. “O NGS tumoral está expandindo cada vez mais seu escopo e aplicação na oncologia com o objetivo de aumentar a eficácia da medicina de precisão para pacientes com câncer”, destaca o consenso.

O câncer colorretal (CRC) é a segunda principal causa de morte por câncer nos Estados Unidos, onde evidências indicam que o rastreamento do CRC pode reduzir a incidência e a mortalidade, mas permanece subutilizado, especialmente entre grupos minoritários e populações de baixa renda. A adoção de estratégias de fácil implementação por centros comunitários de saúde aumentou as taxas de rastreio entre grupos vulneráveis.

Disfunções sexuais induzidas por tratamentos do câncer de mama podem prejudicar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Estudo multicêntrico italiano publicado na The Breast resume as atuais intervenções farmacológicas e não farmacológicas disponíveis para o tratamento das disfunções sexuais em pacientes e sobreviventes de câncer de mama.

Recomendações atualizadas  sobre cuidados paliativos no tratamento do câncer foram desenvolvidas para refletir novas evidências publicadas desde a diretriz de 2016, abordar novas questões de pesquisa e esclarecer ainda mais o papel dos cuidados paliativos em oncologia. Considerações e insights sobre as diretrizes estão em artigo de Ferrel et al. no JCO Oncology Practice.

O Glasgow Prognostic Score modificado (mGPS) é  um preditor independente de sobrevida global em pacientes com câncer colorretal metastático (CRCm) que recebem tratamento de primeira linha, independentemente do regime de tratamento, e pode ajudar a identificar subgrupos específicos que se beneficiam mais ou menos da terapia intensiva inicial. Os dados são de análise post hoc do estudo de fase III (XELAVIRI), realizado pelo AIO Colorectal Cancer Study Group.

Artigo de revisão de pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) e da Universidade McGill, Canadá,  fornece uma visão geral das tendências epidemiológicas e da carga dos cânceres associados à infecção pelo papilomavírus humano (HPV). O trabalho foi publicado na Nature Reviews Clinical Oncology e destaca a necessidade de abordar os determinantes sociais da saúde para alcançar a meta de eliminar o câncer do colo do útero.

O risco de neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou superior (NIC2+) oito anos após um resultado negativo de rastreio de HPV é comparável ao risco 3 anos após um rastreio citológico padrão negativo, a referência atual aceitável para risco. “Estas descobertas sugerem que os intervalos de rastreio primário do HPV poderiam ser alargados para além da recomendação atual de cinco anos, reduzindo potenciais barreiras ao rastreamento”, afirmaram os autores de estudo publicado no Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.

Consenso internacional que envolveu a participação de 86 especialistas, de 24 países, de quatro continentes fornece uma nova terminologia para diferentes tipos de cirurgia pancreática do lado esquerdo, em artigo de van Ramshorst et al. no British Journal of Surgery. O trabalho tem como coautor o cirurgião oncológico Felipe José Fernandez Coimbra (foto), Líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto, do AC Camargo Cancer Center.