Onconews - Últimas Notícias - Page #218

Últimas Notícias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do anti PD-L1 atezolizumabe (TECENTRIQ®, da Roche) no tratamento do carcinoma urotelial e no tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) que progrediram à quimioterapia com platina. A decisão da Anvisa foi baseada nas evidências do estudo IMvigor 2010, que mostrou resultados da imunoterapia com atezolizumabe como tratamento inicial em pacientes com tumor urotelial localmente avançado ou metastático. No CPNPC, as evidências vêm do estudo OAK, o primeiro de fase III a avaliar um anticorpo anti PD-L1 no CPNPC.

BARRIOS NET OKAs mutações ESR1 são raras no câncer de mama primário, mas apresentam alta prevalência em pacientes tratadas com inibidores de aromatase (IA) para câncer de mama avançado. Estudo publicado dia 4 de outubro no Annals of Oncology mostra os resultados de análises por sequenciamento a partir de biópsia líquida do DNA circulante (ctDNA) em pacientes com câncer de mama avançado. O oncologista Carlos H. Barrios (foto), diretor do LACOG e do Hospital de Câncer Mãe de Deus, comenta o estudo.

nelson hamerschlak hzA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu novo registro ao anti PD-1 nivolumabe, desta vez para o tratamento de linfoma de Hodgkin clássico. A nova indicação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 2 de outubro e marca o primeiro registro de um inibidor de checkpoint na oncohematologia. O médico Nelson Hamershlack (foto), hematologista e hemoterapeuta do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta a decisão.

vigilancia ativaA vigilância ativa pode ser expandida para pacientes com câncer de próstata? É o que discute estudo da Cleveland Clinic publicado no Journal of Urology, que reporta a experiência institucional com 635 pacientes com Gleason de baixo risco (Gl 6) e risco intermediário (Gl7) acompanhados por vigilância ativa em um seguimento mediano de 4 anos.

As neoplasias mudam ao longo do tempo através de um processo de evolução celular impulsionado por alterações genéticas e epigenéticas. A ecologia do microambiente de uma célula neoplásica determina quais mudanças proporcionam benefícios adaptativos. Estudo publicado na Nature Review1 mostra a importância desses processos evolutivos e ecológicos na compreensão do câncer e propõe classificar os tumores com base em dois novos índices, o índice Evo (evolutivo) e o índice Eco (ecológico), que consideram a diversidade das células neoplásicas e a heterogeneidade do ambiente intratumoral.

EVA ANGELICA NET OKEstudo publicado dia 2 de outubro na Clinical Cancer Research com o objetivo de ampliar a compreensão da biologia molecular do câncer de ovário seroso de alto grau (HGSOC) traz novos dados sobre a doença primária e recorrente. A oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), comenta os principais achados.

Romualdo Barroso Sousa bxO brasileiro Romualdo Barroso é o primeiro autor do estudo de revisão sistemática e metanálise que avaliou a incidência de disfunção endócrina após o uso de inibidores de checkpoint imune. Os resultados foram publicados em 28 de setembro no JAMA Oncology. Disfunções endócrinas (hiper/hipotireoidismo, hipofisite, insuficiência adrenal e diabetes mellitus) podem ser fatais se não reconhecidas prontamente. Os pesquisadores investigaram qual a incidência e quais os riscos de diferentes endocrinopatias relacionadas ao tratamento com diversos regimes de inibidores de checkpoint imune em pacientes com tumores sólidos avançados.

Biopsia Liquida NET OKEstudo publicado dia 02 de outubro na Clinical Cancer Research mostrou que variantes de significância desconhecida (VUS) foram capazes de predizer taxa de resposta, sobrevida livre de progressão e sobrevida global aos inibidores de checkpoint imune, em testes feitos a partir de biópsia líquida (ctDNA). Khagi e colegas avaliaram amostras de 69 pacientes com diversos tipos de câncer tratados com inibidores de checkpoint imune. A biópsia líquida foi analisada por um painel multigênico (54-70 genes) por sequenciamento de próxima geração (NGS).

antifumo OKO International Tabacco Control (ITC), projeto que avalia políticas de controle do tabaco em 28 países, anunciou os resultados de estudo inédito sobre o controle do tabagismo no Brasil. Essa é a terceira edição da pesquisa e considerou uma amostra de 1358 fumantes e 470 não-fumantes, no período de 2009 a 2016/17. Os dados foram apresentados durante o congresso INCA 80 anos e mostram que 49% dos fumantes brasileiros planejam deixar de fumar nos próximos seis meses.

ASTRO 2017 NET OKA 59ª edição da ASTRO, encontro anual da sociedade americana de radio-oncologia, destacou pelo menos três estudos do programa científico, pelo valor da evidência. O estudo de fase III que confirma a irradiação pélvica adjuvante como padrão no câncer endometrial de alto risco em fase inicial foi um dos highlights da edição deste ano.

prostata bx1A chamada proteína SPOP é frequentemente mutada no câncer de próstata e três novos estudos se dispuseram a ampliar a compreensão das mutações SPOP e sua relação com as proteínas oncogênicas BET (bromodomain and extraterminal). Os achados estão em artigo publicado em setembro na Nature Review e fornecem novo racional para orientar o tratamento no câncer de próstata. Zhang et al. e Dai et al. identificaram que as mutações SPOP não conseguiram interagir e degradar as proteínas BET, levando ao acúmulo desses proto-oncogenes e ao consequente efeito tumorigênico.

Biopsia liquida NET OKArtigo de pesquisadores australianos publicado no British Journal of Cancer (BJC) discute como exames de sangue de rotina e marcadores disponíveis podem prever resposta e toxicidade aos inibidores de checkpoint imune. Os autores apontam o reduzido número de pesquisas de rotina avaliando amostras de sangue e potenciais marcadores preditores de resposta ou de toxicidades no tratamento com anti-PD-1 / PD-L1.

biossimilaresA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou no dia 14 de setembro o Mvasi (bevacizumabe-awwb, fabricado pela Amgen) como biossimilar ao Avastin® (bevacizumabe, da Roche/Genentech) para o tratamento de múltiplos tipos de câncer. Mvasi é o primeiro biossimilar aprovado nos EUA para uso na oncologia.

ricardo caponeroA Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou um guideline com as melhores práticas para a comunicação adequada de oncologistas com pacientes e cuidadores. O oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta as diretrizes.

Prostata 2017 NET OKO estudo PROSPER, que avaliou enzalutamida associada à terapia de privação androgênica (ADT) no câncer de próstata resistente à castração não-metastático (CPRC), atingiu seu objetivo primário de sobrevida livre de metástases (SLM), desfecho que considerou o tempo até a detecção radiográfica de progressão metastática. O anúncio foi feito hoje, 14 de setembro, pela Pfizer e Astellas.

Achatz Maria Isabel 2017 NET OKUm novo estudo do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI) identificou uma prevalência de câncer maior que a esperada na triagem de indivíduos com Síndrome de Li-Fraumeni (SLF), uma desordem hereditária rara que leva a um risco maior de desenvolver certos tipos de câncer. A pesquisa conduzida por Sharon A. Savage, da Divisão de Epidemiologia do Câncer e Genética do NCI, foi publicada com metanálise no JAMA Oncology. “Este foi o primeiro estudo sobre rastreamento a ser realizado com um grande número de pacientes LFS, confirmando a viabilidade do protocolo de Toronto para esta população de alto risco”, afirma a oncogeneticista Maria Isabel Achatz (foto), que atualmente integra a equipe do NCI.

Rachel Riechelmann 2 NET OKMais de 250 especialistas estiveram reunidos entre os dias 17 e 19 de agosto, no Rio de Janeiro, durante o II Simpósio Internacional do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG). A apresentação do primeiro Consenso Brasileiro de Tumores Neuroendócrinos esteve entre os destaques do encontro. “Adaptamos muitas recomendações para o cenário brasileiro, considerando que 80% da população do país realiza o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica a oncologista Rachel P. Riechelmann (foto), diretora científica do GTG e primeira autora do trabalho.