Anvisa aprova elotuzumabe em mieloma múltiplo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o anticorpo elotuzumabe (Empliciti®, da Bristol–Myers Squibb) para tratamento de mieloma múltiplo recorrente. A aprovação foi baseada nos resultados do estudo ELOQUENT-2, que mostrou o impacto desse novo agente terapêutico na sobrevida global e redução de 30% no risco de progressão.
Dados iniciais do estudo JAVELIN publicados em dezembro no Lancet Oncology indicam que o anti PD-L1 avelumab mostrou atividade antitumoral no tratamento de pacientes com carcinoma urotelial metastático, com perfil de segurança gerenciável.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nivolumabe (Opdivo®, Bristol-Myers Squibb) para o tratamento dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço recorrente ou metastático, com progressão da doença durante ou após terapia à base de platina. Publicada no
O Ministério da Saúde incorporou o pertuzumabe na primeira linha de tratamento do câncer de mama HER2-positivo metastático no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi publicada no
O amianto passa a ser proibido em todo o país, porque fere o direito à saúde e ao meio-ambiente. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi anunciada 29 de novembro1 e põe fim à produção, comercialização e uso do amianto tipo crisotila (asbesto) no Brasil.
A cada ano, 792.600 novos casos de câncer em todo o mundo são consequência da obesidade e do diabetes. É o que mostra estudo publicado no Lancet Diabetes & Endocrinology, indicando que quase 6% dos novos casos de câncer em 2012 foram decorrentes da combinação de diabetes, sobrepeso (IMC acima de 25 kg/m2) ou obesidade (IMC acima de 30 kg/m2).
Os pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) valorizam ganhos de sobrevida livre de progressão, mas aceitam reduções significativas para evitar eventos adversos graves. É o que sugere estudo publicado na Blood Advances, que discutiu as prioridades do paciente no percurso terapêutico. A adição de custos também alterou as escolhas, sugerindo que os pacientes são sensíveis ao impacto do custo na definição do tratamento.
Estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute estabeleceu uma correlação entre a exposição à radiação de Chernobyl e mutações que levaram ao câncer de tireoide.
Por unanimidade, o Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) considera as linfadenectomias pós-sentinela (+) o padrão de tratamento no Brasil, considerando as dificuldades de acesso às novas terapias. Aprovados em reunião da diretoria em setembro de 2017, os Consensos sobre Indicações de Pesquisa de Linfonodo Sentinela e Linfadenectomia pós sentinela positivo ainda não foram publicados.
Em 2012, 5,5% de todos os novos casos de câncer e 5,8% de todas as mortes pela doença no mundo são atribuíveis ao consumo de álcool. Os dados são da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em comunicado publicado no Journal of Clinical Oncology. O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), diretor-geral do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, e membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta a declaração da ASCO.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou segunda-feira, 20 de novembro, o registro do medicamento genérico acetato de abiraterona para o tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração, em combinação com prednisona ou prednisolona.
Um estudo publicado no Annals of Oncology demonstrou que os níveis de DNA tumoral circulante (ctDNA) foram capazes de predizer piores resultados em pacientes com melanoma ressecado estádio II/III, incluindo intervalos livre de doença significativamente menores, bem como intervalo livre de metástases à distância e sobrevida global em 5 anos. O Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) comenta os resultados.
Artigo publicado na Nature1 revela que um aplicativo criado para identificar sequências incorretas de genes encontrou falhas em mais de 60 artigos científicos, quase todos estudos em câncer. Em artigo de Nicky Phillips, a publicação descreve como uma versão inicial do aplicativo Seek & Blastn2 colocou em xeque a credibilidade científica. Para o oncologista e oncogeneticista José Claudio Casali da Rocha (foto), o trabalho de Nicky Phillips revela uma preocupação com a integridade dos dados publicados em revistas de renome internacional.
Estudo publicado na Cancer Research, periódico da American Association for Cancer Research (AACR), sugere que as mulheres afro-americanas com diabetes tipo 2 (DT2) estão em maior risco de desenvolver câncer de mama receptor de estrogênio negativo (ER-). Os resultados demonstram ainda que nessas pacientes, distúrbios metabólicos podem ser mais importantes do que a obesidade para este subtipo da doença.
Estudo da Universidade de Virgínia trouxe novos dados para compreender a biologia do câncer de mama triplo negativo (do inglês, TNBC – triple negative breast cancer) e identificou que o Fator de Diferenciação de Crescimento 11 (GDF-11) foi capaz de inibir a invasão tumoral em análises in vitro. O estudo foi publicado no Developmental Cell e coloca em perspectiva um potencial alvo terapêutico no câncer de mama triplo negativo. O oncologista Carlos Barrios (foto), diretor do Hospital do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, e do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), comenta o estudo.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o anti-PD-1 pembrolizumabe (Keytruda®) para o tratamento dos pacientes com carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático que não responderam ao tratamento com quimioterapia à base de platina. Publicada no
O inibidor de EGFR de terceira geração osimertinibe (Tagrisso®) mostrou resultados em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células com mutação EGFR, virgens de tratamento. Os resultados são do estudo FLAURA, publicado em novembro no New England Journal of Medicine1, e mostram a superioridade do novo agente como tratamento de primeira linha nessa população de pacientes. A oncologista Clarissa Mathias (foto), médica do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), do Grupo Oncoclínicas, e atual presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), comenta o estudo.