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Buzaid Portal NET OKFusões que envolvem uma das três quinases receptoras de tropomiosina (TRK) estão presentes em mais de 20 tipos de câncer, em adultos e crianças. Artigo de Drilon et al publicado no NEJM mostra os resultados da análise conjunta de três estudos prospectivos com larotrectinib, agente que inibe a fusão TRK e alcançou 75% de resposta global na avaliação de comitê independente, com 71% de respostas em andamento após 1 ano. “É uma mudança de paradigma. A primeira aprovação do FDA neste sentido foi com pembrolizumabe em pacientes com  instabilidade de microssatélites (MSI). Acredito que o FDA deve aprovar esta nova droga da mesma forma em futuro próximo”, afirma o oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), Diretor Médico Geral do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

CIRURGIA NET OKNovos estudos mostram resultados da comparação entre prostatectomia radical assistida por robô (RARP), prostatectomia radical laparoscópica (LRP) e prostatectomia radical retropúbica (ORP). O urologista Marcus Sadi comenta evidências e controvérsias recém-publicadas na literatura. Metanálise1 de pesquisadores chineses publicada em janeiro concluiu pela superioridade da RARP, enquanto estudo inglês2 que considerou resultados funcionais relatados por mais de 3 mil pacientes não forneceu evidências que demonstram resultados oncológicos ou funcionais superiores com a prostatectomia robótica.

prostata bx1Estudo inglês que comparou os resultados funcionais relatados pelos pacientes após prostatectomia radical assistida por robô (RARP), prostatectomia radical laparoscópica (LRP) ou abordagens abertas de prostatectomia radical retropúbica (ORP) não mostrou benefícios da RARP em relação a outras abordagens cirúrgicas. Os resultados foram publicados no British Journal of Cancer.

prostatectomia Robotica 1 NET OKA prostatectomia radical assistida por robô (RARP) foi rapidamente adotada antes que evidências robustas pudessem comparar seus resultados com os da prostatectomia radical laparoscópica (LRP) ou abordagens abertas de prostatectomia radical retropúbica (ORP). Meta-análise publicada no Medical Science Monitor demonstrou melhores resultados funcionais com a prostatectomia robótica.

prostata bx1O US Food and Drug Administration aprovou o medicamento apalutamida (Erleada®, Janssen Pharmaceutical) para o tratamento de pacientes com câncer de próstata não metastático resistente à castração. Este é o primeiro tratamento aprovado pelo FDA para esse subgrupo de pacientes, e a primeira aprovação a considerar o endpoint de sobrevida livre de metástase. A aprovação se baseou nos dados do estudo fase III SPARTAN1, apresentado na ASCO GU 2018, que demonstrou que a apalutamida diminuiu o risco de metástase à distância ou morte em 72% e melhorou a mediana de sobrevida livre de metástase em mais de dois anos.

GBM NET OK 2Estudo que examinou a associação entre índice de massa corporal (IMC) e sobrevida livre de progressão ou sobrevida global em pacientes com melanoma metastático que receberam terapia-alvo, imunoterapia ou quimioterapia abriu espaço para um novo paradoxo na oncologia, sugerindo que o aumento do IMC foi positivamente associado a melhores resultados na população avaliada. O Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) comenta os resultados.

imuno cancer NET OKA imunoterapia com inibidores de checkpoint imune no tratamento do câncer está associada a eventos adversos relacionados à imunidade e muitas vezes não é recomendada para pacientes com doenças autoimunes. Revisão sistemática publicada na Nature Reviews mostra evidências sobre eventos adversos imunomediados em pacientes com câncer e doença autoimune preexistente.

Jaqueline NET OKNovos achados de um ensaio clínico com pacientes de câncer de mama sugerem que o exercício guiado por um fisioterapeuta após a dissecação linfonodal ajuda as mulheres a recuperar a amplitude de movimento do braço mais rapidamente. Os resultados foram apresentadas no 2018 Cancer Survivorship Symposium em Orlando, Flórida. “O estudo mostra que apesar de orientações pós-operatórias surtirem efeito, a intervenção fisioterapêutica acelera em três vezes a retomada da amplitude normal de movimento dos membros superiores”, diz a especialista em Fisioterapia Oncológica e Hospitalar Jaqueline Munaretto Timm Baiocchi (foto), vice-presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia em Oncologia (ABFO).

Rachel 3 NET OKO tratamento de indução com cetuximab associado a um cronograma modificado de FOLFOXIRI por 4 meses, seguido de manutenção com cetuximab ou bevacizumab é uma estratégia viável para pacientes com câncer colorretal metastático RAS e BRAF do tipo selvagem? Estudo de Cremolini C et al publicado no JAMA Oncology sugere que sim, mostrando que o esquema de indução alcançou taxa de resposta de 71,6% nessa população de pacientes, mas a toxicidade preocupa. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, comenta os achados.

Maria Paula Curado NET OKOs custos do câncer incluem perda de produtividade, uma vez que a economia de mercado também é afetada por mortes prematuras em consequência do câncer. Esse custo tem sido sistematicamente avaliado em regiões de alta renda, como Europa e Estados Unidos. Agora, pela primeira vez, um estudo avaliou os custos do câncer no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS). Os resultados foram publicados no Journal of Cancer Epidemiollogy1 e são tema de análise publicada no Lancet Oncology2. A epidemiologista Maria Paula Curado (foto), do AC Camargo Cancer Center, comenta os resultados e analisa o cenário brasileiro.

Paliativos 2017 NET OKResultados de estudo randomizado publicado no Lancet Oncology mostram o benefício de integrar cuidados paliativos aos cuidados oncológicos de pacientes com câncer avançado , indicando que o trabalho conjunto durante todo o percurso terapêutico melhora a qualidade de vida e é superior a intervenções paliativas sob demanda. 

RIAD NET OKA prática de exercícios físicos no pré-operatório reduz as taxas de complicações pós-operatórias e a duração da internação em pacientes com câncer de pulmão. É o que mostram resultados da meta-análise que avaliou dados de 13 estudos envolvendo 806 pacientes (idade média, 63,3 anos) com seis diferentes tipos de tumor primário. Quem comenta é o cirurgião torácico Riad Younes (foto), diretor geral do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Atividade Fisica NET OKEstudo revelou que o exercício durante a quimioterapia adjuvante ajuda os pacientes no envolvimento com atividades físicas anos após a cirurgia. Os resultados mostraram que após quatro anos, pacientes com câncer de mama ou cólon que haviam participado de um programa de exercícios de 18 semanas ao receberem quimioterapia estavam envolvidos com atividades físicas cerca de 142 minutos por semana ou 20 minutos a mais por dia, em média, do que aqueles que não participaram do programa de exercícios. Os pesquisadores apresentaram os resultados no 2018 Cancer Survivorship Symposium em Orlando, Flórida.

cancer colorretal 2018 NET OKO câncer colorretal metastático (mCRCs) tem altos níveis de heterogeneidade clínica. No entanto, a contribuição de variações genéticas nesta heterogeneidade não está bem caracterizada. Agora, dados de amplo estudo de sequenciamento genético fornecem novas evidências sobre os caminhos que levam à tumorigênese e progressão no câncer colorretal. 

Jovem Paciente NET OKUm novo estudo sugere que uma grande porcentagem de adolescentes e jovens adultos (AYAs) que foram submetidos a um tratamento contra o câncer não buscam cuidados de acompanhamento após o término do tratamento inicial. Essa população está em maior risco de problemas cardíacos, infertilidade e segundas neoplasias. Os resultados foram apresentados no 2018 Cancer Survivorship Symposium em Orlando, Flórida.

Audrey NET OKPublicada no JAMA Oncology, a atualização das recomendações do US Preventive Services Task Force (USPSTF) sobre rastreamento para câncer de ovário concluiu com certeza moderada de que os danos causados pelo rastreamento superam os benefícios em mulheres assintomáticas, sem história conhecida de síndromes hereditárias que aumentem o risco da doença (Recomendação D). O documento sugere que mulheres com antecedentes familiares que indiquem risco de uma mutação genética deletéria (BRCA1 ou BRCA2) sejam encaminhadas para aconselhamento genético. Os especialistas Audrey Tsunoda (foto), Reitan Ribeiro, Bruno Roberto Azevedo e João Soares Nunes, membros do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), comentam as orientações.

Gustavo Werutzky NET OKA asparagina, uma proteína comumente encontrada nos alimentos, pode conter a chave para prevenir a disseminação metastática do câncer de mama triplo negativo. É o que apontam os resultados de estudo multicêntrico publicado na Nature. "Este estudo pela primeira vez traz dados consistentes pré-clínicos da relação entre asparagina com progressão e metástase em câncer de mama”, diz Gustavo Werustky, chair do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), que comenta os principais achados.