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Renata Abrahao NET OKA maioria dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço na América do Sul é diagnosticado com doença avançada e têm baixa sobrevida. Os resultados preliminares do estudo InterCHANGE foram apresentados em março no 6º Annual Symposium on Global Cancer Research, em Nova York, e publicados no Journal of Global Oncology. O estudo foi coordenado pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC) e contou com a participação de pesquisadores brasileiros. Quem comenta é a epidemiologista Renata Abrahão (foto), Postdoctoral Fellow na IARC e uma das autoras do estudo.

RIAD NET OK 2Estudo da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) publicado online no Annals of Oncology não demonstrou associação entre os níveis circulantes de vitamina D e redução do risco de câncer de pulmão. Este é o maior estudo observacional até o momento sobre a relação entre a vitamina D e o câncer, com uma análise de mais de 5300 casos e controles em 20 estudos internacionais de coorte prospectivos participantes do Lung Cancer Cohort Consortium (LC3). O cirurgião Riad Younes (foto), Diretor Geral do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta os resultados.

Imuno NET OKUma revisão sistemática e meta-análise publicada no British Medical Journal (BMJ) avaliou o maior conjunto de dados até o momento de eventos adversos relacionados ao sistema imune associados aos inibidores de checkpoint anti-PD-1 e anti-PD-L1. Os resultados demonstram que esses agentes aumentam o risco de colite, pneumonite, hipotireoidismo, hipofisite e rash cutâneo em comparação com quimioterapia e terapia-alvo. Não foi observado aumento no risco de eventos adversos gerais relacionados à ativação imunológica, como fadiga e diarreia. Os relatos de eventos musculoesqueléticos foram inconsistentes.

alvo 2018Uma nova diretriz da American Society for Radiation Oncology (ASTRO) avalia abordagens pré-clínicas e clínicas combinando radioterapia com terapia-alvo molecular e imunoterapia para aumentar o controle local e sistêmico do tumor e/ou diminuir os efeitos tóxicos nos tecidos normais. O guideline foi publicado online no Lancet Oncology. “Antes de ser um guideline tradicional, o documento se apresenta mais como guia para novas pesquisas, orientação para os tipos de irradiação a serem empregados e sugestão de como interagir as modalidades”, avalia o rádio-oncologista Rodrigo Hanriot, coordenador do serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Giuliano foto NET OKOs dados disponíveis na literatura não permitem conclusões definitivas sobre os riscos e benefícios da cirurgia de mama associada ao tratamento sistêmico em mulheres diagnosticadas com câncer de mama metastático. É o que conclui estudo de meta-análise do Cochrane Breast Cancer Group, que tem como primeiro autor o mastologista Giuliano Tosello (foto).

mayana DIVULGACAO NET OKDescobertas pré-clínicas indicam que o Zika vírus pode ser um agente eficiente no tratamento de tumores embrionários do Sistema Nervoso Central. É o que aponta estudo brasileiro publicado 26 de abril na Cancer Research com participação da bióloga Mayana Zatz (foto), da Universidade de São Paulo. O Zika vírus (ZIKV) é amplamente conhecido por infectar as chamadas células-tronco e progenitoras neurais (NPC) e causar anormalidades cerebrais. Neste estudo, os pesquisadores mostraram que o ZIKV também é capaz de infectar e destruir células cancerosas de tumores embrionários humanos.

DIOGO BASTOS LACOG GU NEW NET OKO primeiro Banco Brasileiro de Câncer Testicular conquistou novas adesões e continua aberto à participação de pesquisadores e centros brasileiros, reforçando a importância da pesquisa cooperativa. Em abril, 4 novas instituições ingressaram no Banco e outras 9 aguardam o processo de análise ética. Criado como uma grande base de dados para abrigar informações de pacientes, o banco multicêntrico pretende conhecer mais de perto a realidade do câncer testicular no Brasil. “Como esses pacientes estão sendo tratados em nosso País? Como estão nossas taxas de resposta? São dados que ajudam a conhecer nossa realidade e estabelecer ações para a melhoria contínua”, explica o investigador principal, o oncologista Diogo Bastos (foto), médico do ICESP e do Hospital Sírio-Libanês, que agora espera estimular novas adesões e fomentar ainda mais a participação de pesquisadores e instituições de assistência.

Angelita NET OKPublicado em 2004 no Annals of Surgery, o estudo1 liderado pela cirurgiã Angelita Habr-Gama (foto) que investigou a estratégia watch and wait no câncer de reto baixo estádio 0 após a quimiorradioterapia foi o único trabalho desenvolvido na América Latina a figurar no ranking2 elaborado pelo periódico World Journal of Surgery (WJS). A lista selecionou os 100 trabalhos científicos de maior impacto para o progresso do conhecimento médico em cirurgia. Hoje considerado seminal, o estudo definiu uma importante mudança no paradigma do tratamento do câncer do reto.

Leandro NET OKEm 2025, o número de casos de câncer atribuíveis ao índice de massa corporal (IMC) elevado deve dobrar em relação a 2012, atingindo 29.490 novos casos, o que corresponde a 4,6% de todos os tumores que serão diagnosticados no país. Em 2012, a carga de câncer atribuível a sobrepeso/obesidade foi maior em mulheres, e mais pronunciada nas regiões sul e sudeste. “O principal objetivo é oferecer subsídios para a implementação de políticas públicas de prevenção em câncer”, afirma Leandro Fórnias Machado de Rezende (foto), pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e primeiro autor do estudo publicado online no periódico Cancer Epidemiology.

Patricia prolla NET OKEstudo prospectivo que determinou o efeito de uma mutação germinativa BRCA1 ou BRCA2 nos resultados de pacientes com câncer de mama traz novos dados sobre fatores genéticos hereditários no prognóstico de pacientes, em artigo de Copson et al, no Lancet Oncology. A oncogeneticista Patrícia Prolla (foto), Professora do Departamento de Genética da UFRGS e do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, comenta os resultados.

heber BxA pancreatite aguda pode ser um fator de risco para câncer pancreático. É o que mostram os achados de estudo dinamarquês publicado na Gastroenterology, que investigou a associação entre pancreatite aguda e câncer pancreático em mais de 40 mil pacientes. “O mais interessante nos resultados foi a permanência do aumento do risco de ocorrência do adenocarcinoma pancreático em pacientes com histórico de pancreatite aguda, mesmo após 5 anos de acompanhamento, o que reduz a chance de uma falsa correlação”, afirma Heber Salvador de Castro Ribeiro (foto), cirurgião oncológico do A.C.Camargo Cancer Center e secretário geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Roger ChammasAs concentrações séricas de cálcio são elevadas em vários tipos de câncer, assim como é sabido que o diagnóstico precoce melhora os resultados para os pacientes. São essas as premissas que levaram Tastanova et al. a desenvolver um sensor biológico que em modelos murinos foi capaz de detectar a hipercalcemia e produzir uma tatuagem de melanina em resposta à elevação de cálcio no sangue. “É um desenvolvimento muito inovador, que gerou um sensor responsivo a alterações específicas de estados fisiopatológicos”, avalia Roger Chammas (foto), Professor Titular de Oncologia da Faculdade de Medicina da USP e Coordenador do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).

Biopsia Liquida NET OKAs descobertas iniciais do estudo Circulating Cell-free Genome Atlas (CCGA), o maior estudo de detecção precoce de câncer baseado em cfDNA, mostraram que é possível o desenvolvimento de um exame de sangue altamente específico para detecção precoce do câncer. Os resultados foram apresentados no AACR Annual Meeting 2018.

Pulm o Horiz NET OKEm comparação com a quimioterapia padrão, o tratamento combinado de nivolumabe e ipilimumabe em primeira linha melhorou a sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células avançado com alta carga mutacional no tumor (TMB > 10 mutações/Mb). Os resultados do estudo de fase III CheckMate -227 foram apresentados no AACR Annual Meeting 2018 e publicados simultaneamente no New England Journal of Medicine.

Agrotoxico 2 NET OKEm 2017, estudo de pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer (Inca) reforçou o alerta sobre os riscos da contaminação por agrotóxicos e o desenvolvimento de diversos tipos de câncer na população brasileira. O estudo1 revelou que os dois agrotóxicos mais utilizados na lavoura nacional, o glifosato e o 2,4-D, têm relação direta com o linfoma não Hodgkin e recomendou diretrizes regulatórias urgentes, com legislações mais restritivas para coibir os perigos da contaminação. Agora, novo alerta vem do urologista uruguaio Diego Abreu Clavijo, do Latin American Renal Cancer Group (LARC), durante conferência promovida pelo International Kidney Cancer Coalition, realizada de 12 a 14 de abril, no México.