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MAX MANO 2018 NET OKO estudo de fase Ib KEYNOTE-028 mostrou resultados promissores em pacientes com câncer de mama politratadas, com uma reposta global modesta, mas aparentando ser mais duradoura do que com tratamentos quimioterápicos convencionais. “Os resultados do KEYNOTE-028 contrastam com taxas bem mais atraentes quando o pembrolizumabe é utilizado em primeira linha (ORR 23%; KEYNOTE086, S. Adams et al, ASCO 2017). Em conjunto, estes dados parecem indicar que o uso mais precoce da imunoterapia será o caminho a ser seguido. No momento, apesar de interessantes, os dados clínicos não justificam o emprego de imunoterapia como tratamento de resgate para pacientes com câncer de mama com falha a tratamentos prévios, exceto no contexto de um estudo clínico”, afirma o oncologista Max Mano (foto), coordenador de pesquisa clínica do Hospital Sírio-Libanês.

BIOSSIMILARES NET OKO Food and Drug Administration (FDA) aprovou o Nivestym™ (filgrastim-aafi), um biossimilar para o Neupogen1 (filgrastim), para todas as indicações elegíveis do produto de referência. Indicado para o tratamento de neutropenia, o medicamento é o quarto biossimilar da Pfizer aprovado pelo FDA. O pipeline de biossimilares da companhia farmacêutica consiste em 10 moléculas biossimilares distintas, com cinco ativos em desenvolvimento clínico.2

sociedade brasileira de cirurgia toracica NET OKEstudo de revisão publicado no Lancet Oncology1 explorou avanços e limitações do transplante de pulmão no câncer de pulmão não pequenas células, especialmente no carcinoma bronquíolo-alveolar. Nesta extensa revisão da literatura, Glanville et al analisaram toda a literatura que associa o transplante pulmonar ao carcinoma broncogênico. Os resultados do estudo são tema da análise exclusiva dos membros da Comissão de Transplante Pulmonar e Pneumopatias Avançadas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT).

Glioma NET OKA infusão intratumoral de polio-rinovírus (PVSRIPO) em pacientes com glioma maligno recorrente de grau IV da OMS confirmou a ausência de potencial neurovirulento. A taxa de sobrevida entre os pacientes que receberam imunoterapia com PVSRIPO foi maior em 24 e 36 meses comparada aos controles históricos. Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine1. Caroline Chaul Barbosa, neuro-oncologista do Hospital Sírio Libanês e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e membro da Sociedade Latino-Americana de Neuro-Oncologia (SNOLA), comenta o trabalho.

Rachel 3 NET OKExiste associação entre o tratamento neoadjuvante com quimioterapia seguida de quimiorradioterapia com taxas de ressecção de margem negativa (R0) no adenocarcinoma ductal pancreático borderline-ressecável? Estudo publicado no JAMA Oncology buscou responder essa pergunta e demonstrou que o FOLFIRINOX pré-operatório seguido de quimioradioterapia com fluoropirimidina no câncer de pâncreas borderline ressecável resulta em altas taxas de ressecção R0 e mediana de sobrevida livre de progressão e sobrevida global prolongadas. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, comenta os achados.

felipecoimbra NET OKA necessidade de esofagectomia padrão após quimiorradioterapia neoadjuvante deve ser reconsiderada para pacientes que respondem ao tratamento neoadjuvante. É o que conclui estudo de Noordmann et al, do grupo holandês de pesquisa (SANO Study Group), publicado na edição de julho do Lancet Oncology. Quem comenta os resultados do trabalho é o cirurgião oncológico Felipe Coimbra (foto), diretor do Departamento de Cirurgia Abdominal do AC Camargo Cancer Center.

Angelo Maiolino Foto 2017 NET OKO uso de carfilzomibe a 70 mg/m2 prolongou significativamente a sobrevida livre de progressão versus o esquema duas vezes por semana em pacientes com mieloma múltiplo recorrente ou refratário, com segurança comparável. É o que mostram os resultados da análise interina do estudo ARROW, publicado no Lancet Oncology. "Além de ser mais cômodo para o paciente, nesta dose uma vez por semana os dados de eficácia e segurança também foram positivos", afirma Ângelo Maiolino (foto), hematologista do Americas Centro de Oncologia Integrado e do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ.

ricardo caponero 232 200 NET OK 2Estudo publicado no JAMA Oncology mostra que tratamentos alternativos comprometem os resultados do paciente de câncer e têm impacto negativo na sobrevida. O oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro Avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, analisa os resultados.

Bernardo Salvajoli NET OKA toxicidade aguda relatada pelo paciente pode ser menor em mulheres com câncer cervical ou endometrial tratadas com radioterapia pélvica de intensidade modulada (IMRT) em vez de radioterapia pélvica padrão. É o que mostram os resultados do estudo NRG Oncology – RTOG 1203, publicado no Journal of Clinical Oncology1. O radio-oncologista Bernardo Salvajoli (foto), médico do serviço de radioterapia do HCOR-Onco e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), comenta os resultados.

FERNANDO ABRAO NET OKO cirurgião torácico Fernando Abrão (foto), médico da Faculdade de Medicina Santa Marcelina e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz é o primeiro autor de estudo publicado no Journal Of Thoracic Disease que avaliou o impacto da espera para início do tratamento de câncer de pulmão após seu tratamento ter sido definido (tratamento sistêmico, cirurgia ou radioterapia). Os resultados do trabalho sugerem que uma espera de dois meses aumenta em três vezes o risco de óbito em pacientes com doença estádio II. O especialista comenta os principais achados do trabalho, o primeiro a mostrar associação entre espera por tratamento e mortalidade para pacientes com doença localizada.

Maurício Guidi Saueressig Moinhos NET OKNódulos subsólidos (NSS) podem ser considerados fatores de risco de câncer de pulmão e devem ser manejados com vigilância ativa a longo prazo. O manejo conservador de NSS reduz cirurgias desnecessárias e tratamento excessivo. É o que conclui estudo do IALSC publicado no Journal of Thoracic Oncology, que mostrou benefícios da vigilância ativa. O cirurgião torácico Maurício Guidi Saueressig (foto), chefe do Serviço de Oncologia Torácica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, professor da UFRGS e médico do Serviço de Pneumologia e Cirurgia Torácica do Hospital Moinhos de Vento, analisa os resultados.

PILAR OFICIAL NET OKUm grande estudo de coorte com base em dados populacionais considerou todas as mulheres que tiveram reprodução assistida na Grã-Bretanha, de 1991 a 2010, para avaliar os riscos de câncer de ovário, mama e corpo do útero.  A análise final não mostrou aumento do risco de câncer de mama ou de útero invasivo em mulheres que tiveram reprodução assistida, mas revelou aumento do risco de câncer de mama in situ e em tumores ovarianos invasivos e limítrofes. Os resultados foram publicados no BMJ1. A oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto), Diretora Multi Especialidades e Coordenadora da Oncologia Clínica do ICESP, comenta o trabalho.

GABRIEL MACEDO OK NET OKEstudo publicado na Oncotarget1 por pesquisadores da Universidade de Grenoble, França, mostra que a inibição farmacológica combinada das proteínas PI3K e Src impede o crescimento e invasão celular e induz o mecanismo apoptose no carcinoma renal de células claras (CRCC). Os achados fornecem evidências pré-clínicas para uma estratégia capaz de melhorar o tratamento deste tipo de neoplasia. O biólogo molecular Gabriel de Souza Macedo (foto), pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, comenta os resultados.

DIOGO BASTOS LACOG GU NEW NET OKO tratamento do câncer de testículo aumenta o risco de neoplasia maligna subsequente (NMS). Não se sabe se mudanças no tratamento do câncer testicular ao longo do tempo afetaram o risco de NMS. Estudo que avaliou cerca de 6 mil pacientes tratados de 1976 a 2007 mostra resultados em artigo no Journal of Clinical Oncology (JCO). Diogo Assed Bastos (foto), oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e do Hospital Sírio-Libanês, comenta o trabalho.

Prostata 2018 NET OKO U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou uma nova indicação para a enzalutamida (xtandi®), agora para o tratamento de pacientes com câncer de próstata resistente à castração não-metastático. Enzalutamida é o primeiro é único tratamento oral aprovado pelo FDA para a doença resistente à castração metastática e não-metastática. A aprovação foi baseada nos resultados do estudo de fase III PROSPER1, apresentados em fevereiro na ASCO GU e publicados no New England Journal of Medicine em junho.

RAMON 2 NET OK NEWSEstudo de Paul C Lyon e colegas publicado no Lancet Oncology avaliou a segurança e viabilidade de uma nova abordagem, a infusão intravenosa de doxorrubicina lipossomal termossensível (LTLD, da sigla em inglês) como tratamento para tumores hepáticos, ativada por hipertermia (>39·5°C) através de ultrasson focal. Os resultados mostram pela primeira vez o potencial terapêutico e segurança da LTLD associada ao ultrasson no tratamento oncológico1. Quem comenta o trabalho é o oncologista Ramon Andrade De Mello (foto), médico do Hospital Estadual de Bauru/SP, Diretor de Pesquisa Clínica do Centro Oncológico NAIC e professor e pesquisador das Universidades do Algarve e do Porto, em Portugal.

GUILHERME GEIB NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o anticorpo monoclonal anti-PD-L1 durvalumabe (Imfinzi®, Astrazeneca) para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas localmente avançado, irressecável (Estágio III) que não progrediram após terapia de quimioradioterapia concomitante à base de platina. Publicada no Diário oficial da União dia 02 de julho, a aprovação é baseada nos dados do estudo fase III PACIFIC, apresentado na ESMO 2017 e publicado no New England Journal of Medicine. O oncologista clínico Guilherme Geib (foto), coordenador da Unidade de Oncologia Torácica do Hospital Moinhos de Vento, comenta a aprovação.