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FOTO RAMON VS 4 2018 NET OKO uso de inibidores de tirosina-quinase do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) é padrão de primeira linha no tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células avançado (CPNPC) que abriga mutações ativadoras de EGFR. Estudo de meta-análise com participação brasileira comparou afatinibe, erlotinibe e gefitinibe frente ao doublet de platina. Os resultados foram publicados na Oncotarget. O oncologista clínico Ramon Andrade de Melo (foto), pesquisador do Hospital Haroldo Juaçaba, do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), em Fortaleza, é o primeiro autor do trabalho.

EVA ANGELICA NET OKA oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), analisa os estudos que concentram as atenções no encontro anual da Society of Gynecologic Oncology (SGO), realizado entre 24 e 27 de março em New Orleans, Estados Unidos.

FARMACOVIGILANCIA NET OKO Lancet Oncology lançou uma segunda série de estudos sobre segurança de medicamentos em oncologia, desta vez enfocando a segurança na prática clínica e os perigos do comércio criminoso de drogas ilícitas, além de discutir erros na prescrição e administração de antineoplásicos. Quem comenta é Adalton Ribeiro (foto), diretor técnico do Núcleo de Farmacovigilância do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São Paulo.

Hanriot Net OK 1A radioterapia parcial da mama e a dose reduzida melhoram a qualidade de vida de pacientes tratadas para o câncer de mama com cirurgia conservadora. Os dados vêm de nova análise do estudo IMPORT LOW, apresentados na 11ª European Breast Cancer Conference, em Barcelona. “A atualização do IMPORT LOW reforça o conceito de que hipofracionamento em mama – quando o tratamento irradiante é realizado em 15 ou 16 frações – é seguro e eficaz, conforme as recentes publicações de longo prazo e o guideline da Sociedade Americana de Radioterapia (ASTRO). Além disso, acrescenta que a irradiação parcial da mama não só é segura, como permite reduzir os efeitos colaterais cosméticos de longo prazo”, afirma o rádio-oncologista Rodrigo Hanrot (foto), coordenador do serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Buzaid Portal NET OKUm estudo publicado na Scientific Reports anunciou a descoberta do que está sendo considerado, ainda extraoficialmente, como um ‘novo órgão’. Segundo os autores do trabalho liderado por Neil Theise, professor do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York, o interstício (Interstitium) pode ter implicações importantes para a compreensão sobre o câncer e inúmeras outras doenças. O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), Diretor Médico Geral do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta a descoberta.

cancer canal analEstudo publicado no JAMA Oncology demonstrou que a terapia neoadjuvante total (quimioterapia sistêmica pré-operatória em combinação com quimiorradiação [TNT]) é uma estratégia de tratamento viável para pacientes com câncer retal localmente avançado (T3/4 ou linfonodo positivo) em comparação com a abordagem tradicional de quimiorradioterapia pré-operatória e quimioterapia adjuvante.

LUISA NET OKUm em cada cinco pais de adolescentes norte-americanos relatam que não pretendem vacinar o seu filho com a vacinação contra o HPV. A razão principal, segundo estudo apresentado no Society of Gynecologic Oncology 2018 Annual Meeting on Women’s Cancer, é a falta de recomendação do médico. O trabalho mostrou ainda que a taxa de pais que não pretendem vacinar suas filhas é de um em cada dez pais. “Sem dúvida, esse é um empecilho já observado em mais de um estudo. Já existem recomendações neste sentido do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), que destacam o papel relevante da especialidade em indicar a vacinação contra HPV”, observa a bióloga Luisa Lina Villa (foto), chefe do Laboratório de Inovação em Câncer do Icesp e pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

OvarioEstudo apresentado no 49º Society of Gynecologic Oncology (SGO) Annual Meeting on Women’s Cancers, realizado em Nova Orleans, de 24 a 27 de março, mostrou que apesar de oferecer benefícios clínicos para mulheres com câncer de ovário recorrente, os inibidores de checkpoint imunológico oferecem uma taxa de eventos adversos (EAs) mais elevada em comparação com os índices observados em outros tumores.

IdosaEstudo apresentado na 11ª European Breast Cancer Conference, em Barcelona, comparou pacientes idosas com câncer de mama inicial, tratadas com cirurgia ou terapia endócrina primária (TEP). Os resultados foram destaque no programa científico e mostram que a cirurgia teve impacto negativo na qualidade de vida.

LaercioCasa NET OKEstudo publicado na edição de 22 de março do New England Journal of Medicine1 mostrou que o tratamento contra a infecção por Helicobacter pylori reduziu quase pela metade a incidência de câncer gástrico metacrônico após a remoção endoscópica seletiva da doença em estágio precoce. A proporção de pacientes que apresentou melhora no grau de atrofia do corpo gástrico a partir do baseline também foi significativamente maior entre aqueles tratados para H. pylori. “O estudo realizado por Choi e colaboradores foi muito bem desenhado e conduzido, e comprova a relação direta entre o Helicobacter pylori e o câncer gástrico nao-cárdico”, afirma o cirurgião Laercio Gomes Lourenço (foto), chefe do Grupo de Esôfago, Estômago, Duodeno e Intestino Delgado do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e médico do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

GTG VERTICAL NET OKO National Comprehensive Cancer Network (NCCN) atualizou as diretrizes de tratamento do câncer de cólon1, indicando que pacientes com doença estádio III de baixo risco podem ser tratados com um esquema mais curto de quimioterapia adjuvante. A atualização é baseada nos resultados do International Duration Evaluation of Adjuvant Chemotherapy (IDEA) collaboration2, que comparou 3 meses versus 6 meses de quimioterapia baseada em oxaliplatina (FOLFOX: leucovorina, fluorouracil, oxaliplatina; ou CAPOX: capecitabina/oxaliplatina, também conhecido como XELOX). Os membros do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) comentam as novas diretrizes.

DAN WAITZBERGEstudo publicado na Cancer Discovery, periódico da American Association for Cancer Research, demonstrou que a eliminação de determinadas bactérias diminuiu a progressão da doença, reverteu a imunossupressão e regulou a expressão do checkpoint imune PD-1, o que pode contribuir para a eficácia da imunoterapia. “A descoberta de microbiota alterada em câncer do pâncreas, e mais ainda, a melhora da resposta tumoral ao tratamento de imunoterapia com a eliminação por antibioticoterapia desta microbiota descortina uma nova perspectiva no tratamento do câncer”, afirma Dan Waitzberg (foto), professor associado do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), diretor do GANEP Nutrição Humana e diretor cientifico da Bioma4me.

EVA ANGELICA NET OKEmbora as mulheres com câncer de endométrio geralmente tenham um prognóstico favorável, as pacientes com características de doença de alto risco apresentam maior risco de recorrência. Publicado no Lancet Oncology, o estudo PORTEC-3 investigou o benefício da quimioterapia adjuvante durante e após a radioterapia (quimiorradioterapia) versus radioterapia pélvica isolada na doença de alto risco. Quem comenta os resultados é a oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG) e chair de ginecologia do LACOG.

hiv simbolo NET OKO National Comprehensive Cancer Network (NCCN) publicou Diretrizes de Prática Clínica destinadas a garantir que as pessoas vivendo com HIV1 (do inglês, people living with HIV - PLWH) que são diagnosticadas com o câncer recebam o tratamento de forma segura. O guideline traz recomendações específicas de tratamento para câncer de pulmão não pequenas células, câncer anal, linfoma de Hodgkin e câncer de colo do útero. As oncologistas Maria Del Pilar Estevez Diz e Clarissa Mathias comentam as diretrizes.

DIOGO BASTOS LACOG GU NEW NET OKDois estudos recentemente publicados pelo Platinum Study Group investigaram fatores associados ao risco cardiovascular em sobreviventes de câncer testicular (SCT). Em artigo de março no Journal of the National Comprehensive Cancer Network, os autores investigaram riscos clínicos e genéticos associados à síndrome metabólica em SCT e demonstraram que os fatores de risco podem não ser totalmente capturados por critérios padrão de avaliação da síndrome metabólica. Em fevereiro, Feldman e colegas mostraram que pacientes com menor nível de escolaridade e que realizam atividade física em menor intensidade têm maior risco futuro de doença cardiovascular. Quem comenta os resultados é Diogo Bastos (foto), oncologista clínico do ICESP e do Hospital Sírio Libanês e investigador principal do primeiro banco multicêntrico de câncer testicular no Brasil.

Duilio NET OKEstudo publicado no JAMA Oncology demonstrou que alterações nos quatro principais genes drivers (KRAS, CDKN2A, SMAD4 e TP53) do adenocarcinoma de pâncreas estão associadas aos resultados dos pacientes após a ressecção. “O estudo reforça o valor prognóstico de quatro genes drivers, em especial KRAS e CDKN2A. São dados robustos, oriundos de quatro centros de excelência, cujos desfechos de sobrevida foram muito similares aos encontrados em estudos de fase III”, afirma Duílio Reis da Rocha Filho (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, e consultor científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).