Sobrepeso e obesidade em pacientes com câncer de mama metastático tratadas com inibidor de CDK 4/6
Estudo apresentado no ESMO Breast Cancer Virtual Meeting 2020 analisou o impacto do índice de massa corporal em pacientes com câncer de mama metastático HR+, HER2- negativo tratadas com abemaciclibe e hormonioterapia em comparação com hormonioterapia + placebo. A oncologista Maria Alice Franzoi (foto), fellow do Institut Jules Bordet, Bélgica, é a primeira autora do trabalho.
O anti-PD-1 pembrolizumabe (Keytruda®, MSD) não atingiu os endpoints primários pré-especificados de sobrevida global e sobrevida livre de progressão em comparação com a quimioterapia, atual padrão de tratamento de primeira linha do carcinoma urotelial avançado ou metastático. Os resultados da análise final do estudo de Fase III KEYNOTE-361 serão apresentados em um próximo evento científico.
A Comissão Europeia aprovou a combinação de encorafenibe e cetuximabe para o tratamento de pacientes com câncer colorretal metastático com mutação BRAFV600E após tratamento sistêmico prévio1. A aprovação é baseada nos resultados do estudo de Fase III BEACON CRC1,2, que teve dados atualizados apresentados no
Thiago Vidotto (foto), do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, é primeiro autor de artigo de revisão publicado na British Journal of Cancer, que discute como a perda de PTEN afeta a resposta imune. “Nesta revisão, resumimos os resultados que demonstram como a perda de PTEN provoca alterações específicas na resposta imune em vários tipos de câncer. Também discutimos ensaios clínicos em andamento que ilustram a utilidade potencial do PTEN como biomarcador preditivo para tratamento com inibidores de checkpoint imune”, descreve a publicação.
Ensaios randomizados mostraram que iniciar o rastreamento do câncer de mama em mulheres de 50 e 69 anos e continuar a triagem por 10 anos diminui a mortalidade por câncer de mama. No entanto, nenhum estudo avaliou se ou quando é possível parar com segurança o rastreamento por mamografia. Estima-se que 52% das mulheres com 75 anos ou mais são submetidas à mamografia nos Estados Unidos, mas isso tem impacto na redução da mortalidade por câncer de mama? Quem comenta é Linei Urban (foto), coordenadora da Comissão Nacional de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia e radiologista da Clínica DAPI, em Curitiba.
O carcinoma decorrente de uma cicatriz da parede abdominal associada à endometriose é uma entidade rara e não há diretrizes de tratamento específicas. Eduardo Paulino (foto), Andreia Cristina de Melo e Vinícius Freire da Silva, do Departamento de Ginecologia Oncológica do Instituto Nacional do Câncer (INCA), relatam estudo de caso em artigo no American Journal of Case Report que revisa a literatura sobre diagnóstico, apresentação clínica, tratamento e prognóstico.
A Comissão Europeia aprovou o daratumumabe e hialuronidase-fihj (Darzalex Faspro™), uma formulação subcutânea de daratumumabe para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo, incluindo pacientes recém-diagnosticados, inelegíveis para transplante, bem como pacientes recidivados ou refratários. A aprovação é baseada em dados dos estudos de Fase III COLUMBA (MMY3012)1 e Fase II PLEIADES (MMY2040)2.
Exercícios de resistência muscular associados à prática de atividades aeróbicas podem ajudar a prevenir certos tipos de câncer, especialmente o câncer de bexiga e renal. Os resultados são de estudo realizado por pesquisadores da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) e da Faculdade de Medicina da USP, em parceria com a Universidade de Harvard, e foram publicados no British Journal of Cancer. “Nossos dados ressaltam a importância da atividade física, aeróbica e de força muscular, na prevenção da doença”, destaca Leandro Fórnias Machado de Rezende (foto), pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e primeiro autor do trabalho.
Acalabrutinibe (Calquence®) melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão de pacientes com leucemia linfocítica crônica recorrente ou refratária (LLC R/R) na comparação com idelalisibe mais rituximabe [I-R] ou bendamustina mais rituximabe [B-R]. É o que demonstram os resultados do ensaio de Fase III ASCEND reportados por Ghia, P et al. no Journal of Clinical Oncology.
Sílvio Bromberg, mastologista do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e do departamento de Mastologia da BP Mirante, discute artigo publicado no Journal of Clinical Oncology com diretrizes para o diagnóstico patológico do linfoma anaplásico de células grandes associado ao implante mamário. Ouça, em mais um PODCAST ONCONEWS.
Pacientes com câncer de pâncreas metastático com mutações somáticas ou na linhagem germinativa nos genes de reparo do DNA apresentaram melhores resultados clínicos com a quimioterapia à base de platina em comparação com pacientes sem essas mutações. Os resultados foram publicados na Clinical Cancer Research, periódico da American Association for Cancer Research (AACR). O oncogeneticista José Cláudio Casali (foto), chefe do Departamento de Oncogenética do A.C.Camargo Cancer Center e 2º Diretor Científico do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP), comenta o trabalho.
Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) são coautores de artigo publicado no Lancet Oncology que busca revisar as diretrizes disponíveis de 63 sociedades de oncologia e disponibilizar recomendações para pacientes com câncer durante a pandemia da COVID-19 em 22 idiomas. O oncologista Ramon Andrade de Mello (foto)*, um dos 48 médicos de 27 países que participaram voluntariamente do painel científico internacional, comenta a iniciativa.
Estudo apresentado no ESMO Breast Cancer Virtual Meeting 2020, realizado nos dias 23 e 24 de maio, demonstrou que a fadiga relacionada ao câncer entre sobreviventes de câncer de mama precoce é um assunto negligenciado. “A fadiga relacionada ao câncer acomete uma a cada três mulheres e muitas vezes não é um assunto abordado em consultas de rotina. Esses resultados reforçam a necessidade de discutir diferentes métodos para ajudar essas pacientes”, observa o oncologista Evandro de Azambuja (foto), do Institut Jules Bordet, em Bruxelas, Bélgica.
Estudo brasileiro multicêntrico publicado no Journal for Immunotherapy of Cancer demonstrou que os linfócitos T reguladores produzidos após uma infecção grave podem inibir o câncer colorretal induzido por inflamação intestinal (colite). O trabalho foi tema de doutorado do médico Caio Abner Leite (foto), doutor em Oncologia pelo A.C. Camargo Cancer Center.
Revisão sistemática realizada por alunos da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) buscou avaliar o efeito da atividade física sobre os sintomas e a qualidade da vida em pacientes com câncer de pulmão. Os resultados do estudo foram publicados no periódico Supportive Care in Cancer. O oncologista Gilberto Castro (foto), chefe da Área de Oncologia Torácica do ICESP e médico do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, é o autor sênior do trabalho.
Estudo publicado no periódico PLOS ONE analisou as características clínico-patológicas, fatores prognósticos e resultados de pacientes com câncer de endométrio tratadas e acompanhadas por um período de 10 anos no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). O ginecologista Jesus Paula Carvalho (foto), Professor da FMUSP e chefe da Equipe de Ginecologia do ICESP, é o autor sênior do trabalho que tem a ginecologista Cristina Anton como primeira autora.