TENTACLE-Rectum: sobrevida livre de estoma após ressecção de câncer de reto com fístula anastomótica
O cirurgião colorretal Rodrigo Perez (foto) é coautor de estudo colaborativo internacional que buscou desenvolver e validar um modelo preditivo (STOMA score) para sobrevida livre de estoma em 1 ano em pacientes com câncer retal com fístula anastomótica (AL). Os resultados foram publicados no Annals of Surgery.
Estudo publicado no JAMA Network Open identificou subgrupos definidos por subtipo de tumor, idade e/ou índice de massa corporal que podem levar a disparidades raciais e étnicas na sobrevida entre participantes inscritos em ensaios clínicos que recebem cuidados iniciais padronizados para o câncer de mama inicial.
Estudo publicado no periódico Palliative & Supportive Care buscou identificar as pacientes com maior probabilidade de participar de discussões sobre cuidados paliativos e planejamento antecipado de cuidados, bem como determinar o melhor momento e a abordagem de discussão preferida. Os pesquisadores em Cuidados Paliativos, Bianca Paiva e Fulvio Trevizan, do Hospital de Câncer de Barretos, são os coordenadores do estudo.
A terapia com yoga, particularmente quando administrada a pacientes e seus cuidadores, parece ser uma estratégia benéfica de cuidados de suporte para pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia. O estudo é um dos destaques do 2023 ASCO Quality Care Symposium, que acontece nos dias 28 e 29 de outubro em Boston, Estados Unidos. A brasileira Rosangela Silva, especialista em Intervenção Mente-Corpo no MD Anderson Cancer Center, é coautora do trabalho.
Estudo de revisão sistemática e meta-análise de Arecco et al. buscou fornecer evidências atualizadas sobre a segurança da gravidez após o diagnóstico e tratamento do câncer de mama inicial com receptor hormonal positivo. Os resultados mostram que a gravidez após o câncer de mama não teve impacto na sobrevida livre de doença e foi associada à melhora da sobrevida global.
Estudo de Harborg et al. publicado no Jama Network Open confirma evidências e demonstra que a obesidade está associada a maior risco de recorrência em pacientes com câncer de mama tratadas com inibidores de aromatase. “Nessa coorte dinamarquesa de 13.230 mulheres com câncer de mama RH+, pouco mais de 10% apresentaram recorrência ao longo de 6,2 anos de seguimento. Os resultados mostraram associação da obesidade com o aumento do risco de recidiva e pacientes com obesidade grave apresentaram risco aumentado de recorrência de 32%”, analisa o mastologista Ruffo de Freitas Jr. (foto), que comenta os principais achados.
Estudo de Dutra et al., da USP de Ribeirão Preto, buscou validar biomarcadores agnósticos para prever a progressão do câncer de próstata. Os resultados estão na Frontiers in Oncology e revelam que o uso de biomarcadores agnósticos desenvolvidos para estratificação do câncer de mama permitiu uma classificação clínica precisa de pacientes submetidos à prostatectomia radical, destacando o potencial terapêutico de direcionar a sinalização do estrogênio no câncer de próstata.
Qual método de biópsia tem mais acurácia para identificar doença clinicamente significativa em pacientes com câncer de próstata? Pesquisadores da Universidade de Pádua, na Itália, avaliaram diferentes esquemas de biópsia na vigilância ativa do câncer de próstata. "Este estudo ressalta que o propósito da biópsia perilesional na vigilância ativa ainda não está completamente claro e novos avanços são necessários para aprimorar a estratégia de detecção diagnóstica”, diz Luiza Aleixo (foto), do Hospital de Base de São José do Rio Preto”, que analisa os resultados.
Estudo de Huang et al. publicado na Lung Cancer buscou descrever as respostas patológicas combinadas de tumores e linfonodos em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) após quimioimunoterapia neoadjuvante, assim como o significado clínico subjacente. “Uma boa resposta combinada pode ser usada como um preditor confiável de prognóstico”, destacam os autores. O oncologista Mauro Zukin (foto) comenta os principais achados.
Estudo de pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer (INCA) publicado no periódico AIDS buscou avaliar o impacto da infecção pelo HIV no prognóstico de pacientes tratados para linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) na instituição. Marcelo Soares (foto), chefe do Programa de Genética e Virologia Tumoral do INCA, é o autor sênior do trabalho.