Trastuzumabe deruxtecana é aprovado no CPCNP com mutação HER2
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova indicação para o conjugado de anticorpo-medicamento (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/AstraZeneca), agora para o tratamento de pacientes adultos com câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) não ressecável ou metastático cujos tumores tenham mutações HER2 (ERBB2) ativas e que tenham recebido uma terapia sistêmica prévia. A aprovação é baseada nos resultados do estudo DESTINY-Lung021 e foi publicada no Diário Oficial da União (DOU 210)2 no dia 06 de novembro.
Estudo de coorte entre participantes do Medicare mostra evidências da associação entre o pagamento da indústria farmacêutica a oncologistas e a prática de intervenções médicas não recomendadas e de baixo valor terapêutico. “Esses achados estão em linha com evidências anteriores de que os pagamentos da indústria farmacêutica influenciam a seleção de tratamento”, descreve a análise de Mitchell e colegas, publicada no British Medical Journal (BMJ).
Artigo de Henschke et al. atualizou resultados de 20 anos de seguimento do Early Lung Cancer Action Program (I-ELCAP), um programa internacional para rastreamento anual do câncer de pulmão por tomografia computadorizada (TC) de baixa dose (≤3 mGy). Os resultados mostram que a taxa de cura estimada em 80% relatada em 2006 com base em 484 participantes do programa persistiu após 20 anos de acompanhamento na coorte ampliada de 1.257 participantes, confirmando que o diagnóstico precoce melhora as taxas de sobrevida do câncer de pulmão.
Na população transgênero de mulher para homem (homens trans), a terapia hormonal masculinizante com testosterona é comumente prescrita na transição de gênero. Estudo publicado por Chaum et al. no periódico The Breast examina achados histopatológicos da mastectomia de afirmação de gênero e os efeitos dos andrógenos exógenos nos receptores de estrogênio (ER) e receptores de andrógenos (AR). Os autores recomendam protocolos de rastreamento de câncer de mama sensíveis para essa população.
As mulheres com câncer de mama que utilizam terapia com estrogênio vaginal têm um risco mais elevado de mortalidade câncer-específica? Estudo publicado no JAMA Oncology não mostrou evidência de aumento da mortalidade por câncer de mama em pacientes que usaram tratamento hormonal em comparação com as pacientes que não realizaram terapia de reposição hormonal. “Este estudo tranquiliza em relação a possibilidade de usar estrogenioterapia vaginal tópica em pacientes sintomáticas”, afirma Antônio Frasson (foto), mastologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
A combinação de enfortumabe vedotina e pembrolizumabe foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático inelegíveis para quimioterapia à base de cisplatina. Publicada no Diário Oficial da União (DOU 206)
A suplementação de polifenol pode ser uma estratégia promissora para pacientes com fraca resposta ao tratamento anti-PD-1/PD-L1. É o que sugere meta-análise publicada no periódico Nutrition and Cancer, a partir de uma revisão sistemática de estudos pré-clínicos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o conjugado de anticorpo-medicamento (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/AstraZeneca) no tratamento de segunda linha de pacientes com câncer gástrico e/ou de junção gastroesofágica HER2+, previamente tratados com trastuzumabe. Publicada no Diário Oficial da União (DOU n° 210)1 dia 06 de novembro, a decisão foi baseada nos estudos DESTINY-Gastric01 e DESTINY-Gastric02.
Quais são os resultados a longo prazo para as mulheres que recebem um resultado de mamografia falso-positivo? Em uma coorte populacional sueca, as mulheres com resultado falso-positivo tiveram maior incidência e mortalidade por câncer de mama por até 20 anos, como relatam Mao et al., em artigo no Jama Oncology. “Fica, no mínimo, a mensagem de que se deve redobrar o cuidado frente à interpretação de mamografias de mulheres já submetidas a biópsia, independentemente do resultado”, diz a mastologista Simone Elias (foto).
O estudo TACT2 investigou se epirrubicina acelerada melhora o tempo até a recorrência e se a capecitabina oral não é inferior à ciclofosfamida, metotrexato e fluorouracil (CMF) em termos de eficácia, com menor toxicidade. Os resultados não mostraram nenhum benefício para epirrubicina acelerada e capecitabina não foi inferior. Agora, subanálise de qualidade de vida (QV) publicada no Lancet Oncology mostra que nos grupos de epirrubicina acelerada e CMF mais pacientes tiveram deterioração clinicamente significativa de QV no final do tratamento em comparação com epirrubicina padrão e capecitabina. A oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto) analisa os resultados.
Estudo de fase 2 destacado em novembro na ASCO Plenary Session analisa o dublo bloqueio de anti PD-1 combinado ao bloqueio de imunoglobulina anti-células T, com resultados encorajadores do braço A1 do ensaio EDGE-Gastric. Dados preliminares mostram que a taxa de resposta objetiva com domvanalimab e o anti-PD-1 zimberelimab na população por intenção de tratar foi de 59% e a sobrevida livre de progressão em 6 meses foi de 77%, com desfechos ainda melhores em pacientes com alta expressão (≥5%) de PD-L1.