COVID-19 em pacientes de câncer: a experiência chinesa
Estudo de Liang et al. no Lancet Oncology reporta pela primeira vez os resultados da experiência chinesa no tratamento do coronavírus em pacientes de câncer, com três recomendações-chave, entre elas a de considerar o adiamento da quimioterapia adjuvante ou cirurgia eletiva para câncer estável. Os autores identificaram que pacientes com câncer estão em maior risco de doença respiratória do COVID-19, necessitando de internação hospitalar, e que aqueles que contraem o vírus têm maior probabilidade de piores resultados oncológicos.
Pode haver lacuna de eficácia quando os tratamentos deixam o ambiente de pesquisa clínica e são aplicados em uma situação clínica do mundo real? É o que discute artigo de Ian F. Tannock e colegas, no
Um novo conjunto de recomendações para o tratamento de pacientes com câncer colorretal em estágio avançado foi publicado por um painel de especialistas da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), prevendo diretrizes adaptadas a ambientes com recursos limitados. “É muito importante esse reconhecimento da ASCO sobre os diferentes cenários de tratamento entre as diversas regiões do mundo, de acordo com seus recursos disponíveis”, observa o oncologista Alexandre Palladino (foto), chefe da Seção de Oncologia Clínica do INCA.
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte apontaram tendências e projeções para a mortalidade por câncer de fígado e vias biliares no Brasil. O estudo foi publicado na Revista Brasileira de Cancerologia e mostra tendência de queda nas taxas de mortalidade na população feminina, com destaque para as regiões Norte e Nordeste, com redução de cerca de 30% dos óbitos até 2030.
Uma iniciativa da Fiocruz aproxima pesquisadores e comunidade científica da emergente base de dados sobre o novo coronavírus (COVID-19).
A oncologista Vanessa Petry Helena Bragaia (foto), do ICESP, é primeira autora de estudo selecionado para a conferência anual da National Comprehensive Cancer Network (NCCN).
Wilson Luiz da Costa Jr. (foto), membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, comenta artigo de David Beard e colegas, na edição de março do Lancet, sobre o papel dos controles placebo em ensaios cirúrgicos, com recomendações para melhorar a avaliação dos riscos e benefícios, otimizar o desenho dos ensaios e as ferramentas de validação.
O encontro anual da ASCO previsto para o período de 29 de maio a 2 de junho pode ganhar um formato exclusivamente digital, para fazer frente ao impacto do novo coronavírus (COVID-19). A declaração foi feita pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica e a decisão será avaliada no máximo até o final de abril. “Estamos planejando cenários alternativos que nos permitirão fornecer as mais recentes pesquisas da ciência do câncer para a comunidade global em formato virtual, se necessário”, diz a declaração da ASCO, divulgada 15 de março.
A oncologista Mariana Scaranti (foto), ex-fellow do The Royal Marsden NHS Foundation Trust e médica do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP, é primeira autora de artigo de revisão publicado no Nature Reviews Clinical Oncology que descreve o status atual da pesquisa sobre receptor de folato α (FRα) no câncer, incluindo dados de ensaios clínicos com terapias direcionadas ao FRα e o uso de novas tecnologias em diagnóstico que utilizam o FRα como marcador.
Estudo sueco publicado na New England Journal of Medicine (NEJM) mostrou que o uso de aspirina em baixas doses em pacientes com hepatite viral crônica foi associado a um risco significativamente menor de carcinoma hepatocelular e menor mortalidade relacionada ao fígado. Os benefícios observados foram dependentes da duração, com risco significativamente menor de carcinoma hepatocelular após 3 a 5 anos de uso na comparação com o uso a curto prazo, sem risco maior de sangramento gastrointestinal.
Artigo de Taza et. al no JCO discute o valor prognóstico do teratoma em amostras de dissecção de linfonodos retroperitoneais pós-quimioterapia em pacientes com tumor metastático de células germinativas. Os resultados da análise retrospectiva mostram que a presença de teratoma não teve impacto prognóstico. Quem comenta é Flavio Cárcano (foto), oncologista do Hospital de Câncer de Barretos.
Estudo que utilizou dados do PLCO Cancer Screening Trial para validar a utilidade prognóstica de uma subclassificação clínica para câncer de próstata de alto risco reportou os resultados em artigo de Butler, S.S. et al. na Cancer. O uro-oncologista Gustavo Carvalhal (foto), do Hospital Moinhos de Vento e da PUC-RS, comenta o trabalho.
Maria Isabel Achatz (foto) é primeira autora de artigo publicado na JCO Global Oncology com recomendações para avançar no diagnóstico e tratamento do câncer de mama e ovário hereditário no Brasil.
Independentemente do tipo de câncer e das formas de diagnóstico e tratamento, é inegável a dificuldade do paciente negro aos cuidados oncológicos por razões de natureza social e econômica. É o que descreve estudo publicado na Revista Brasileira de Cancerologia, indicando que a dificuldade é ainda maior na acessibilidade ao diagnóstico precoce, como o rastreamento mamográfico e a citologia de Papanicolau.
Diante da expansão do COVID-19, a 17ª Conferência Europeia de Tumores Neuroendócrinos (ENETS 2020) não ocorre fisicamente em Barcelona, mas abre espaço a um grande encontro virtual, que acontece de 11 a 13 de março, simultaneamente ao 10º Curso Anual de Pós-Graduação ENETS e ao 1º Fórum Mundial de Tumores Neuroendócrinos.
“Não há nível seguro conhecido de exposição ao amianto”, disse o FDA acerca da presença de amianto em produtos cosméticos contendo talco. Em setembro de 2018, a agência norte-americana firmou acordo com a AMA Analytical Services, Inc. (AMA) para testar a presença de amianto em produtos cosméticos contendo talco. Agora, o relatório final da AMA apresentado pelo FDA dia 10 de março mostrou 43 amostras negativas e 9 positivas para a presença de amianto entre os testes realizados em 2019.
O estudo de fase III ELOQUENT-1 não atingiu o endpoint primário de sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo recém diagnosticado, sem tratamento prévio e não elegíveis ao transplante. O estudo avaliou a combinação de elotuzumab (Empliciti®, Bristol Myers Squibb) mais lenalidomida (Revlimid®) e dexametasona (ERd) versus lenalidomida e dexametasona isolada (Rd).