Guideline: manejo do câncer de mama hereditário
A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), a Sociedade Americana de Radiação Oncológica (ASTRO) e a Sociedade de Cirurgia Oncológica (SSO) reuniram um Painel de Especialistas para desenvolver recomendações sobre o manejo de pacientes com câncer de mama com mutações germinativas nos genes de suscetibilidade ao câncer de mama. A oncologista Debora Gagliato (foto), da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo – comenta as diretrizes publicadas no Journal of Clinical Oncology (JCO).
Devido à pandemia do COVID-19, o Conselho de Administração da American Association for Cancer Research (AACR) decidiu não avançar com uma Reunião Anual presencial que seria realizada em agosto. Em comunicado divulgado dia 06 de abril, a AACR anunciou que irá apresentar o programa científico do evento em duas reuniões virtuais.
Estudo multicêntrico liderado pelo oncologista Tomás Reinert (foto) avaliou a prevalência de mutações no gene ESR1 (ESR1m) em amostras de tumores de pacientes com câncer de mama receptor de estrogênio positivo (ER+) resistente à terapia neoadjuvante com inibidores da aromatase. Os resultados foram publicados no periódico Frontiers in Oncology1.
Sociedades de oncologia e autoridades de saúde nacionais e internacionais emitiram diretrizes sobre o tratamento do câncer durante a pandemia de COVID-19, com orientações a oncologistas, cirurgiões oncológicos e médicos especialistas em radioterapia sobre adequações no gerenciamento de pacientes oncológicos.
A Novartis e a biofarmacêutica Incyte estão trabalhando em conjunto com a Food and Drug Administration (FDA) para iniciar um estudo clínico de Fase III (RUXCOVID) para avaliar a eficácia e segurança do ruxolitinibe (Jakavi®) mais o padrão de cuidados em pacientes com tempestade de citocinas (hipercitocinemia) associada ao COVID-19.
A amamentação está associada a uma redução significativa no risco de câncer de ovário em geral e à redução do subtipo seroso de alto grau, o tipo mais letal de câncer de ovário. É o que mostram dados de artigo reportado no Jama Oncology, indicando que a amamentação pode diminuir o risco de câncer de ovário, independentemente da gravidez. “Este é um fator de risco potencialmente modificável, de grande impacto, em linha com as orientações internacionais para estímulo à amamentação”, avalia a oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto), Diretora de Corpo Clínico do ICESP/FMUSP e médica da Rede D’Or.
Os efeitos da COVID-19 não se limitam ao tratamento de pacientes com câncer, mas também atingem a comunidade oncológica, com consequências para pesquisa, educação e colaboração. A frase é do Lancet Oncology, em editorial que examina a pressão da pandemia do novo coronavírus (COVID-19) e suas consequências para a oncologia.
Estudo de pesquisadores do Dana-Farber Cancer Institute, publicado na Nature Communications, abre caminho para refinar a seleção de pacientes que podem se beneficiar da combinação de inibidor de PARP e inibidor de checkpoint imune no câncer de ovário avançado. Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), analisa os resultados.
Pouco se sabe sobre a eficácia dos EPIs, os equipamentos de proteção individual, para os profissionais de saúde que cuidam de pacientes infectados com o novo coronavírus (SARS – CoV-2). Artigo publicado no
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou a combinação do anticorpo monoclonal anti-PD-L1 durvalumabe (Imfinzi®, Astrazeneca) com etoposídeo e carboplatina ou cisplatina como tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão pequenas células com doença extensa. A aprovação foi baseada nos resultados do estudo de FASE III CASPIAN (NCT03043872).
O mastologista Silvio Bromberg analisa algumas das principais diretrizes para orientar a linha de cuidados de pacientes com diagnóstico de câncer de mama, suspeita da doença ou em curso de tratamento durante a pandemia de COVID-19. Ouça o Podcast Onconews.
Estudo de revisão publicado no Journal of Geriatric Oncology analisou as evidências disponíveis sobre a eficácia e segurança das terapias-alvo aprovadas para o tratamento do câncer de mama e contextualizar seus eventos adversos na população idosa. O oncologista Noam Pondé (foto), do grupo de Câncer de Mama do A.C.Camargo Cancer Center é primeiro autor do trabalho, que conta com a participação de Evandro de Azambuja, chefe da Equipe de Suporte Médico no Instituto Jules Bordet, em Bruxelas, Bélgica.
O ensaio de fase III IDEA France investigou a duração ideal do tratamento adjuvante (3 X 6 meses) de CAPOX e FOLFOX em pacientes com câncer de cólon. Agora, análise post hoc publicada no Journal of Clinical Oncology determinou o impacto prognóstico de depósitos tumorais (DTs) na sobrevida livre de doença de pacientes inscritos no IDEA France. O oncologista Roberto Gil (foto), médico do Grupo Oncoclínicas, comenta os resultados.
O oncologista Manuel Caitano Maia (foto), médico do Centro de Oncologia do Paraná, em Curitiba e ex-fellow de oncologia clínica do City of Hope Cancer Center, é primeiro autor de artigo de revisão publicado na
Uma coalizão de grupos de oncologia está reunindo dados sobre os riscos elevados de complicações da síndrome respiratória aguda grave coronavírus-2 (SARSCoV-2 [COVID-19]) em pacientes com câncer. O oncologista Gilberto Lopes (foto), da University of Miami Sylvester Comprehensive Cancer Center, é membro do Comitê Diretor da COVID-19 and Cancer Consortium (CCC19) Registry.
A oncologista Patrícia Ferreira (foto), do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), é primeira autora de revisão sistemática com meta-análise de sobrevida global sobre o papel do microRNA no câncer epitelial de ovário como fator prognóstico e preditivo da resposta à quimioterapia. Os resultados foram publicados na
Artigo de Beebe-Dimmer, JL et al mostra resultados de análise que envolveu mais de 619.630 homens e amplia a compreensão do câncer de próstata associado a síndromes hereditárias e de base familial. “São resultados valiosos para entender populações de alto risco que podem se beneficiar da triagem genética e da vigilância aprimorada”, analisam os autores, no