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marcelo soares inca 3 bxPesquisadores do Programa de Oncovirologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) investigaram a prevalência das novas variantes de SARS-CoV-2 em casos de infecções e reinfecções em pacientes e profissionais de saúde do Instituto, inclusive pós-vacinação. Marcelo Soares (foto), chefe do Programa de Oncovirologia da instituição, é o autor sênior do trabalho publicado no periódico Infection, Genetics and Evolution.

MAIOLINO NET OKO estudo de Fase III ICARIA-MM demonstrou sobrevida livre de progressão significativamente superior para o regime de tratamento com isatuximabe (isa) mais pomalidomida e dexametasona em baixa dose (pd) em comparação com pd isolado em pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário, com um perfil de segurança administrável. No Congresso da European Hematology Association (EHA 2021), foram apresentados resultados de longo prazo da combinação. “No momento da recidiva, em pacientes com mieloma múltiplo previamente expostos e refratários à lenalidomida, o esquema com Isa-PD surge como uma excelente alternativa de eficácia e segurança”, avalia o hematologista Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado.

guindaliniAté que ponto o alto risco genético para desenvolver câncer pode ser compensado por um estilo de vida saudável? Artigo recém-publicado na Cancer Research mostra que a adoção de um estilo de vida saudável pode atenuar significativamente o risco, mesmo na população de alto risco. "Sabíamos que os escores de risco poligênico poderiam ser significativamente influenciados por hábitos de vida e fatores externos. Este estudo demonstra de forma elegante esta interação entre genótipo e fenótipo", afirma Rodrigo Guindalini (foto), oncologista e oncogeneticista da Oncologia D’Or.

cigarro eletronico bxApesar de progressos em políticas e ações de controle do tabaco observados em muitos países, um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a necessidade de regulamentação dos novos dispositivos eletrônicos de entrega de nicotina e tabaco, os chamados cigarros eletrônicos, para impedir o retorno da normalização do fumo na sociedade e proteger as gerações futuras.

wolff bxPara mulheres na pós-menopausa com câncer de mama receptor hormonal positivo (RH+), a duração mais eficaz da terapia adjuvante com um inibidor da aromatase permanece incerta. Agora, estudo de Gnant e colegas publicado na New England Journal of Medicine (NEJM) demonstrou que em pacientes que receberam 5 anos de terapia endócrina adjuvante, a terapia hormonal por mais 5 anos não proporcionou benefício em comparação com o tratamento por 2 anos, e foi associado a um risco maior de fratura óssea. "Estudos como ABCSG-16 enfatizam a importância de se evitar o uso reflexivo e automático de longas durações de inibidores da aromatase para pacientes com tumores de mama RE-positivo com um risco anatômico de recorrência médio ou baixo, principalmente os pacientes com doença linfonodo-negativo", avalia o professor Antonio Wolff (foto), chefe da unidade de ensaios clínicos do Programa de Câncer de Mama da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, EUA.

rui fernando weschenfelder 21 bxDepois de demonstrar benefício de sobrevida global com a quimioterapia de 6 meses com fluorouracil, leucovorina, irinotecano e oxaliplatina (FOLFIRINOX) sobre a gencitabina no câncer de pâncreas metastático, pesquisadores franceses reportam novos dados da série PRODIGE, agora com resultados da neurotoxicidade relacionada à oxaliplatina avaliada em um regime intermitente (stop and go) e em uma estratégia sequencial. Os resultados apoiam a desintensificação da quimioterapia nessa população de pacientes. "A mensagem principal é que a gente não precisa manter tratamento pleno nos pacientes para garantir benefício a longo prazo, pode introduzir a oxaliplatina se possível no futuro", analisa Rui Weschenfelder (foto), coordenador do Centro de Oncologia Gastrointestinal do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre e vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

marcia marques barretos bxPesquisadores do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor) reportam os 14 anos da experiência com o biobanco da instituição e seu impacto sobre o cenário da pesquisa em oncologia translacional brasileira. Publicado na revista Cell Tissue Bank, o trabalho tem como autora sênior a pesquisadora Márcia Marques (foto), coordenadora do Biobanco da instituição.

juliana florindaEstudo de Fase I/II que avalia tremelimumab e durvalumabe em monoterapia e em combinação no tratamento de pacientes com hepatocarcinoma irressecável reportou no JCO resultados encorajadores de segurança e eficácia. Juliana Florinda Rêgo (foto), oncologista do Hospital Universitário Onofre Lopes (UFRN) e da Clínica Oncocentro/AMO, e diretora do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), discute os principais achados.

flavio carcano 21 bxMeta-análise do International TEsticular CAncer Consortium (TECAC), que envolveu quase 200 mil homens, revelou 22 novos loci genéticos associados ao risco de suscetibilidade a tumores testiculares de células germinativas (TGCT, da sigla em inglês) - um aumento de 40% no número de regiões conhecidas pela associação com o câncer testicular. Os resultados foram reportados 23 de julho na Nature Communications, em acesso aberto. O oncologista Flavio Mavignier Carcano (foto), Diretor Acadêmico na Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata – FACISB e membro do TCGA Working Group em tumores testiculares, analisa o trabalho.

bernardo salvajoli 2020 bxResultados de estudo randomizado da EORTC* lançam luz sobre uma importante questão clínica: a supressão androgênica (SA) de curto prazo e o aumento da dose de radioterapia para 74-78 Gy melhoram os resultados para pacientes com câncer de próstata localizado de risco intermediário na comparação com radioterapia isolada? “Estes são os dados mais robustos de um estudo randomizado com acompanhamento de longo prazo”, afirmam os autores, em artigo publicado 26 de julho no Journal of Clinical Oncology (JCO). "É um dos importantes estudos de Michel Bolla sobre o uso de deprivação androgênica (TDA) em câncer de próstata", destaca Bernardo Salvajoli (foto), médico especialista em Radioterapia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e do Hospital do Coração (HCorOnco).

EDUARDO ZUCCA BXJaleh Fallah e colegas da Food and Drug Administration (FDA) avaliaram a eficácia e segurança dos inibidores do receptor de andrógeno de segunda geração em homens com 80 anos ou mais com câncer de próstata não metastático resistente à castração (CPRC). A análise de dados agrupados (pooled analysis) considerou três ensaios randomizados e apoia o uso de inibidores do receptor de andrógeno nessa população de pacientes. O oncologista Eduardo Zucca (foto), Diretor de Ensino e Pesquisa do Instituto do Câncer Brasil (ICB), comenta os resultados.

comprimidos diversosO presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou integralmente o projeto de lei que obrigaria os planos de saúde a oferecer medicamentos orais para tratamento de câncer até 48 horas após o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a exemplo do que ocorre com medicamentos de administração intravenosa. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) hoje, 27 de julho. De autoria do senador José Antônio Reguffe (Podemos-DF), o PL 6.330/2019 havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 1º de julho.

azambuja ok bxO oncologista Evandro de Azambuja (foto) é coautor de revisão sistemática e meta-análise publicada no Journal of Clinical Oncology que fornece evidências atualizadas sobre os potenciais efeitos da gravidez após o câncer de mama em termos de resultados reprodutivos e segurança materna.

guilherme harada bxO câncer de pulmão tem um prognóstico ruim que varia internacionalmente de acordo com os dois principais subtipos histológicos: células não pequenas (CPCNP) e células pequenas (CPCP). Agora, estudo multicêntrico publicado online no periódico Thorax indica que sexo, tipo histológico e estágio ao diagnóstico também explicam as diferenças internacionais no cenário do câncer de pulmão. Guilherme Harada (foto), oncologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e clinical fellow no Memorial Sloan Kettering Cancer Center (Nova Iorque/EUA), comenta os resultados.

andre mattar jpgQual a associação entre o uso de medicamentos para estimulação ovariana e o risco de câncer de mama? Artigo de revisão sistemática e meta-análise mostra que não houve aumento significativo no risco de câncer de mama entre as mulheres tratadas com qualquer medicamento de estimulação ovariana, assim como não houve aumento significativo no risco de câncer de mama com o uso de citrato de clomifeno ou gonadotrofinas, isoladamente ou em combinação. A análise foi reportada por Beebeejaun et al. no periódico Fertility and Sterility uma das revistas mais conceituadas da área. “Apesar dos possíveis vieses deste tipo de estudo, esta evidência nos deixa mais confiantes sobre o real risco do desenvolvimento de câncer de mama em pacientes submetidas a tratamentos para infertilidade”, avalia o mastologista André Mattar (foto), responsável pelo Núcleo de Oncologia Clínica do Hospital Pérola Byington, em São Paulo.

filomena 21 bxArtigo de Carsten Denkert e colegas publicado 9 de julho no Lancet Oncology apresenta resultados de uma análise que agrupou dados de 2.310 pacientes para caracterizar aspectos clínicos e moleculares do câncer de mama HER2-low comparando-os com HER2-zero, incluindo prognóstico e resposta à quimioterapia neoadjuvante. Quem comnta os principais achados é a patologista Filomena Carvalho (foto), Professora Associada e Livre-docente do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP.