NEJM: estudo demonstra benefício de osimertinibe + QT no CPCNP avançado
O tratamento de primeira linha com a adição de osimertinibe à quimioterapia prolongou a sobrevida livre de progressão comparado à monoterapia com osimertinibe em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado com mutação de EGFR, como demonstram resultados do ensaio FLAURA2, publicado por Planchard et al. na New England Journal of Medicine (NEJM).
Artigo de Masahiro Ito e colegas publicado no periódico The Breast relatou fatores de risco para recorrência tardia à distância entre pacientes livres de doença após 5 anos de terapia endócrina adjuvante no câncer de mama receptor de estrogênio (ER+). Os resultados demonstram que o envolvimento linfonodal, o tamanho e o alto grau do tumor, assim como a recorrência locorregional, foram fatores associados à recorrência tardia à distância, indicando que esses pacientes devem ser considerados para terapia endócrina estendida.
Estudo publicado no periódico eClinicalMedicine demonstrou que durvalumabe como agente único é seguro e bem tolerado no tratamento de primeira linha de pacientes com câncer e pulmão de células não pequenas avançado com performance status ECOG 2, com um benefício encorajador de sobrevida global em pacientes com tumores positivos para PD-L1.
Estudo de Sun et al. publicado na Gastroentherology buscou elucidar a caracterização proteômica do tumor estromal gastrointestinal (GIST) para compreender processos biológicos e vulnerabilidades de tratamento. Os resultados podem refinar a estratificação de risco.
A privação socioeconômica não está uniformemente associada a cuidados de fim de vida mais precários em pacientes com câncer. A conclusão é de estudo publicado no JCO Oncology Practice que avalia a relação entre privação socioeconômica e raça nos cuidados de fim de vida entre pacientes com câncer que vieram a óbito.
Análise exploratória post hoc do estudo de Fase 3 PROfound demonstrou benefícios clínicos consistentes do inibidor de PARP olaparibe em todos os subgrupos de pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração com alterações BRCA cuja doença progrediu a um agente hormonal de nova geração. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO), em artigo com participação do oncologista Charles Pádua (foto), do Cetus Oncologia.
Revisão de Daylan et al. publicada na Lung fornece uma visão abrangente do câncer de pulmão em nunca fumantes, compreendendo tendências epidemiológicas, fatores de risco, alterações genômicas e resultados clínicos, assim como destaca a iniciativa em curso destinada a formular diretrizes de rastreio adaptadas a esta população.
Qual é a eficácia da acupuntura e da massagem para o controle da dor oncológica em pacientes com câncer avançado? Resultados de ensaio clínico randomizado publicado no JAMA Network Open sugerem que tanto a acupuntura quanto a massagem foram associadas à redução da dor em longo prazo, sem diferença significativa entre os tratamentos.
Revisão sistemática publicada no ESMO Open buscou uma posição de consenso sobre a definição de doença oligometastática no adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC). Os resultados mostram que as definições variaram amplamente entre os estudos avaliados, com alto risco de viés, destacando a necessidade não atendida de consenso. O
Análise secundária dos dados do ensaio clínico randomizado SCOT avaliou a associação de neuropatia periférica induzida por quimioterapia (NPIQ) com idade, sexo, índice de massa corporal, neuropatia basal e regime de quimioterapia em pacientes com câncer colorretal tratados com quimioterapia adjuvante contendo oxaliplatina. Os resultados mostram que idade, sexo e IMC não foram associados à NPIQ, enquanto a menor duração da quimioterapia (3 vs 6 meses, como já demonstrado pelo ensaio SCOT) e o regime CAPOX foram associados a menor gravidade da NPIQ aguda e de longa duração.
Qual é o risco de desenvolver um segundo câncer de pulmão primário entre sobreviventes de câncer de pulmão que nunca fumaram? Estudo publicado no JAMA Oncology mostrou que a incidência cumulativa de um segundo tumor torácico primário foi tão elevada entre os sobreviventes tabagistas e nunca tabagistas.
Em comparação com o atendimento presencial, os cuidados prestados por telemedicina produziram taxas comparáveis de conversas sobre planeamento de cuidados avançados sem aumentar as hospitalizações de pacientes com câncer avançado. Os resultados são de estudo publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society.
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) recebeu da farmacêutica Janssen pedido para avaliar a licença suplementar de produto biológico de amivantamabe (RYBREVANT®) em adição à quimioterapia para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas com mutação de EGFR que progrediram durante ou após osimertinibe. A submissão de amivantamabe nesse cenário de tratamento é apoiada nos resultados do estudo MARIPOSA-2, de Fase 3, apresentado no Simpósio Presidencial do ESMO 2023 (#LBA15), com publicação simultânea no Annals of Oncology 1.
Alterações precoces nos resultados relatados pelos pacientes podem estar associadas à resposta ao tratamento e à sobrevida em pacientes com tumores gastrointestinais avançados. “Os resultados reforçam a importância de monitorizar e abordar a qualidade de vida e as preocupações com os sintomas nesta população”, observam os pesquisadores. O estudo foi publicado no JAMA Network Open.
Os dispositivos eletrônicos para fumar são tema emergente na agenda de saúde pública e acumulam robusto corpo de evidências indicando que possuem potencial viciante e causam danos à saúde semelhantes ao cigarro convencional. É o que descreve relatório do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em mapeamento realizado nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2023.