DESTINY-Breast02: resultados preliminares confirmam eficácia de trastuzumabe deruxtecana no câncer de mama metastático HER2-positivo
Resultados preliminares do estudo Fase 3 DESTINY-Breast02 confirmam a eficácia do anticorpo droga-conjugado trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®) versus a escolha de tratamento do médico em pacientes com câncer de mama HER2-positivo irressecável e/ou metastático previamente tratados com trastuzumabe emtansina (T-DM1). O estudo atingiu o desfecho primário, demonstrando uma melhora estatisticamente e clinicamente significativa na sobrevida livre de progressão (SLP), e também o principal desfecho secundário, de melhora da sobrevida global (SG). O anúncio foi feito pelas farmacêuticas Daiichi Sankyo e Astrazeneca.
A macroglobulinemia de Waldenström (MW) é um linfoma raro com características clínicas distintas. Estudo multicêntrico com participação dos brasileiros Larissa Teixeira e Guilherme Perini (foto), do Hospital Israelita Albert Einstein, investigou os padrões clínicos, terapêuticos e de resultados da MW na América Latina. Os resultados foram reportados no JCO Global Oncology e traduzem os primeiros dados de mundo real sobre MW na região.
Poucas opções de tratamento padrão estão disponíveis para pacientes com sarcomas metastáticos. Estudo de Somaiah et al. reportado no Lancet Oncology mostra que a combinação de durvalumabe e tremelimumabe é um regime de tratamento ativo para sarcoma avançado ou metastático e merece avaliação em subgrupos específicos em estudos futuros. O oncologista Rodrigo Munhoz (foto) comenta os resultados.
A Food and Drug Administration (FDA) concedeu aprovação acelerada ao anticorpo droga-conjugado trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/Astrazeneca) para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) irressecável ou metastático cujos tumores tenham mutações ativadoras de HER2 (ERBB2), conforme detectado por um teste aprovado pela agência reguladora norte-americana, e que tenham recebido uma terapia sistêmica anterior. Este é o primeiro medicamento aprovado para CPCNP com mutação HER2. A aprovação é baseada nos resultados preliminares do estudo de Fase 2 DESTINY-Lung02.
Há uma sub-representação com desequilíbrios demográficos e geográficos significativos nos principais ensaios clínicos que levaram a aprovações de medicamentos para leucemias e mieloma múltiplo em comparação com a população afetada, descreve análise de Casey et al publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO). ““Essa é uma questão que vem preocupando os pesquisadores e as próprias agências reguladoras do mundo inteiro, porque esses estudos importantes para aprovação regulatória não têm incluído pacientes que muitas vezes representam a maioria dos pacientes afetados por aquela condição", afirma o oncohematologista Angelo Maiolino (foto).
Qual a associação entre downstaging e resultados de sobrevida em pacientes com carcinoma hepatocelular após transplante de fígado? Estudo multicêntrico que reportou 10 anos da experiência norte-americana mostrou que o downstaging bem-sucedido, dentro dos critérios de Milão (MC), é uma opção viável para o tratamento do carcinoma hepatocelular antes do transplante hepático, com resultados significativos a longo prazo. O cirurgião oncológico Felipe Coimbra (foto) analisa os resultados.
Estudo reportado por Brown et al. no Journal of Clinical Oncology mostrou que volumes maiores de atividade física recreativa, duração mais longa de atividade física aeróbica de intensidade leve a moderada ou qualquer atividade física aeróbica de intensidade vigorosa foram associadas com melhorias na sobrevida livre de doença (SLD) de pacientes com câncer colorretal (CCR). O oncologista Rivadávio Antunes de Oliveira (foto), comenta os resultados.
A centralização dos serviços especializados em câncer está ocorrendo em muitos países, muitas vezes sem avaliar o impacto potencial antes da implementação. Desenvolvemos um modelo de planejamento de serviços de saúde que pode estimar os impactos esperados de diferentes cenários de centralização, considerando aspectos como tempo de viagem, equidade no acesso aos serviços, resultados dos pacientes e carga de trabalho hospitalar, descrevem os autores, em artigo no Lancet Oncology que ilustra a iniciativa usando a cirurgia de câncer retal como exemplo.
O tratamento com trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, AstraZeneca e Daiichi Sankyo) foi aprovado nos EUA para pacientes adultas com câncer de mama HER2-low (IHC 1+ ou IHC 2+/ISH-) irressecável ou metastático que receberam quimioterapia prévia no cenário metastático ou tiveram recorrência da doença durante ou dentro de seis meses após a conclusão da quimioterapia adjuvante. A decisão é da Food and Drug Administration (FDA) e foi baseada nos resultados do estudo de Fase III DESTINY-Breast04.
No estudo de Fase III EMPOWER-Cervical 1, o anticorpo anti-PD-1 cemiplimabe (Libtayo®, Sanofi) conferiu sobrevida significativamente maior em comparação com a quimioterapia de agente único de escolha do investigador em pacientes com câncer do colo do útero recorrente após quimioterapia de primeira linha contendo platina. Agora, os resultados relatados pelas pacientes deste estudo pivotal foram publicados no European Journal of Cancer, em artigo com a participação da oncologista Andreia Melo (foto), chefe da Divisão de Pesquisa Clínica e Desenvolvimento Tecnológico do Instituto Nacional de Câncer (INCA).