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Estudo recém-publicado no periódico Breast Research and Treatment avaliou a sobrevida de pacientes idosas com câncer de mama receptor de estrogênio (ER) positivo, HER2-negativo e alto risco de recorrência pelo teste genômico de 21 genes que recusaram o tratamento com quimioterapia. Os resultados estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes, em edição que discute artigo na Scientific Reports sugerindo TOR1B como um potencial biomarcador preditivo de metástases ósseas em pacientes com câncer de mama. Confira.

aprovado 21 bxA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou o anticorpo droga-conjugado sacituzumabe govitecana (Trodelvy®, Gilead Sciences) para o tratamento de pacientes com câncer de mama receptor hormonal positivo (HR+), HER2-negativo (IHC 0, IHC 1+ ou IHC 2+/ISH–), irressecável, localmente avançado ou metastático, que receberam terapia endócrina prévia e pelo menos duas terapias sistêmicas adicionais no cenário metastático. A aprovação é baseada nos resultados do estudo de Fase 3 TROPiCS-02.

cristiane bergerot oficial bxA psico-oncologista Cristiane Bergerot (foto) é primeira autora de editorial publicado no JCO Oncology Practice que discute a importância do foco centrado no paciente na tomada de decisões clínicas nos cuidados de fim de vida. “A comunicação clara com foco nos objetivos dos pacientes deve continuar sendo um fator-chave para uma assistência de qualidade, excluindo tratamentos desnecessários no fim de vida”, sustentam os autores.

Mulheres diagnosticadas com câncer de mama com variantes patogênicas germinativas em ATM, BRCA1, BRCA2, CHEK2 e PALB2 apresentam risco aumentado de câncer de mama contralateral e podem se beneficiar de vigilância aprimorada e estratégias de redução de risco. Os resultados são de estudo publicado em janeiro no Journal of Clinical Oncology (JCO) e estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Confira.

laura testaResultados do estudo clínico SWOG S1416 mostraram que a adição do inibidor de PARP veliparibe à quimioterapia aumentou significativamente o tempo de sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes com câncer de mama triplo-negativo (TNBC) com fenótipo BRCA-like. Publicado em janeiro no Lancet Oncology, o estudo é o primeiro a demonstrar um benefício do inibidor de PARP no câncer de mama triplo-negativo metastático com um fenótipo BRCA-like, na ausência de mutações germinativas nos genes BRCA1 ou BRCA2. “O trabalho funciona como um gerador de hipótese para se desenhar estudos melhores para essa população de pacientes”, avalia a oncologista Laura Testa (foto).

harada mskcc 2021 okCom mais 2 anos de seguimento, a atualização do estudo Fase 3 ADAURA demonstrou benefício prolongado de sobrevida livre de doença (SLD), risco reduzido de recorrência local e à distância, melhor SLD do sistema nervoso central e um perfil de segurança consistente, apoiando a eficácia de osimertinibe (Tagrisso®, Astrazeneca) adjuvante em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) estádio IB-IIIA EGFR-mutado após ressecção tumoral completa e quimioterapia adjuvante, quando indicada. Os resultados foram apresentados na ESMO 2022 e publicados dia 31 de janeiro no Journal of Clinical Oncology (JCO). O oncologista Guilherme Harada (foto), advanced clinical fellow no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, comenta os resultados.

ricardo terra bxOs cirurgiões torácicos Eserval Rocha Júnior e Ricardo Terra (foto) são coautores de estudo publicado no Journal of Thoracic Disease que revisou a literatura sobre o status atual da cirurgia robótica para câncer de pulmão com foco nos principais pontos de fronteira: ressecções sublobares, qualidade da linfadenectomia, ressecções complexas, resultados pós-operatórios e tecnologias inovadoras.

casali 400x225 2021A primeira caracterização da doença de Von Hippel-Lindau (VHL) no Brasil foi publicada em 2003 e incluiu 20 famílias com história de VHL. Agora, estudo publicado no periódico Molecular Genetics & Genomic Medicine expande a coorte brasileira de pacientes com a doença, e coleta prospectivamente características clínicas e moleculares de pacientes com VHL para construir o Registro Brasileiro de VHL. O oncogeneticista José Cláudio Casali da Rocha (foto) é o autor sênior do trabalho.

Alimentos Processados NET OKComer mais alimentos ultraprocessados ​​aumenta o risco de desenvolver e morrer de câncer, especialmente câncer de ovário. É o que mostra estudo prospectivo que acompanhou 197 mil pessoas no Reino Unido, mais da metade mulheres. O estudo tem participação das brasileiras Fernanda Rauber e Renata B. Levy, pesquisadoras do Departamento de Medicina Preventiva da Escola de Medicina da Universidade de São Paulo, e os resultados foram publicados 31 de janeiro na eClinicalMedicine.

pilar 2022 bxResultados do estudo de Fase 2 SORAYA1 publicados dia 30 de janeiro no Journal of Clinical Oncology (JCO) demonstraram atividade antitumoral clinicamente significativa e um perfil de segurança favorável de mirvetuximab soravtansina em pacientes com câncer epitelial de ovário resistente à platina com alta expressão do receptor de folato alfa (FRα). “Este conjugado é mais uma importante terapia para o tratamento de pacientes com câncer de ovário resistente a platina, cenário com poucas opções de tratamento”, afirma a oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto).

adalberto miranda bxEstudo que comparou a sobrevida ao câncer em 32 países na África, Ásia, América do Sul e Central reportou resultados no Lancet Oncology, revelando profundas disparidades associadas à disponibilidade e eficiência dos serviços de saúde, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Adalberto Miranda-Filho (foto), pesquisador da IARC (International Agency for Research on Cancer) e coautor do estudo, comenta os principais achados.

rodrigo perezEstudo realizado por pesquisadores do grupo colaborativo FOxTROT buscou determinar se a administração de 6 semanas de quimioterapia pré-operatória pode reduzir com segurança o risco de recorrência em pacientes com câncer de cólon localmente avançado ressecável. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO). O cirurgião colorretal Rodrigo Oliva Perez (foto) analisa os resultados.

aprovado 22A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou no dia 26 de janeiro o uso de pembrolizumabe (Keytruda®, MSD) para tratamento adjuvante após ressecção e quimioterapia à base de platina no câncer de pulmão de células não pequenas estágio IB (T2a ≥4 cm), II ou IIIA. A aprovação é baseada nos resultados do estudo KEYNOTE-091.

approved NET OKO conjugado de anticorpo-medicamento (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/AstraZeneca) foi aprovado pela Comissão Europeia como monoterapia para o tratamento de pacientes com câncer de mama irressecável ou metastático HER2-low (IHC 1+ ou IHC 2+/ISH-) que tenham recebido quimioterapia prévia no cenário metastático ou desenvolveram recorrência da doença durante ou dentro de seis meses após a conclusão da quimioterapia adjuvante. A aprovação é baseada nos resultados do estudo de Fase 3 DESTINY-Breast04, apresentado em Sessão Plenária no ASCO 2022 e publicado simultaneamente na The New England Journal of Medicine.1

WILLIAM William 2018 NET OKA Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO, da sigla em inglês) lançou diretrizes de prática clínica com recomendações e algoritmos para o gerenciamento de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas metastático (mCPCNP) com oncogenes drivers. As diretrizes foram publicadas 24 de janeiro no Annals of Oncology em artigo de Hendriks et al e compreendem diagnóstico, estadiamento, avaliação de risco, tratamento e monitoramento da doença. O oncologista William N. William Jr. (foto) comenta as recomendações.

rodrigo guindalini 22Estudo de Yadav et al. publicado 9 de janeiro no Journal of Clinical Oncology (JCO) avaliou o risco de câncer de mama contralateral em mulheres com variantes patogênicas germinativas em ATM, BRCA1, BRCA2, CHEK2 e PALB2, com resultados que podem aprimorar a vigilância e estratégias de redução de risco. O oncologista e oncogeneticista Rodrigo Guindalini (foto) analisa os resultados.