Teste de urina pode ser alternativa à cistoscopia em pacientes com alto risco de recorrência do câncer de bexiga
Resultados iniciais de um estudo de dois anos, apresentado no congresso da Associação Europeia de Urologia em Paris, sugerem que não há risco aumentado de recorrência em pacientes que fizeram um teste de biomarcador urinário em vez de uma cistoscopia flexível padrão como estratégia de seguimento após a cirurgia do câncer de bexiga. A nova pesquisa é a primeira a avaliar um teste de biomarcador urinário em pacientes de alto risco através de um estudo randomizado e controlado.
João Paulo Solar Vasconcelos (foto), oncologista na University of British Columbia, em Vancouver, Canadá, é primeiro autor de estudo que avalia a localização do tumor primário do cólon transverso como um biomarcador no câncer colorretal metastático. Os resultados foram publicados no periódico Clinical Cancer Research.
Resultados da recente reunião do Grupo Consultivo responsável por recomendar prioridades para as monografias da IARC durante 2025–2029 foram publicados no Lancet Oncology. Artigo de González et al. apresenta um resumo das principais conclusões do Grupo Consultivo, que analisa mais de 200 candidatos com potencial de carcinogenicidade.
Uma dieta com baixo teor de carboidratos e maior quantidade de gordura e proteína animal foi significativamente associada ao aumento no risco de carcinoma hepatocelular. Os resultados são de estudo de coorte prospectivo chinês publicado no periódico Cancer Prevention Research.
Algorítmos computacionais, deep learning e robôs que analisam grandes conjuntos de dados baseados na extração de registros eletrônicos de saúde. Em artigo no Lancet, Anirban Maitra e Eric Topol descrevem experiências bem-sucedidas que ajudam a entender como a inteligência artificial começa a se mostrar um caminho promissor na vigilância do câncer de pâncreas.
Estudo que incluiu quase 180 mil mulheres pós-menopausa inscritas no UK Biobank analisou até que ponto os fenótipos da forma corporal e o risco de câncer de mama (CM) na pós-menopausa são mediados por marcadores bioquímicos. Os resultados mostram diferentes vias que ligam formatos corporais específicos ao risco de câncer de mama, sugerindo a mediação através da testosterona e do IGF-1 na relação entre um formato corporal geralmente obeso e o risco de CM, enquanto o IGF-1 e o SHBG podem mediar o risco de CM em uma pessoa alta/magra.