IMRT no câncer de bexiga linfonodo positivo
Radioterapia IMRT pode se tornar uma opção no tratamento do câncer de bexiga linfonodo positivo, como sugerem os resultados de ensaio clínico reportado em acesso aberto no Clinical Oncology. Quem comenta é o radio-oncologista Rodrigo Hanriot (foto), coordenador do serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Estudo internacional liderado pelo radio-oncologista brasileiro Fábio Moraes (foto), professor assistente no Departamento de Oncologia na Queen’s University e pesquisador clínico em Radio-Oncologia no Kingston Health Sciences Centre, Canadá, descreve que a radioterapia ablativa estereotática (SBRT ou SABR) é uma opção de tratamento eficaz para pacientes selecionados com metástases da coluna vertebral. Os dados foram publicados no JAMA Oncology.
Apesar dos progressos na imuno-oncologia, identificar os pacientes que respondem ao tratamento com inibidores de checkpoint imune (ICI) permanece um desafio. Uma nova abordagem genômica reportada por pesquisadores da Johns Hopkins promete auxiliar na seleção de pacientes com potencial de responder ao tratamento com ICI. Os dados foram publicados na edição de janeiro da Nature Cancer.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o biossimilar trastuzumab-qyyp (Trazimera®, Pfizer), indicado para tratamento de pacientes com câncer de mama, metástase gástrica ou adenocarcinoma da junção gastroesofágica com alta expressão HER-2.
Novas regras passam a definir os critérios para hospitais de assistência oncológica no SUS, os chamados Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACONs) e as Unidades de Assistência de Alta Complexidade (UNACONs). Agora, as instituições deverão ter fluxos estabelecidos para fornecer atestado de óbito a pacientes oncológicos que falecem em domicílio, sob cuidados de fim de vida acompanhados pelo hospital.
Resultados do ensaio de Fase 3 MEDALIST publicados em janeiro na New England Journal of Medicine (NEJM) indicam que o uso de luspatercept-aamt (Reblozyl®) é eficaz no tratamento da anemia em pacientes com síndromes mielodisplásicas de baixo risco com sideroblastos em anel e que são intolerantes ou inelegíveis ao tratamento com agentes estimuladores da eritropoiese.
Análise de Fedewa et al publicada na Cancer mostra que as novas diretrizes para rastreamento do câncer colorretal nos Estados Unidos já mostram reflexos nos padrões de triagem, com aumento significativo na faixa etária de 45 a 49 anos. “As taxas de rastreamento do câncer colorretal mais que dobraram na faixa de 45 a 49 anos após a atualização das diretrizes em 2018”, apontam os autores.
Meta-análise publicada no Jama Oncology considerou estudos clínicos randomizados que compararam acupuntura e acupressão com analgésicos empregados na redução e controle da dor oncológica. Os autores consideraram dados de 17 ensaios clínicos randomizados (ECR), envolvendo 1111 pacientes.
A agência norte-americana FDA aprovou no dia 9 de janeiro o uso de avapritinibe (Ayvakit®) para o tratamento de adultos com tumor do estroma gastrointestinal (GIST, da sigla em inglês), em pacientes com doença irressecável ou metastática com mutação no exon 18 do PDGFRA.
O Ministério da Saúde colocou em Consulta Pública a decisão de incorporar no Sistema Único de Saúde (SUS) as terapias-alvo vemurafenibe, dabrafenibe, cobimetinibe e trametinibe, bem como as imunoterapias ipilimumabe, nivolumabe e pembrolizumabe para o tratamento em primeira linha do melanoma avançado não cirúrgico e metastático.