Tamanho da metástase do linfonodo sentinela é preditiva do envolvimento do linfonodo não-sentinela no câncer de endométrio
O cirurgião oncológico Glauco Baiocchi (foto), médico do A.C.Camargo Cancer Center e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), é o primeiro autor de estudo publicado no Annals of Surgical Oncology que analisou a relação entre o tamanho dos linfonodos sentinela (LNS) metastáticos e o risco de metástase de linfonodo não-sentinela (N-LNS) no câncer de endométrio.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a dose fixa do anti-PD-1 nivolumabe (Opdivo®, BMS) para todas as indicações do medicamento no país. A mudança torna a administração mais simples. Agora, ao invés da dosagem dependente do peso de cada paciente, é possível usar nivolumabe na dose fixa de 240mg a cada duas semanas, ou 480mg a cada quatro semanas, além de diminuir o tempo de infusão de 60 para 30 minutos.
Estudo brasileiro publicado no periódico e-cancer avaliou uma coorte retrospectiva de pacientes com carcinoma renal não-células claras e carcinoma renal sarcomatoide metastáticos tratados em primeira linha com sunitinibe ou pazopanibe em um centro acadêmico de câncer. Renata Colombo Bonadio (foto), oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e primeira autora do trabalho, comenta os resultados.
Recente publicação dos estudos TEXT e SOFT avalia os desfechos de recidiva à distância em 8 anos, em artigo de Pagani et al. publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO). A oncologista Debora Gagliato (foto), da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta os resultados.
Existe uma associação entre o risco de câncer de pulmão e a ingestão habitual de fibras alimentares (principal fonte de prebióticos) ou iogurte (alimento probiótico)? Análise agrupada com mais de 1,44 milhão de indivíduos dos Estados Unidos, Europa e Ásia demonstra que o alto consumo de fibra alimentar ou iogurte foi associado a um risco reduzido de câncer de pulmão, independentemente de fatores de risco conhecidos. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology. A nutróloga Vânia Assaly (foto), diretora do Instituto Assaly Medicina Personalizada e diretora científica da Latin American Lifestyle Medicine Association (LALMA) comenta o trabalho.
O Governo Federal sancionou a Lei 13.986, de 2019, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar exames diagnósticos em pacientes com suspeita de câncer em até 30 dias. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União dia 31 de outubro. A regra entra em vigor em 180 dias.
Estudo realizado no Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor) apresentou o perfil de mutações do câncer colorretal de uma série de 91 pacientes brasileiros. A análise foi publicada na Scientific Report, da Nature, e considerou dados de sequenciamento de próxima geração (NGS) de um grande painel de 150 genes, status de instabilidade de microssatélites (MSI) e ancestralidade genética. O estudo tem como primeira autora a médica endoscopista Denise Guimarães (foto), coordenadora do programa de rastreamento do câncer colorretal do Hospital de Amor (Hospital do Câncer de Barretos).
O tratamento com dexrazoxano reduziu o risco de insuficiência cardíaca e eventos cardíacos em pacientes com câncer de mama submetidos à quimioterapia com antraciclina com ou sem trastuzumabe e não afetou significativamente os resultados oncológicos. É o que conclui estudo de revisão sistemática e metanálise publicado por Ariane Vieira Scarlatelli Macedo (foto) e colegas na edição inaugural do Journal of American College of Cardiology CardioOncology, periódico de acesso aberto do American College of Cardiology. No entanto, os autores alertam para a baixa qualidade das evidências disponíveis. “Mais estudos randomizados são necessários antes da implementação dessa terapia na prática clínica”, apontam.
A massagem oncológica pode proporcionar alívio sintomático da neuropatia periférica induzida pela quimioterapia (NPIQ), um efeito colateral do tratamento do câncer comum e difícil de tratar. Os resultados do estudo apresentado no 2019 Supportive Care in Oncology Symposium indicam que os pacientes sofrem uma redução sustentada da dor nos membros inferiores até seis semanas após a conclusão do tratamento com esquema intensivo de três massagens por semana.
Estudo apresentado no 2019 Supportive Care in Oncology Symposium, realizado pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) nos dias 25 e 26 de outubro em São Francisco, Califórnia, demonstra que pacientes com câncer que sofrem com níveis mais altos de ansiedade e depressão experimentam dores mais intensas associadas às suas doenças. Além disso, pacientes com maior suporte social relatam níveis mais baixos de dor.
O estudo Fase III CheckMate -9LA mostrou resultados de sobrevida global com a combinação do anti PD-1 nivolumabe (Opdivo®) mais o anti CTLA-4 ipilimumabe (Yervoy®) em baixa dose administrado com dois ciclos de quimioterapia versus quimioterapia isoladamente no tratamento de primeira linha do câncer de pulmão não pequenas células avançado (CPNPC).