Consenso brasileiro publica recomendações para prevenção e tratamento do câncer hereditário
Maria Isabel Achatz (foto) é primeira autora de artigo publicado na JCO Global Oncology com recomendações para avançar no diagnóstico e tratamento do câncer de mama e ovário hereditário no Brasil.
Independentemente do tipo de câncer e das formas de diagnóstico e tratamento, é inegável a dificuldade do paciente negro aos cuidados oncológicos por razões de natureza social e econômica. É o que descreve estudo publicado na Revista Brasileira de Cancerologia, indicando que a dificuldade é ainda maior na acessibilidade ao diagnóstico precoce, como o rastreamento mamográfico e a citologia de Papanicolau.
Diante da expansão do COVID-19, a 17ª Conferência Europeia de Tumores Neuroendócrinos (ENETS 2020) não ocorre fisicamente em Barcelona, mas abre espaço a um grande encontro virtual, que acontece de 11 a 13 de março, simultaneamente ao 10º Curso Anual de Pós-Graduação ENETS e ao 1º Fórum Mundial de Tumores Neuroendócrinos.
“Não há nível seguro conhecido de exposição ao amianto”, disse o FDA acerca da presença de amianto em produtos cosméticos contendo talco. Em setembro de 2018, a agência norte-americana firmou acordo com a AMA Analytical Services, Inc. (AMA) para testar a presença de amianto em produtos cosméticos contendo talco. Agora, o relatório final da AMA apresentado pelo FDA dia 10 de março mostrou 43 amostras negativas e 9 positivas para a presença de amianto entre os testes realizados em 2019.
O estudo de fase III ELOQUENT-1 não atingiu o endpoint primário de sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo recém diagnosticado, sem tratamento prévio e não elegíveis ao transplante. O estudo avaliou a combinação de elotuzumab (Empliciti®, Bristol Myers Squibb) mais lenalidomida (Revlimid®) e dexametasona (ERd) versus lenalidomida e dexametasona isolada (Rd).
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) emitiu um projeto de orientação com recomendações para a inclusão de pacientes com 65 anos ou mais em ensaios clínicos de medicamentos para o tratamento de câncer. O objetivo é garantir que o perfil dos participantes dos estudos represente de maneira mais próxima os pacientes do mundo real.
Uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada entre o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Sandoz e Bionovis vai permitir a transferência de tecnologia e a incorporação do rituximabe biossimilar ao portfólio do Instituto.
Estudo com mais de 6 mil mulheres com 63 anos ou mais demonstrou que nessa população a atividade física moderada a vigorosa reduz em 34% o risco de certos tipos de câncer em comparação com aquelas menos ativas. Os resultados foram publicados dia 05 de março no British Journal of Cancer. "Cada vez mais, a medicina baseada em evidência mostra que a atividade física deve fazer parte do nosso arsenal de tratamentos e prevenção ao câncer", observa o oncologista Raphael Brandão (foto), Diretor Executo de Oncologia do UnitedHealth Group Brazil.
Pesquisadores chineses reportaram no Journal of Thoracic Oncology (JTO) dois casos de pacientes submetidos recentemente a lobectomia para adenocarcinoma pulmonar nos quais foi identificada pneumonia por COVID-19 no momento da cirurgia. “Esses dois casos fornecem, oportunidades importantes para o estudo do COVID-19”, analisam.
Estudo de Fase II do CALGB (Alliance) que explorou o uso de letrozol pré-operatório durante 6 meses em pacientes com carcinoma ductal in situ (CDIS) mostrou que a estratégia pode ser interessante para alguns pacientes. “Ainda hoje continuamos em dúvidas se todos os carcinomas in situ devem ser operados e que critérios seguir para a conduta conservadora. Este é o primeiro estudo a avaliar a hormonioterapia neoadjuvante neste grupo de pacientes”, observa o mastologista André Mattar (foto), responsável pelo Núcleo de Oncologia Clínica do Hospital Pérola Byington, em São Paulo. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Oncology.
Helder Picarelli (foto), neurocirurgião do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), é primeiro autor de estudo que avalia a sobrevida, morbidade, causas de morte, fatores prognósticos e o impacto da radioterapia em pacientes com metástases cerebrais tratados por ressecção neurocirúrgica. O trabalho foi publicado no Journal of Neurological Surgery.