Associação de HER2DX com pCR e sobrevida no câncer de mama HER2+ e prevalência de câncer de mama em cirurgiãs ortopédicas
Estudo publicado no Annals of Oncology avalia a associação dos escores do teste genômico HER2DX com a resposta patológica completa (pCR) de acordo com o status do receptor hormonal e vários regimes de tratamento e com o resultado de sobrevida de acordo com o status do pCR no câncer de mama HER2-positivo em estágio inicial. Os resultados estão no PODCAST ONCONEWS, em edição que também discute os resultados de trabalho publicado no Journal of the American Association of Orthopedic Surgeons (JAAOS: Global Research and Reviews) que fornece uma atualização da prevalência de câncer de mama e outros tipos de câncer entre cirurgiãs ortopédicas. Ouça, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes.
A maior qualidade do cirurgião (determinada por métricas de resultados intermediários) está associada a uma melhor sobrevida global em pacientes submetidos à ressecção curativa para câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP). Os resultados do estudo de Ray e colegas publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) demonstrou que a adoção de métricas de qualidade pelos cirurgiões e o direcionamento associado de processos para melhoria podem reduzir a disparidade nos resultados. "O estudo apresenta várias limitações e poucas informações úteis para nossa rotina em 2023", avalia o cirurgião torácico Riad Younes (foto).
Estudo de pesquisadores japoneses e sul-coreanos demonstrou que o tratamento neoadjuvante com imatinibe é uma opção eficaz para GISTs gástricos de 10 cm ou mais. Os resultados de longo prazo foram publicados na Gastric Cancer, com a recomendação de que o tratamento pós-operatório com imatinibe deve ser mantido mesmo após a ressecção R0 para minimizar a recorrência. "O estudo dá embasamento a uma prática já adotada, que é o uso de imatinibe neoadjuvante em pacientes com GIST gástrico onde há risco de cirurgia R1 ou necessidade de cirurgia maiores com morbidade aumentada", afirma o oncologista Gabriel Prolla (foto).
Enfortumabe vedotina (EV) e pembrolizumabe (Pembro) individualmente mostraram benefício de sobrevida no câncer urotelial no cenário de segunda linha na doença localmente avançada ou metastática (la/mUC) + la/mUC. Análise de O`Donnell et al. publicada online 27 de junho no Journal of Clinical Oncology (JCO) mostra resultados do ensaio que avalia EV mais Pembro (EV + Pembro) na primeira linha de tratamento de pacientes com la/mUC.
As mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) não correm maior risco de câncer de ovário do que aquelas sem a condição hormonal comum, mas aquelas com SOP que passaram pela menopausa têm duas vezes mais risco de serem diagnosticadas com câncer de ovário.
Na era da imuno-oncologia, as mudanças longitudinais na resposta inflamatória sistêmica, medidas pela proteína C-reativa e pela albumina no escore prognóstico de Glasgow modificado (mGPS), podem prever respostas e desfechos em pacientes com carcinoma de células renais metastático (mRCC)?
A superexpressão de VEGFR2 foi independentemente associada com maior sobrevida global e maior sobrevida livre de progressão em pacientes com mesotelioma pleural, como relatam Levallet et al.1 em artigo publicado online no Lung Cancer Journal. Os dados devem estimular novas análises prospectivas sobre o papel desse biomarcador na estratificação de risco do mesotelioma pleural. O oncologista Vladmir Cordeiro de Lima (foto) analisa os resultados.
O estudo de fase 2 FIRE-4.5 (AIO KRK0116) demonstra que, quando um regime de quimioterapia tripla está sendo usado no tratamento do câncer colorretal metastático em pacientes com mutação BRAFV600E, bevacizumabe confere resultado clínico superior quando comparado ao cetuximabe e, portanto, deve ser o agente biológico de escolha. Os resultados foram reportados online por Stintzing et al. no Journal of Clinical Oncology (JCO). A oncologista Anelisa Coutinho (foto) comenta os resultados.
Um teste molecular como método de rastreamento para a detecção do papilomavírus humano (HPV) demonstrou sua viabilidade e aceitação como programa de saúde pública na África subsaariana, região com uma das maiores taxas mundiais de mortes por câncer cervical. A análise foi relatada por Jessica Joseph e colegas em artigo no BMJ open. Luisa Lina Villa (foto), pesquisadora do ICESP e docente da Faculdade de Medicina da USP, comenta os resultados.
Uma possível relação entre meningioma e câncer de mama foi sugerida há 70 anos. No entanto, até o momento, nenhuma evidência conclusiva está disponível sobre este tópico. Agora, revisão sistemática e meta-análise de 51 estudos (2.238 pacientes) publicada no JAMA Network Open demonstrou que mulheres com diagnóstico de meningioma apresentavam risco significativamente maior de câncer de mama em comparação com a população em geral.
A análise do DNA tumoral circulante pode estratificar o risco de câncer em pacientes sintomáticos. É o que sugerem resultados de estudo observacional realizado no Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Inglaterra e País de Gales, indicando que nesta primeira avaliação prospectiva em larga escala um teste de diagnóstico precoce multicâncer baseado em metilação (MCED) demonstrou viabilidade para auxiliar os médicos nas decisões sobre urgência e rota de encaminhamento da atenção primária.