Expressão HER2-low em tumores sólidos avançados ou metastáticos
Estudo publicado no Annals of Oncology avaliou a expressão HER2-low em uma grande coorte de pacientes com vários tipos de tumores sólidos submetidos a testes de HER2 para terapia personalizada contra o câncer. “Em breve a baixa expressão da oncoproteína HER2 poderá se tornar um marcador agnóstico para tratamento do câncer”, avalia Cristovam Scapulatempo-Neto (foto), Diretor médico de Patologia e genética do laboratório GeneOne/DASA.
Estudo multicêntrico liderado por pesquisadores do A.C.Camargo Cancer Center investigou o microambiente imunológico dos adenocarcinomas ductais pancreáticos (PDACs), explorando a relevância da compartimentalização dos linfócitos T e B em estruturas linfoides terciárias (TLSs) para a geração de imunidade antitumoral no local acometido pelo tumor. O pesquisador Tiago Medina (foto) é o autor correspondente e líder do trabalho publicado no periódico Gut.
A metformina tem sido associada a menor risco de câncer em pesquisas epidemiológicas e pré-clínicas, mas análise do ensaio MA.32 do Canadian Cancer Trials Group mostrou que metformina adjuvante não afetou o risco de novo câncer de mama contralateral, qualquer câncer invasivo, câncer fora da mama, câncer associado à obesidade ou ao tabaco.
Estudo que aproveitou dados clinicopatológicos e lâminas histológicas de uma grande série de casos de câncer endometrial (GOG-210) buscou avaliar se tumores mistos de células claras/endometrioide e de células claras/seroso diferem do carcinoma de células claras puro quanto ao padrão inicial de disseminação e na sobrevida do paciente. José Carlos Sadalla (foto) analisa os resultados.
Estudo publicado online na Pancreatology destacou a incidência do câncer de pâncreas e a mortalidade pela doença em 36 países europeus e suas correlações com indicadores de cuidados de saúde. Os resultados mostram que o acesso à saúde e a prestação de cuidados de alta qualidade são determinantes na incidência e, mais ainda, na mortalidade por câncer pancreático.
O splicing alternativo, um processo através do qual diferentes transcrições são produzidas a partir do mesmo gene, está implicado em vários tipos de câncer. Li et al. descobriram que o splicing alternativo causou a formação de estruturas associadas a metástases chamadas invadopódios em células de câncer colorretal (CRC). Os resultados estão na Science Signaling e abrem caminho potencial para um alvo terapêutico e um biomarcador preditivo para CRC metastático.
Estudo publicado no British Journal of Cancer mostrou que o teste Dxcover® teve sensibilidade e foi eficaz para detectar 8 dos mais incidentes tipos de câncer, a partir de um exame de sangue rápido e de baixo custo. “É um trabalho extremamente promissor no campo de biópsia líquida para diagnóstico de câncer”, analisa Dirce Maria Carraro (foto), pesquisadora principal do grupo de Genômica e Biologia Molecular do A.C.Camargo Cancer Center.
O exercício aeróbico regular e intenso pode reduzir o risco de câncer colorretal em pacientes com Síndrome de Lynch, melhorando a capacidade do sistema imunológico de detectar e remover células potencialmente prejudiciais. Os resultados foram publicados na Clinical Cancer Research e mostram, pela primeira vez, efeitos biológicos da atividade física no sistema imunológico nessa população com alto risco de câncer.
Publicado em acesso aberto no Lancet Gastroenterology & Hepatology, o ensaio randomizado de Fase 3 Neo-AEGIS comparou a terapia trimodal (radioterapia pré-operatória com carboplatina mais paclitaxel [regime CROSS]) com regimes de quimioterapia perioperatória MAGIC modificado (epirrubicina + cisplatina ou oxaliplatina + fluorouracil ou capecitabina) antes de 2018; e FLOT (fluorouracil, leucovorina, oxaliplatina e docetaxel - após 2018) em pacientes com adenocarcinoma do esôfago e da junção esofagogástrica. “O fato de os dois braços do estudo terem utilizado regimes que hoje são considerados subótimos limita a validade de suas conclusões e faz com que seus resultados não levem a uma mudança de conduta”, avalia o oncologista Duilio Rocha Filho (foto).
Quais pacientes com rabdomiossarcoma (RMS) precisam de radioterapia? Estudo publicado no JCO ajuda a orientar os médicos quanto às indicações de radioterapia e doses apropriadas de radiação em pacientes com RMS localizado.
O uso de abemaciclibe, neratinibe ou CC-115 melhora a sobrevida no glioblastoma recém-diagnosticado? Estudo de Rahman et al. baseado na randomização adaptativa mostrou que abemaciclibe e neratinibe foram associados a melhor sobrevida livre de progressão, mas não a ganho de sobrevida global.