Fatores de risco para linfedema e câncer de mama em sobreviventes
Estudo publicado na Nature Medicine investigou a associação do uso de antraciclinas e aumento do risco de tumores de mama em mulheres sobreviventes de câncer infantil. Os resultados estão no PODCAST ONCONEWS, em edição que também destaca trabalho publicado na Clinical Breast Cancer que avalia a associação entre infecção do sítio cirúrgico e o risco de linfedema relacionado ao câncer de mama no longo prazo. Ouça, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes.
Editorial de Mosele et al. no Annals of Oncology destaca o crescente interesse pelos chamados ADCs, os conjugados de anticorpos e medicamentos, que inovam ao explorar uma nova abordagem no tratamento do câncer. “Teoricamente, os ADCs funcionam como sistemas de administração de medicamentos, administrando altas doses de agentes citotóxicos dentro das células cancerígenas, aumentando assim a morte dessas células e poupando os tecidos normais”, descrevem os autores.
Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer (INCA) desenvolveram um protocolo que pode baratear os custos de produção para expandir os estudos com células CAR-T e permitir sua implantação no Sistema Único de Saúde (SUS). Depois dos bons resultados pré-clínicos já publicados1, Martin Bonamino (foto) e colegas se preparam para entregar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM), com a previsão de receber sinal verde para os estudos clínicos com CAR-T cells no INCA já no próximo ano. “É um esforço que pode assegurar acesso a uma tecnologia que está na fronteira do tratamento do câncer”, diz Martín.
A combinação do anti-PD-L1 durvalumabe com novos agentes imunoterápicos no cenário neoadjvante em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas ressecável mostrou resultados superiores em comparação com durvalumabe neoadjuvante como agende único. Os resultados são do estudo NeoCOAST, publicados na Cancer Discovery.
Primeira avaliação do câncer de tireoide em pequenas áreas do Estado de São Paulo mostrou um gradiente claro e gradual da incidência de câncer de tireoide conforme o status socioeconômico na cidade de São Paulo. Os resultados são de estudo publicado no Endocrine Practice, periódico na Associação Americana de Endocrinologia Clínica. O pesquisador Adeylson Guimarães Ribeiro (foto) é o primeiro autor do trabalho.
Fernanda Hayashida Yoshimoto (foto), residente de Radioterapia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, é primeira autora de estudo que avaliou a possível interação entre radioterapia e inibidores de ciclinas (CDK) no cenário adjuvante em pacientes com câncer de mama inicial RH-positivo/HER2-negativo, investigando a toxicidade e o sequenciamento do tratamento. Os resultados foram publicados no periódico Current Oncology Reports, em artigo que tem o radio-oncologista Samir Hanna como autor sênior.
As diferenças no contorno da radioterapia mamária após a cirurgia conservadora da mama influenciam a probabilidade estimada de complicações nos tecidos normais. Estudo de Jaikuna et al. publicado no The Breast apresenta o impacto da variação do contorno na predição de fibrose, em uma contribuição fundamental para modelos de risco. O radio-oncologista Gustavo Nader Marta (foto) analisa os resultados.
A melhoria nutricional pré-operatória e a manutenção nutricional pós-operatória são importantes para o melhor prognóstico de pacientes com câncer gástrico superior e câncer de junção esofagogástrica, como demonstra estudo de Kakiuchi et al. na Surgical Oncology. A nutróloga Vânia Assaly (foto) comenta os resultados.
A Food and Drug Administration (FDA) aprova cerca de dois terços dos novos medicamentos contra o câncer com base em ensaios clínicos que usam desfechos substitutos, como valores laboratoriais ou resultados radiográficos, ao invés de desfechos de sobrevida. É o que afirma artigo de opinião de Gyawali et al. publicado na New England Journal of Medicine (NEJM), que discute o programa de aprovação acelerada da FDA para medicamentos contra o câncer.
Análise multiômica abrangente que considerou 448 amostras de 190 pacientes com câncer urotelial ampliou a compreensão das características moleculares do carcinoma urotelial papilar e do carcinoma urotelial in situ, abrindo caminho para potenciais abordagens terapêuticas de medicina personalizada. Os resultados estão na Nature Communications.